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A atriz e cantora britânica, Naomi Scott, está prestes a chegar nas nossas telas como Princesa Jasmine no remake em Live Action de Aladdin da Disney. Uma apaixonada apoiadora da Compassion por mais de sete anos, nós nos encontramos com Naomi para escutar, em suas próprias palavras, o porquê de sua determinação para defender a voz de garotas ao redor do mundo.

Naomi, você recentemente viajou para Ruanda para ver os projetos da Compassion Child Survival como parte do seu recurso da Different Path. Agora que está de volta ao lar, poderia compartilhar algumas reflexões da sua viagem com a gente?

Ruanda é um país incrível. As comunidades que eu visitei como parte do recurso Different Path eram surpreendentes e as pessoas que conheci eram tão resilientes. Eu vi por mim mesma como as pessoas se juntaram. Esse era o tema entre as linhas da viagem – a linguagem universal de mulheres se juntando, se ajudando e se empoderando.

Mães são a fonte da vida, então eu vi como começar a educar as mulheres e ajudar as mulheres nesse estágio da vida tem um efeito tão positivo em muitos aspectos diferentes incluindo pobreza e crescimento econômico.

Para mim, eu amo que num contexto de um projeto da Compassion, que é sempre conectado a uma igreja local e enraizado numa comunidade, as gestantes recebem a instrução e ajuda para garantir uma vida mais saudável para a sua família. Isso tem um incrível impacto nas gerações futuras.

Você também visitou a Etiópia com amigos da igreja de seus pais em Essex. Poderia nos contar um pouco sobre ver nosso Programa de Apadrinhamento de Crianças em ação e conhecer uma das suas três crianças afilhadas?

Quando eu visitei o projeto Compassion eu vi que dar esperança às crianças é o coração e a cultura da Compassion.

Eu lembro que fomos à sede e vimos como as cartas dos padrinhos são classificadas. Nós aprendemos muito sobre como as crianças são incrivelmente protegidas através do programa de apadrinhamento. Conhecemos um cara chamado Tsehaywota que é o Diretor Nacional da Compassion na Etiópia. Ele é um homem extraordinariamente humilde. Fui atingida por todos os funcionários serem tão receptivos, tão alegres e entusiasmados com o que estão fazendo. O amor pelas crianças realmente corre por toda a organização.

Eu vi o impacto que a Compassion tem na vida de uma criança. Que quando você apadrinha uma criança, você providencia cuidados médicos, cuida de seu bem-estar emocional e social e garante a chance para uma boa educação. É muito holístico o que é algo que eu realmente amo. Por fim, está mostrando o amor de Deus e mostrando a graça de Deus.

Nós amamos sua paixão por empoderar mulheres e garotas pelo globo. Por que você acha queria importante para as meninas que tenham fortes papéis como modelos?

Para mim, é tudo sobre insinuar valor e esperança. Eu acho que quando nos sentimos valorizados nós começamos a sonhar, é onde começa. É tão importante trazer jovens moças ao entendimento de que elas têm uma voz, elas têm algo a oferecer.

As mulheres que eu conheci em Ruanda, mulheres como Ernestine e Eugenia, eram tão inspiradores! Elas pegavam nada e transformavam em algo.

Com os projetos Child Survival, eu vi o impacto quando as mulheres começam ousando pensar, ousando sonhar.
Quando elas se juntaram você podia ver que elas se sentiram amadas. Você podia ver que a Compassion está ajudando as mulheres a entender que elas têm mais a oferecer, engrandecendo-as e dando a elas mais oportunidades.

Estamos tão ansiosos para o seu papel como Jasmine no novo filme da Disney em Live Action de Aladdin. Poderia nos contar um pouco sobre o papel?

Eu sempre tentei ser muito pensativa sobre os papéis que consegui.

Quando a oportunidade apareceu para o remake de Aladdin, eu estava muito consciente de que a Jasmine era a minha princesa da infância. Então sim, eu quis conectar-me a ela nesse nível, nas eu também queria levar o papel além.

É 2019 e eu amo o que a Disney está fazendo com as suas heroínas. Consigo me lembrar de sentar com um dos produtores e perguntar sobre a visão deles para a personagem e realmente pareceu que estavam os na mesma página.

Nós falamos essas palavras como ‘forte’ – que é uma palavra recorrente no momento – nós queríamos ‘mulheres fortes’. Mas para mim, é também sobre contar a história de uma mulher. Ter uma narrativa feminina, qualquer que seja ela.

Eu amo que o que nós imaginamos para a Jasmine foi sim, todas essas coisas que amamos sobre a versão animada do filme. Mas também, que queríamos retratar que ela está verdadeiramente lutando pela escolha, libertação e liberdade de seu povo. [O diretor] Guy Ritchie foi campeão nisso. A Jasmine quer conduzir seu povo! Ela pode ver que o Jafar é um velhote desonesto! Seu objetivo no início do filme é ‘como eu posso me conectar às pessoas de forma que eu posso liderá-las?’

No filme do Aladdin nós temos essa incrível música nova chamada ‘Speechless’. A essência música é sobre encontrar a sua voz. Que coisa atual! Existem tantas pessoas no nosso mundo que foram silenciadas, caladas, negligenciadas. Eu sei que é uma música em um filme da Disney – e os problemas que nós vemos e os problemas que a Compassion lida são duas coisas diferentes – de qualquer forma, para mim, elas continuam conectadas num caminho. Eu sou tão apaixonada por dar uma voz às pessoas.

Aladdin é uma história muito amada – foi divertido de fazer? Poderia nos contar sobre alguma história engraçada que você tem no tempo em que estava gravando o live action de Aladdin com o elenco?

Isso pode soar uma coisa boba, mas no trailer de Aladdin eu desço uma íngreme escadaria e eu estou com esse figirino louco, eu estava calçando salto alto e eu tinha um vestido com uma cauda de 10 pés! Então estavam os gravando eu descendo as escadas e as portas se abriram e o time disse ‘Nay, você acha que conseguiria não olhar para baixo?’. E quer saber? Esse foi um daqueles momentos em que você se sente brincando, ‘oo claro, por que você não tenta botar esse vestido, calçar esses sapatos e descer as escadas olhando pra frente!’.

Mas eu sou uma pessoa muito competitiva e eu disse, tudo bem, eu tenho que fazer isso! Eu fiz e fiquei super orgulhosa. Eu desci as escadas sem olhar para os meus pés nenhuma vez! Que com todas as acrobacias que o Mena Massoud [Aladdin] fez, todas as coisas que o Will Smith [Gênio] fez, eu garanto a você que nenhum dos dois teria capacidade de fazer isso!

Você também está estrelando em As Panteras que chega aos cinemas no final do outono. Como foi trabalhar com a diretora Elizabeth Banks e a equipe?

Ter Elizabeth Banks no leme de As Panteras foi incrível. Que esperta, incrivelmente talentosa e multi-facetada mulher. Por ela ser uma atriz, ela quis que nós fizéssemos as nossas próprias escolhas. O que era um pouco assustador às vezes mas foi brilhante!

Ela foi fantástica. Mesmo coisas tão pequenas como o fato de Kristen Stewart, Ella Balinska [as outras Panteras] e eu termos alturas tão diferentes! Teve também uma pressão para que o elenco fosse igual então foi tão revigorante quando Elizabeth disse, ‘eu não ligo que vocês têm diferentes alturas, vocês são pessoas diferentes’.

Você tem algum outro papel favorito para encontrar? Você teve uma carreira tão variada de Lemonade Mouth para Terra Nova e depois indo interpretar a Power Ranger rosa, Kimberly. Como foi fazer parte dos Power Rangers?

Meu papel em Power Rangers foi realmente interessante para mim porque foi incrivelmente físico. E novamente os figurinos foram um desafio! Eu e a minha parceira Ranger Becky Gomes literalmente nos sentimos como os Teletubbies naquelas roupas! Não era só látex, tinha o peso das camadas então parecia mesmo uma armadura. Você não conseguia nem andar então nós tínhamos que gingar!

Poderia compartilhar um pouco sobre como a sua fé Cristã moldou você e a sua carreira? Por que Isso é tão importante para você e seu marido Jordan Spence?

Meu esposo e eu estávamos na verdade falando sobre isso ontem. Algumas vezes nos perguntam, ‘Como vocês equilibram sua fé com o que vocês fazem?’ Mas para mim, eu não sei como eu viveria sem minha fé.

Aquela paz que você sabe que você é amado e valorizado é algo que me mantém incrivelmente fundamentada, incrivelmente focada. Honestamente, eu não vejo isso como algo separado, isso adiciona. Minha fé é só uma parte do que eu sou e do que eu faço.

A vida é incrivelmente empolgante no momento, tem muita coisa acontecendo. Nós só pensamos uau. Graça de Deus. Mas não importa o que aconteça, não importa o que alguém diz sobre mim no Twitter, seja o que for que o futuro guarda, saber que isso não me define é incrível. Saber que isso não expressa a minha identidade em nenhum tom ou forma (apesar de ser mais fácil falar do que fazer). Isso vai ser a coisa que me mantém indo. Mantendo o principal, o principal de tudo.

Muitas pessoas te conhecem como Naomi Scott a atriz, mas você também é uma incrível e talentosa musicista. Conte-nos sobre sua música e o que alimenta a sua criatividade?

A música sempre foi o meu primeiro amor. É parte de quem eu sou. Então aconteceu de que tinham outras coisas criativas e canais e a atuação veio como a vanguarda de hora em hora. Mas em termos de todos os diferentes aspectos de mim, eu os vejo como um. Eu sou uma artista e eu amo criar coisas.

Estou muito ansiosa por conseguir uma música nova saindo esse ano. Mesmo na indústria musical têm certas armadilhas que você pode cair em termos de ter que fazer algo de uma certa maneira, buscando as correntes, buscando as visualizações. Você sabe, quando Jordan e eu discutimos coisas como essa nós dizemos, ‘vamos simplesmente fazer o trabalho que amamos.’

Nós frequentemente tentamos conhecer nossos apoiadores em 1 minuto! Poderia nos contar o que você esteve recentemente…

Lendo? Eu acabei de ler esse livro chamado ‘Just Mercy’ do Bryan Stevenson. É uma incrível, incrível história. Você deveria ler!

Assistindo? Eu sou sempre muito inspirada por filmes como A Ilha dos Cachorros, Grand Budapest Hotel e Moonrise Kingdom do Wes Anderson.

Escutando? Estou obcecada em Koffee, o novo álbum da Ariana Grande, Solange.

Vestindo? Eu tenho essa jaqueta que eu absolutamente vesti demais! É uma jaqueta bomber e é a minha coisa favorita do mundo. Jordan comprou para mim de aniversário.

Grata por? Eu tenho a melhor equipe e a melhor família ao meu redor.

Rezando por? Estamos rezando que aproveitemos esse momento a seguir e que sempre mantenhamos o principal como o principal.


Fonte: Compassion UK
Tradução & Adaptação: Equipe Naomi Scott Brasil


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É o aniversário da Naomi Scott, mas você não saberia disso na atmosfera de seu quarto no Mark Hotel na tarde da segunda-feira. “Eu sei, loucura, né?” ela disse quando a desejei um feliz 26º ano. Num aniversário comum, a nova garota da capa da W estaria “simplesmente relaxando, saindo com a família e amigos,” ela explicou; provavelmente teria “comida envolvida em algum momento”. No seu aniversário mais memorável, quando fez 21, seu marido, o jogador de futebol Jordan Spence, a pediu em casamento. Esse ano, entretanto, ela está celebrando com uma grande, grande festa – a maior, pelo menos no que diz respeito à moda: o Met Gala. Esse era para ser o seu primeiro, e ela foi participando como uma convidada do designer da Burberry, Ricardo Tisci, que construiu para ela uma roupa customizada.

(Spence, enquanto isso, planejava assistir a algum jogo de basquete no bar do hotel antes de encontrá-la mais tarde em uma das pós-festas do Met. Pareceu uma boa, eu falei para ele.)

Então ao invés de balões,  sacolas e bolo de aniversário, o quarto de Scott estava cheio de paletas de sombra, cabides de vestidos, e uma frota inteira de ferramentas para o penteado. Um pelotão de estilistas, incluindo o estilista pessoal dela, Zadrian Smith, montaram suas bases de guerra pelo quarto. Sua prima, Tiffany Pope, atuou como fiscal do tráfego durante todo o processo de preparação, orquestrando quem entrava, quem saía, para onde ia. (Mais cedo, como foi visto nos stories do Instagram da Scott, Pope também pregou balões roxos pela suíte.) De um lado do quarto, na frente de um espelho de comprimento total, Scott sentou, uma toalha a envolvendo, enquanto uma maquiadora e um cabelereiro limpavam seus olhos e prendiam seus últimos fios de cabelo.
Sua roupa – espartilhos pretos de seda-cetim e calças pretas “grain de poudre” que combinavam com uma cota de malha sobre o vestido composta de cristais, painéis de PVC, e ligamentos prateados com um tufo de penas de marabu flutuando das costas – esparramadas na cama.

Scott recebeu os primeiros esboços de sua roupa da Burberry há um mês: era muito parecido com o resultado final, mas as penas foram uma adição posterior. “Sabe quando tem aquela única coisa que amarra tudo junto ou explode o visual?” ela perguntou. “Para nós, era isso.” Talvez não as “três mil penas” que Susan Sontag descreveu em seu ensaio inicial “Notes On Camp’,” que informou ser o tema da Met esse ano, mas com ação crítica de penas mesmo assim. O tema desse ano provou-se árduo, em grande parte as formas mais puras de camp não estão “tentando” ser um camp totalmente. “O Camp Puro é sempre natural,” Sontag escreveu no “Notes On ‘Camp.’ ” “O camp que sabe em si ser um camp é normalmente menos satisfatório.” Tem que ser exagerado, sério, artificial, lúdico, tudo ao redor de “muito”. Mas no térreo do lobby do hotel, lá estava Janelle Monáe com uma torre de chapéus; Elle Fanning em um conjunto “Vale das Bonecas” psicótico rosa-pêssego; e o vencedor da “RuPaul Drag Race” Violet Chacki com uma comboio em forma de luva. Alguns participantes fizeram seu dever de casa.

Quando ela escutou “camp,” Scott imaginou vestidos de baile; ela ficou aliviada ao descobrir que a proposta de Tisci era algo mais andrógeno, sobrepondo a feminilidade tradicional (uma silhueta cheia de jóias agitadas) à masculinidade tradicional (calças de smoking). “Eu fiquei tipo, ‘Oh, na verdade, isso é meio maneiro, fazer algo inesperado,” ela falou. O inesperado, para Scott, é o ponto crucial do camp: “É aquilo que talvez não seja considerado apropriado,” ela diz, citando a revolução sexual dos anos de 1920 – uma clara referência de seu visual – quando mulheres começam a “brincar um pouquinho mais com o gênero.”

Possivelmente totalmente no camp, Tisci pegou a estética da Burberry e levou ao extremo. “É essa visão consistente, é só uma versão elevada disso,” ela disse. O mesmo vai para a sua ícone de camp Kate Bush (“me corrija se nós não a acharmos camp,” Scott acrescentou como um aviso legal), cujo vídeo “Wuthering Heighs” aparece sério em suas intenções, ainda ultrajante, exagerado em sua aparência e som.

Naomi Scott conheceu Tisci, que assumiu a Burberry há pouco mais de um ano e fez sua estréia na coleção de primavera de 2019, durante um ajuste para o visual; como ela conta, eles se deram bem imediatamente. “Obviamente eu o admiro e acho que ele é incrível e um gênio e ele ama e celebra as mulheres, mas de um jeito muito legal e puro,” ela disse. “Nós funcionamos juntos.” (Tisci, por sua vez, se referiu à sua convidada da Met como “uma verdadeira estrela brilhante em todos os sentidos” e um “belo espírito” em um e-mail.)

Como parte do clã da Burberry, Scott sentaria com as modelos Fran Summers, Irina Shayk e Mariacarla Boscono, e os atores Alexander Skarsgard e Ezra Miller (cuja roupa fará você se sentir tonto mas que certamente também fez o dever de casa) na festa – mas o que ela estava realmente procurando, disse ela, era sua iminente reunião com suas co-estrelas em As Panteras, Kristen Stewart, que estaria sem dúvidas vestindo Chanel, e Ella Balinska, que chegou com Tory Burch. O filme delas é o terceiro de uma série de remakes blockbusters, seguindo o o Power Rangers de 2017 e o live-action de Aladdin, nos cinemas no final do mês, que coloca Scott caminhando em papéis queridos. (Pergunta importante: o Will Smith azul entra como camp?)

Para Scott, fazer As Panteras foi especialmente impactante. “Você não consegue passar por uma experiência como essa – gravar um filme que é literalmente sobre empoderar outras mulheres – e não se apaixonar por suas colegas de elenco,” ela disse. “Teria algo errado.” No set, a diretora Elizabeth Banks nutriu um senso de camaradagem, enfatizando e celebrando as diferenças entre suas atrizes. Elas mantiveram contato por grupo de mensagem, naturalmente, e a festa soou como uma “reunião das garotas, mas de um jeito muito louco,” Scott adicionou. “Tipo, ‘Reunião das Garotas – vejo vocês no Met Gala!” E no seu aniversário, nada menos.

Além de As Panteras, com estréia em setembro, Scott – que é também uma cantora além de ser uma atriz; ela veio de filmes musicais e ainda consegue vender nos cinemas de Londres – ela disse que não sabe ao certo o que vem em seguida. “Uma pausa, eu espero,” ela disse com uma gargalhada. Por hora, ela está somente deleitando-se em quão confiante ela está para seus projetos atuais: “Você coloca algo ali; você não tem o completo controle daquilo,” ela diz. “É a melhor coisa. É tudo pelo que você pode pedir.”

 

Fonte: W Magazine
Tradução & Adaptação: Equipe Naomi Scott Brasil


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“Eu acho que a Jasmine representa muitas e muitas garotas na infância,” conta a estrela Naomi Scott de Aladdin à Teasers. “E eu não carrego isso levemente. Sinto-me tão honrada, e tão animada… ela era a minha princesa.” A mulher de 25 anos de descendência britânica e indiana apareceu anteriormente em Power Rangers, e será vista em As Panteras de Elizabeth Banks.
 
TOTAL FILM: Você era fã da animação de Aladdin?
NAOMI SCOTT: Eu simplesmente amava o original. Era também o filme favorito do meu irmão mais velho, então era literalmente o nosso ponto em comum. Nós sempre brincamos de Aladdin. Eu nunca consegui ser a Jasmine. Eu era o Abu. Eu sempre quis ser a Jasmine. Eu, garotinha, era tipo, ‘Ah, eu sou essa.’ Eu acho isso bastante simplista mas também muito poderoso. Eu sentia que essa era a minha princesa.
TOTAL FILM: Você sentiu que esse filme foi uma grande chance em termos de representação?
NAOMI SCOTT: Ai meu Deus, 100 por cento. E eu penso, também, em nunca subestimar o poder de olhar alguém e ficar tipo, ‘Oh, Ok. Ela fez isso. Eu posso fazer isso.’ Pantera Negra é um grande exemplo. São as crianças só ‘Eu posso ser esse aqui.’ E tem algo tão espacial nisso.
 
TF: Você produz suas próprias músicas assim como atua. Você estava procurando por um papel musical?
NS: Não, de jeito nenhum. Na verdade, provavelmente não, porque minha música é tão diferente de qualquer tipo de musical. Eu tenho sido uma artista independente durante uns cinco anos. Eu fiz alguns pequenos EPs que significam que eu estou apta para experimentar sem ter a pretensão de ser colocada em uma gigantesca plataforma.
 
TF: O que podemos esperar do reboot de As Panteras?
NS: As Panteras é uma continuação do que já vimos antes. A agência é agora internacional. Elizabeth Banks interpreta Bosley, que é uma ex-pantera. Mas no fim das contas, a Liz quis um filme sobre mulheres no trabalho. É sobre mulheres sendo ativas, e conduzindo a narrativa. É também muito divertido.
Confira as Scans da revista em nossa galeria:

Fonte: Total Film
Tradução & Adaptação: Equipe Naomi Scott Brasil


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Esse mês, Naomi Scott estará fazendo sua maior estréia até então nas telonas, renovando um clássico esteriótipo, a Princesa da Disney, no remake em live-action de Aladdin do Guy Ritchie. A estrela nascente fala com Azza Arif sobre aterrissar nesse papel que define sua carreira, como ela lida com as “decepções de Hollywood”, e como ela traz uma nova força à personagem da Jasmine garantindo que ela a tenha interpretado como a forte e confiante personagem que ela merece ser.

MARIE CLAIRE: O que você deseja conquistar nos próximos 20 anos?

NAOMI SCOTT: Eu acho que é fácil almejar uma vida que seja aparentemente “bem sucedida”. Mas mais importante para mim é viver uma vida de significado. Eu acho que a cada passo do caminho eu gosto de me verificar, por que estou fazendo o que eu faço? É tão fácil cair no redemoinho de “construir seu império”, que uma vez que você chega lá, você é o único a estar nele. Então a resposta é, eu não sei, mas espero que seja significante.

MARIE CLAIRE: Conte-nos sobre o tempo que você recebeu a ligação em que conseguiu o papel da Princesa Jasmine.

NAOMI SCOTT: Bom, nós sabemos que receberemos a ligação logo e apesar de eu achar que todos tínhamos bons pressentimentos sobre aquilo, o processo foi tão longo que receber a ligação foi como um alívio mais do que qualquer coisa! Eu estava dormindo (hashtag diferente tempo de vida) e meu marido recebeu a ligação e me acordou. Eu liguei para o meu estilista e amigo Zadrian Smith para contar a ele as novidades e ele apenas respondeu “Menina tchau” e desligou na minha cara, e me retornou 5 minutos depois!

MC: Como você se preparou mentalmente, emocionalmente e fisicamente para o papel?

NS: Eu acho que cada papel é diferente. Para Jasmine os figurinos e os cenários são o suficiente para fazer você sentir-se da realeza, você se porta diferente naqueles figurinos e em toda aquela ambientação. Eu definitivamente sou alguém que saio dos meus instintos, então muitas vezes eu gosto de simplesmente saber minhas falas, entender pelo que minha personagem está passando, o que elas querem e então ver o que acontece!

MC: O que podemos esperar do retorno de uma das maiores histórias de amor da Disney, Aladdin?

NS: Eu acho que a melhor parte é que vai dar a você muito mais do que você espera! Atinge todas as batidas nostálgicas que você quer e precisa, mas também te dá momentos que são incrivelmente poderosos e relevantes para o mundo que vivemos hoje. Não há nenhum momento maçante, você vai rir muito e o momento que a Jasmine descobre sua voz… você pode até deixar uma lágrima escapar!

MC: Conte-nos sobre sua experiência gravando Aladdin. Teve algum momento divertido/engraçado/memorável que se destacou?

NS: O momento mais memorável para mim foi gravar a música “Speechless”. Essa música é sobre a Jasmine fazendo a firme decisão de colocar-se contra a injustiça ao seu redor, mesmo que ela não vença. É uma música incrivelmente poderosa e nós a gravamos como um one shot (tomada contínua).
É uma música incrivelmente emocional e eu lembro que depois da primeira tomada eu tive que me conter de ficar muito emotiva porque eu tinha mais algumas tomadas a fazer! Eu só me lembro de meditar e conservar minha energia entre as gravações porque foi um dia muito cheio, com muitas pessoas e aqueles momentos que você precisa ter certeza que você tem um espaço calmo e tranquilo para reabastecer-se.

MC: Sua versão da Princesa Jasmine é…

NS: Uma jovem mulher que está aprendendo a usar sua voz para o bem em um ambiente que diz que ela deveria ficar em silêncio.

Confira as fotos da revista em nossa galeria:

Fonte: Marie Claire Malásia
Tradução & Adaptação: Equipe Naomi Scott Brasil