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Naomi Scott não tinha sequer nascido quando Aladdin, a animação original da Disney, chegou aos cinemas em 1992, mas pelo tempo em que foi uma garotinha, a Princesa Jasmine se tornou uma firme favorita para a futura atriz.
Esse ano, com Aladdin se tornando a última animação clássica a aproveitar uma atualização em live-action, Scott esperou que sua interpretação como princesa fosse tão excitante para os fãs contemporâneos quanto foi para ela quando mais nova.

“É importante apresentar a Jasmine como uma personagem forte, esperta e ainda mais  feminina,” diz a mulher de 26 anos. “A Jasmine luta por justiça. Ela é uma líder e uma política e é tão legal para as garotinhas assistirem a mim interpretando-a e pensando, ‘Oh, isso faz sentido. A Jasmine merece ser uma líder’.”

“Ela é a pessoa que estudou e entende seu reino e tudo o que acontece com ele. E é assim que deve ser.”

Em um tempo em que Hollywood – e maior parte da sociedade – está experimentando grandes mudanças no tratamento das mulheres, Scott estava determinada, ao lado do diretor Guy Ritchie, a refletir o espírito da época atual.
A ideia da princesa da Disney está repleta de complexas conotações em gênero e poder, mas rejeita as tradições patriarcais estabelecidas, Jasmine foi uma personagem que refletiu os ideais modernos mesmo no início dos anos 90.

“Quando Guy Ritchie e eu discutíamos sobre a personagem, nos queríamos encontrar uma forma de traduzir essa personagem para o presente,” ela diz. “Eu quis apresentá-la de uma forma que continuasse em comunhão com a história original mas também acrescentar algo fresco, novo e moderno.”

Foi nessa veia que Scott decidiu basear sua performance da Jasmine menos nas grandes estrelas de musicais do passado e mais nas experiências de mulheres ao redor do mundo que têm contado suas histórias através da conduta do #MeToo ou #TimesUp (“#acabouotempo”).

“Minha inspiração, as ferramentas e a energia para interpretá-la vieram da ideia de que têm tantas histórias de mulheres que eu conheço e que ouvi, histórias de força e resiliência de sobre mulheres que se expressaram e foram desligadas”.

“Eu me conectei muito a isso e me inspirei pela sua história. E eu epero que a sua história e o filme ressoem com jovens meninas por todo o globo. É também o tipo de história  que tem muito haver com manter o espírito temporal e eu espero que isso continue o impulso.”

A filha de dois pastores, com seu pai sendo um cristão missionário e sua mãe tendo originalmente vinda da Uganda, a fé de Scott tem sempre sido um fundamento durante sua vida. Em cena, isso contribui com seu famoso senso de humildade – com sua primeira mentora, a estrela pop britânica Kéllé Bryan, dizendo que Scott fica constantemente surpresa ao conseguir papéis mesmo com seus inegáveis talentos.

Longe das câmeras, entretanto, Scott é incomum dentre as várias descobertas vaidosas de Hollywood, tendo se casado com seu namorado da infância, o jogador profissional de futebol Jordan Spence, aos 21 anos após tê-lo conhecido através da igreja.

“Eu não sei como eu viveria sem a minha fé,” ela explica. “Essa paz que você sabe que é amado e valorizado é algo que me mantém incrivelmente firme, incrivelmente focada. Honestamente, eu não vejo isso como algo separado, esse adicional. Minha fé é uma parte de quem eu sou e do que eu faço.”
Tudo isso e mais contribuiu para a missão maior de Scott em Aladdin – que apesar do clima family-friendly do filme, e suas conexões a uma duradoura animação infantil, houve um lado de sua performance que exigiu verdadeira humanidade.
“Nós precisávamos estar aptos a redefinir como nós enxergamos as princesas, e ser muito sérios em termos de como nós definimos a Jasmine, como ela é, onde a sua jornada a está levando e o que ela tem para oferecer ao mundo?” 
“Eu gostei da ideia de interpretar a Jasmine como alguém a quem devemos admiração não por ser uma princesa, mas porque ela é uma líder e é muito direta em como ela aborda as coisas”.
“Eu quis que a Jasmine fosse madura, forte e empoderada – mas ao mesmo tempo, humana. Não é sobre ser perfeita, porque você também pode encontrar força na fraqueza e aprender com seus erros para melhorar a si mesmo e fazer um mundo melhor para os outros.”
Não há dúvidas de que Scott vai carregar alguns desses ideais em seu próximo projeto pós-Aladdin – o reboot de As Panteras dirigido por Elizabeth Banks, estrelando Scott ao lado de Kristen Stewart e a novata inglesa Ella Balinska. 
As demandas físicas para interpretar uma princesa da Disney comparada a uma agente secreta global podem pertencer a finais opostos do espectro, mas para Scott, o novo filme de As Panteras firmou uma das mais brilhantes estrelas nascentes de Hollywood.

Com o filme de ação, Scott encontrou o projeto perfeito para mover sua carreira adiante – dirigido e interpretado por destemidas mulheres. Ele também oferece uma plataforma para exibir as morais e éticas que a fazem uma inestimável atuante para a cinematografia moderna.

“Eu conheci a Elizabeth Banks quando trabalhamos juntas em Power Rangers três anos atrás,” ela recorda. “Ela é literalmente a pessoa perfeita para dirigir esse filme. Ela é uma das pessoas mais espertas que eu já conheci em toda a minha vida.”

“Eu também me sinto abençoada por interpretar outra poderosa mulher. Eu sou sortuda por estar recebendo essas oportunidades e eu estou ansiosa para tudo que vem a seguir.”
GRANDES MARCOS:
1993: Nasce em Hounslow, Londres
2009: Faz sua primeira aparição na série televisiva inglesa Life Bites
2011: Alcança um papel no drama musical adolescente Lemonade Mouth
2014: Casa com o jogador inglês profissional de futebol Jordan Spence
2014: Lança seu primeiro álbum, “Invisible Division”
2015: Estrela no filme Os 33, uma colaboração entre os EUA e o Chile
2017: Indicada para o Teen Choice Awards por seu papel em Power Rangers
2019: Vence o prêmio de Melhor Atriz de Filme de Ficção/Fantasia do Teen Choice Awards com o papél de Jasmine em Aladdin
Fonte: Styles
Tradução & Adaptação: Equipe Naomi Scott Brasil

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Naomi Scott tem tido muitos motivos para estar animada com 2019. Teve seu papel de destaque mundial como Princesa Jasmine no remake de Aladdin da Disney; sua primeira vez como capa da Vogue na edição de abril; e, para um fim de ano espetacular, sua carreira é também composta pelo reboot de As Panteras de Elizabeth Banks ao lado de Kristen Stewart e Ella Balinska (14 de novembro nos cinemas).

Numa chuvosa manhã no Hotel Soho em Londres, entretanto, é a primeira experiência atrás das câmeras a razão do entusiasmo infinito da mulher de 26 anos: um vídeo clipe para “Forget You” pelo musicista Nick Brewer, que ela co-dirigiu com seu marido, o jogador de futebol Jordan Spence. “Nosso lema é dizer, ‘Eu não sei!’ quando estamos perdidos,” ela diz com uma gargalhada quando eu perguntei como ela se portou estando na cadeira da direção pela primeira vez. “Imagine chegar para fazer um filme dizendo isso… Nós nunca fingimos ser experts nisso. Eu fiz muitas perguntas.”

É o tipo de modéstia triunfante pela qual Scott é conhecida na indústria, mas o resultado do vídeo de 11 minutos não parece de jeito algum com o trabalho de amadores – apesar do fato de ter sido feito inteiramente com amigos e “pessoas pelas quais nos apaixonamos por eras”, de acordo com o Spence de 29 anos. Brewer conhece o casal há anos, enquanto que o estilista mundialmente renomado de Scott, Zadrian Smith, atuou como o diretor de moda para o projeto – entrelaçando diversas nominações à história da arte graças a um fundo na pintura renascentista do século 16.

De fato, inúmeras são as surpreendentes referências pontilhadas pelo vídeo – cada qual com uma clara intenção. Sentados um ao lado do outro no sofá estofado demais, a dupla de marido e mulher estão quase que comicamente em sincronia enquanto me contavam sobre – completando as frases um do outro entre goles de chá de camomila. Peças-chave para procurar? Um subplot inspirado em Homens de Preto; um foco em laranjas que são destacadas no filme tcheca de 1966, As Pequenas Margaridas; e uma temática do Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças.

Existe alguma barreira entre a relação pessoal e criativa dos dois? Em uma palavra: não. “Estamos constantemente conversando sobre as ideias um do outro: para roteiros, para visuais, para música…” Scott diz sobre o poder da dinâmica do casal. “Colaborar um com o outro dessa maneira faz parte do nosso cotidiano.” Spence entra, “Aliás, para nós, esse tipo de trabalho criativo realmente é pessoal – e isso é o que é tão incrível no fim das contas.”

Assista ao vídeo:


Fonte: Vogue UK
Tradução & Adaptação: Equipe Naomi Scott Brasil


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De Off-White na noite da primeira premiere a Burberry e Valentino para as paradas europeias, o guarda-roupa de Naomi Scott para a press tour de Aladdin tem sido um passeio de tapete mágico alimentado por grandes marcas. Com Dior, Armani Privé e Emilio Pucci usados no México e na Jordânia, o maior estava marcado para a estréia mundial em Los Angeles em 21 de maio. O que a princesa Jasmine usaria na noite anterior da estreia do clássico da Disney em todo o mundo e fez Scott se tornar um nome familiar?

Uma foto da jovem atriz indiana-britânica de Gujarati sentada em uma caixa gigantesca, apoiada por seu estilista, Zadrian Smith, significava que o vestido seria: a) enorme e b) showstopper (viu o sorriso iluminando o rosto de Smith?) Dentro do contêiner de papelão havia um vestido rosa Brandon Maxwell que a dupla sonhava desde fevereiro.

“Depois de analisar todos os desfiles recentes de ready-to-wear e alta costura, ficou óbvio que Brandon foi o estilista que poderia nos dar um vestido que sintetizasse a princesa moderna, mantendo a Disney feliz e Naomi se sentindo confiante”, Smith diz à Vogue. “Brandon tem a precisão e o olhar de um estilista [ele era o principal colaborador de moda de Lady Gaga antes de se expandir para desenvolver sua marca epônima]. Ele pensa em como um vestido vai ficar nas fotos e como uma mulher pode posar quando ele desenha.”

A confecção de sacarina foi projetada para imitar a antiga Hollywood, mas com um “pouco de glamour e um elemento artístico para galvanizá-la”. A tradicional silhueta de baile foi complementada por um bolero de um tecido do Maxwell, que teve a ideia de cobrir a pele de Scott – um tema que Smith e Scott tiveram que explorar de perto devido às nações árabes que viajaram durante a turnê.

“Eu me aproximei do guarda-roupa da Naomi como um ensaio de revista com Aladdin como tema”, diz Smith, que começou sua carreira ajudando a Fran Burns na Vogue. “Eu olhei para a história dos contos de fadas árabes, da realeza do Oriente Médio e do mapa cultural que os liga a Aladdin.” Três dos seis looks do tapete vermelho foram feitos sob encomenda para alcançar a missão de Smith de levar essa herança e torná-la relevante para hoje. Os looks da passarela, no entanto, foram não menos “exaustivamente pensada”.

O vestido Off-White era particularmente “desafiador” porque a fiação na saia tornava a viagem tão difícil para Paris, que a equipe de Smith precisou refazê-lo com estruturas internas maleáveis. “Valeu 100%, porque deu uma reviravolta moderna para vestir uma princesa”, diz ele. O vestido Valentino para a estreia em Berlim foi decidido imediatamente após o desfile de outono/inverno de 2019, já que era o visual favorito de Scott e Smith. Scott, no entanto, insistiu em experimentar todas as outras opções do Valentino antes de voltar ao original.

O compromisso de Scott com a turnê mundial é emblemático de sua ética de trabalho. Ao escolher a estrela em ascensão para cobrir a edição de abril da Vogue, Edward Enninful disse: “Estou animado para ver como ela vai energizar toda uma geração de garotas e jovens britânicas, que vão olhar para sua história, sua religião [ela é uma cristã comprometida e casada aos 21 anos], seu estilo e ética de trabalho, e ver um tipo diferente de ingênua do tipo que Hollywood costumava se apaixonar”.

A sinopse de Smith sobre a relação de trabalho dos dois não é menos sedutora. “Ela é a cliente do sonho”, diz ele. “Quando comecei a trabalhar com Naomi, ela não sabia o que era um corte de viés de um enfeite. Agora, ela quer saber de todos os detalhes para fazer a moda funcionar para ela sem mudar quem ela é.”

O lançamento de As Panteras, no qual ela estrela ao lado de Ella Balinska e Kristen Stewart, está chegando e, sem dúvida, Smith e Scott vão embarcar no mesmo processo meticuloso de meses para o planejamento dos looks. “Trazemos o nosso A-game em todos os tapetes vermelhos, porque é uma oportunidade única na vida”, continua ele.


Fonte: VOGUE UK
Tradução & Adaptação: Equipe Naomi Scott Brasil


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Naomi Scott é uma figura em ascensão no mundo da música e do cinema, com 2 EPs já lançados e 2 grandes filmes de Hollywood sendo lançados em breve. Hoje ela lança outro novo single chamado ‘Irrelevant‘, que mostra que seu foco é forte mesmo em meio a todas essas demandas, como ela artisticamente e condenadamente coloca seu ex em seu lugar neste pop elegante.

Com uma produção eletrônica profunda e habilidosa, ‘Irrelevant’ é uma arena perfeita para Scott usar sua voz rica e melosa para flutuar friamente e transmitir uma frase simples, mas condenatória: “you’re irrelevant boy” (você é um menino irrelevante). Com seus vocais arrulhando ao fundo, e camadas adicionais de sintetizador se envolvendo em torno de nossa figura central, seu apelo e força são amplificados, tornando a mensagem ainda mais impactante. Embora o dano já seja feito pela voz imperiosa de Scott, Nick Brewer entra no final para dobrar tudo isso. “Irrelevant” é uma canção que mostra uma estrela em ascensão com força total, completamente segura de si e irradiando confiança. Se ela não estava na sua lista de espera antes, ela precisa estar agora.


Fonte: The 405
Tradução & Adaptação: Equipe Naomi Scott Brasil