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Naomi Scott, Olivia Cooke e Bel Powley são as estrelas e as produtoras executivas da série de podcast chamada Soft Voice. A história acompanha uma jovem mulher (Scott) com uma voz em sua cabeça que diz a ela o que fazer, guiando-a para seu sucesso extraordinário. Um dia, a voz desaparece — e uma nova voz assume. A série de 10 episódios foi criada pelo ator James Bloor (Barkskins).

Confira o resumo do quarto episódio de Soft Voice.

EPISÓDIO QUATRO – THE CRACK IN EVERYTHING

ALERTA DE GATILHO – AUTOMUTILAÇÃO

Lydia encarou a assistente da loja, aquela que tinha a mesma voz de Soft Voice. Lydia se pergunta se teria imaginado isso, ou foi somente uma coincidência ou, ainda, o efeito das drogas que usou na noite anterior. Mas a assistente soava exatamente como a Soft Voice. “Você está bem?”, pergunta a mulher para a Lydia que há pouco tempo estava num choro convulsivo, “Parece que acabou de ver um fantasma.” Lydia deixa escapar um comentário incompleto sobre a voz da assistente, mas quando a última pergunta “O que que tem a minha voz?”, Lydia por pouco não diz que parece com a de Soft Voice, disfarçando em seguida ao se recuperar levemente do transe, dizendo que a voz da assistente parece com a de uma amiga dela, Sophie. Pela reação de Lydia, a simpática assistente pergunta gentilmente se Sophie havia morrido, mas Lydia nega: “Se mudou para longe.”

O rosto da assistente, como nos diz Dark Voice, era uma versão jovem de uma face anciã, com olhos gentis. Quando Lydia diz não ter nada, a assistente concede que ela levasse o manjar turco sem pagar. Apesar de todas as preocupações de Lydia sobre sair sem pagar e sobre os sensores de segurança, a assistente garante que não haverá problemas. “Você está bem?”, pergunta a assistente, e Lydia diz que sim, então a assistente comenta sobre Lydia a estar encarando e a mesma pede desculpas. “Não, é legal. Você tem um rosto bonito”, diz a atendente, que logo se apresenta como Jean. Após se apresentarem uma à outra, Jean diz “Olá, Lydia”, exatamente igual à Soft Voice. Com a voz embargada, ainda fungando e de joelhos no chão, Jean conclui que Lydia talvez precise de um abraço, “Mas temo ser pouco profissional te abraçar aqui. Eu já ultrapassei o limite do profissionalismo ao sentir dózinha de você e te dar o manjar turco de graça. Mas talvez possamos nos encontrar depois, e aí eu poderei te dar um abraço.” Lydia consegue o user do instagram da Jean, que estava na embalagem do manjar turco, pois ela gosta de colocar o user em alguns itens da loja para que mais pessoas a sigam.

Saindo da loja, Lydia e Dark Voice conversam um pouco. “Por que a Jean soa exatamente como a Soft Voice?”, pergunta Lydia, mas Dark Voice apenas responde que essa é uma ótima pergunta.

Lydia cria uma conta no instagram e adicionou a conta @jeansblood, e enviou uma DM. Jean respondeu instantaneamente, convidando-a a jogar boliche com ela.

No boliche, Jean conta jogar todo sábado, e pergunta o que Lydia faz aos sábados. “Aos sábados eu costumo… visitar minha avó”, conta. Jean mostra-se interessada, pergunta sobre a avó dela e comenta que gostaria de ter uma avó também. Lydia responde que ela está bem, e logo se dá conta de que é a sua vez de jogar. Errando feio, Jean sugere que ela usasse a tabela lateral. Jean flerta com ela, e Lydia acaba concordando em usá-la. Ao seguir as instruções de Jean, Lydia faz um strike. “Ela tenta, ela consegue.” Jean fala exatamente como Soft Voice, e Lydia sente-se bem com isso. “Toca aqui”, Jean diz, mas Lydia conta só ter feito ‘toca aqui’ consigo mesma. “Isso é uma palma”, diz Jean, “um toca aqui é uma palma entre duas pessoas”. Lydia tenta, mas erra, então Jean pede para que Lydia a olhasse nos olhos pois os olhos são cheios de sabedoria. Lydia obedece e consegue fazer um toca aqui com ela. Jean convida Lydia para ir ao museu no dia seguinte.

As duas observam um auto-retrato de Caterina van Hemessen, então Jean fala sobre ser impossível ver o seu próprio rosto, que as pessoas ao seu redor o vêem a todo momento, mas você nunca o verá como elas pois o reflexo do espelho não equivalem à realidade. “É como um poema”, diz Jean sobre o rosto. Lydia percebe que ela gosta de poemas, pois lembra de ver alguns no feed de Jean. Jean diz gostar de escrever poemas.

Então pergunta “Quem você acha que a Caterina van Hemessen enxergou ao olhar seu porta retrato?”, e Lydia responde, incerta: “ela mesma”. Jean, por outro lado, diz achar que ela viu o pai através dos olhos e a mãe através da boca. “Eu sei o que você quer dizer,” diz Lydia, “às vezes quando eu me vejo no espelho eu enxergo minha mãe, nos olhos. E ao sorrir, eu sei que pareço com ela. Eu posso sentir. E quando eu choro é a mesma coisa. E no rosto da minha mãe eu consigo enxergar minha avó. Apesar de que recentemente ela…” “Morreu?”, pergunta Jean, e Lydia responde: “Se mudou.” Jean conta não enxergar ninguém além de si mesma, uma vez que fora adotada.

Jean comenta que a outra obra parece sentir-se culpada. E é quando Lydia revela: “Eu acho que matei a minha avó semana passada. Acidentalmente.” Rapidamente explica o que aconteceu e Jean diz que essa história não soa realista. “Você tem alguma prova?”, pergunta Jean, “Como um corpo?” Lydia diz que o corpo dela foi levado pelos amigos, mas que ela tinha a confirmação das duas passagens para Berlim no email. “Você não pode confiar em emails, Lydia”, diz Jean, “Parece que está tudo na sua cabeça”. Lydia se convence de que vó Night Night está bem, provavelmente onde ela deveria estar: sentada na cadeira, em seu quarto do asilo. “Posso te contar uma coisa, Lydia?”, começa Jean, “Se algum dia eu for uma avó, eu quero ter uma neta igualzinha a você”.

Dark Voice nos conta que Jean fez a Lydia sentir-se segura. No caminho de casa, Lydia parou no mercadinho e encarou os iogurtes, certa de que Jean saberia o iogurte certo para escolher. “Jean não é a Soft Voice, Lydia”, diz Dark Voice, e Lydia rebate: “Eu pedi a sua opinião?” As duas começam a discutir, com Lydia insistindo que a Jean é a Soft Voice. Dark Voice insiste para que Lydia parasse de encontrar a Jean, esquecesse dela, pois ela não seria boa para a Lydia, mas elas são interrompidas pelo telefone. É Sônia, a mulher do asilo, avisando ter fotografias das câmeras de segurança onde mostravam Lydia raptando a avó. Lydia desliga antes que ela terminasse de falar. “Eu vou ligar para a Soft Voice”, diz Lydia, e Dark Voice corrige que ela estará ligando para Jean. Elas combinam de se encontrarem na quarta-feira, com Lydia ignorando as súplicas de Dark Voice para que ela não se encontrasse com Jean.

Elas vão para a praia e Jean a chama para entrar na água. A água é gelada e Jean continua a chamá-la. Dark Voice murmura que isso era estúpido, tentando impedi-la. Diz que Lydia não consegue nadar, que vai pegar hipotermia, mas é totalmente ignorada: Lydia pula na água. Depois disso, Jean a chama para que comam peixe frito com batata frita.

As duas vão gostando cada vez mais da presença da outra. Na hora de fazer o pedido, Lydia pergunta a Jean qual peixe ela acha que Lydia deveria escolher, e escutamos Dark Voice murmurando “Isso me deixa tão triste, Lydia. Estávamos prestes a fazer uma viagem à América do Sul para ver as jaguatiricas e agora você voltou para o estágio um: obedecendo os outros, sem nem saber o porquê”.

Enquanto elas comem o peixe frito com batata frita, uma gaivota rouba o peixe de Lydia. Jean oferece um pouco do próprio, dando-lhe de comer na boca. Então chama Lydia para ir na montanha russa.

Lydia agradece por Jean ter bancado tudo, e conta estar desempregada. É quando Jean informa que a loja na qual ela trabalha está contratando pessoal. O telefone de Lydia começa a tocar, era sua mãe, e apesar de não atender, Lydia conclui que a Sônia (do asilo) ligou para a sua mãe e agora sua mãe ligava para ela, sabendo de tudo o que ela fez com sua avó. Mas Jean a tranquiliza, dizendo que se a Sônia tem a gravação de Lydia raptando a avó, também terá a gravação dela mesma aceitando o suborno, então não pode delatar Lydia sem se meter em encrenca. Sentindo-se mais tranquila, Lydia agradece, e Jean completa: “Não soou como se você tivesse sequestrado sua avó. Soou como se você estivesse ajudando-a a fugir.”

As duas vão para a casa de Jean. “Poderia tirar os sapatos?”, pede a anfitriã, e Lydia sente-se tão bem por obedecer a ela que pede que Jean repetisse a frase. Jean ri da situação, mas faz o pedido outra vez, logo comentando: “Você é um mistério”.

Jean chama Lydia até o quarto, cheio de poemas autorais nas paredes, e diz: “Eu vou me despir. Talvez você devesse também”. “Você gostaria disso?”, questiona Lydia, recebendo confirmação de Jean, então pede para que Jean comandasse o que ela deveria fazer. Jean vai guiando-a, dizendo que ela tirasse cada peça de roupa. Então traz uma loção hidratante. “Ela passa a loção no corpo”, diz Jean, “ela faz isso sempre que é comandada”. “Eu gosto de ser comandada”, diz Lydia, e Jean responde: “Eu percebi.” Jean pediu que Lydia fechasse os olhos, e quando pediu para abrí-los, Lydia percebeu que o rosto de Jean estava muito perto do seu. E Jean a beijou, gentilmente. Lydia nunca havia beijado uma mulher antes. E nunca havia sorrido durante um beijo. E ela sentia que Jean sorria também. Os corpos bagunçaram os lençóis, e Lydia percebe gostar de quando Jean brinca com seus cabelos. “Deixa eu fazer cafuné em você”, sugere Jean. Lydia gosta de todas as sensações e diz sentir-se muito à vontade com Jean, e esta diz sentir o mesmo com Lydia, completando: “Eu sei que te conheço só há alguns dias, mas eu sinto que te conheço há anos”. É no meio do cafuné que Jean percebe um pequeno buraco no topo da cabeça de Lydia.

“Bingo”, diz Dark Voice, levando-nos para dentro da cabeça de Lydia.

“Olá, Lydia” ela diz, “não nos falamos há muito tempo. Eu tenho uma coisa para te mostrar. Uma coisa que eu encontrei. E que estava escondida”, Lydia pergunta do que se trata e Dark Voice revela ter encontrado uma lembrança que Lydia havia esquecido.

“Esse é o meu banheiro. Sou eu. Estou me olhando no espelho. Meu rosto parece uma trovoada”, Lydia diz enquanto observa a lembrança, “eu estou cortando um pedaço do meu cabelo no topo da minha cabeça. E agora eu estou pegando um… O que é isso?”, e Dark Voice responde: “‘Isso’ é uma furadeira sem fio de 18 Volts, com dois milímetros de broca de carboneto de tungstênio.” “O que eu estou fazendo?”, pergunta Lydia, “Eu estou colocando a furadeira na cabeça”. Escutamos a voz distorcida de Lydia em sua lembrança, gritando: “Eu te odeio! Saia! Saia de mim! Saia da minha cabeça!”. A Lydia da lembrança aperta o gatilho e escutamos o som da furadeira.

“Lydia?”, chama Jean, e voltamos à tranquilidade do quarto juntamente de Lydia, “Você está bem?” Lydia diz que sim, mas Jean mostra-se preocupada e pergunta o que aconteceu. Lydia diz ter imaginado algo horrível: que furou a própria cabeça. Jean afirma que realmente parece um buraco de furadeira. Lydia fica bastante preocupada, mas Jean diz que ela não precisa se preocupar, explicando que trata-se de uma das mais antigas técnicas medicinais do mundo, chamada trepanação. Sobre a finalidade da técnica, Jean diz que é feita para “deixar algo sair, ou deixar algo entrar. […] Oxigênio, espíritos malignos…” Jean diz que Lydia precisa descansar, e que ela escuta podcasts antes de dormir. As duas dividem um fone.

Elas se aconchegam e o podcast começa com um alerta de gatilho sobre temática adulta e violência. “Jean?”, Lydia chama baixinho, “Isso vai ser assustador?”, e Jean responde num sussurro: “Um pouco. Mas eu vou te proteger.”


Tradução & Adaptação: Equipe Naomi Scott Brasil


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Naomi Scott concedeu uma entrevista para o quadro Ladies Night do site Collider como forma de divulgação do podcast Soft Voice. A entrevista foi dividida em uma série de vídeos onde Naomi conta sua jornada no entretenimento até agora.

Naomi Scott fala sobre sua cena cortada no filme ‘Perdido em Marte’

Você sabia que Naomi Scott aparece em Perdido em Marte? Não? Eu também não – não até que comecei a me preparar para o episódio do Collider Ladies Night e me deparei com um clipe dela discutindo o filme no Jimmy Kimmel Live. Acontece que ela teve um pequeno papel no sucesso de bilheteria de 2015 e indicado ao Oscar, mas a cena que a apresentaria mais fortemente acabou sendo cortada do filme.

Coisas assim acontecem o tempo todo, mas temos que imaginar que seria uma grande chatice ser cortado de um filme de Ridley Scott, especialmente considerando que Perdido em Marte foi um dos primeiros grandes trabalhos de Naomi em Hollywood. Ela iria causar uma grande impressão em Power Rangers de 2017 e impressionar o mundo no filme live-action Aladdin, mas aparecendo em The 33 e Perdido em Marte no mesmo ano? Isso poderia ter sido um começo empolgante para a carreira de Scott no reino do cinema.

Se você assistiu a algum episódio do Collider Ladies Night, provavelmente sabe que gosto de falar sobre obstáculos no caminho para colocar o foco em como os cineastas os superaram e, com certeza, Scott não decepcionou nesse departamento. Começamos nossa parte marciana da conversa repassando exatamente o que foi cortado do filme.

“Houve uma cena de diálogo e então eu estava em outras cenas, mas apenas lá. Então houve uma cena de diálogo. Era um jargão científico. Ridley Scott estava atrás dessa cortina e eu simplesmente, cara, eu simplesmente engasguei. E você sabe o que? Eu acho que é tão importante falar sobre momentos em que você engasga, porque eles realmente informam suas experiências e realmente o forçam a reconciliar quaisquer que sejam essas inseguranças que você tem e enfrentá-las.”

Como alguém que sempre tenta se lembrar de que não há falhas, apenas lições, agradeço muito a interpretação positiva que Scott dá à experiência agora. Mas naquela época – e enquanto trabalhava com Ridley Scott, no entanto – era difícil. Ela continuou:

“Qualquer pessoa lá fora, em qualquer área de trabalho, e você pensa naquela época em que você queria que o chão o engolisse, deixe-me dizer a você, todos nós já passamos por isso. Eu passei por isso na frente de Ridley Scott. [Risos] Eu estava sufocando. Eu não conseguia pronunciar essas palavras. Eu não conseguia pronunciar essas palavras de jargão. E eu literalmente lembro de pensar, genuinamente na minha cabeça, ‘Sabe aquela frase, eu quero que o chão me engula? Na verdade, eu quero que o chão me engula agora mesmo.’”

No final das contas, porém, Scott chegou lá e deu a Ridley Scott e a equipe uma filmagem utilizável. Mas as cenas foram cortadas do filme por vários motivos e Scott suspeita que, no final, seu grande momento simplesmente não foi tão necessário:

“Quero dizer, se eles quisessem usar, eles teriam usado. Acho que provavelmente foi uma combinação do fato de que eles não precisavam disso. No entanto, o fato de eu saber que estava tão nervosa e que eu engasguei, provavelmente estava tipo, no fundo da minha mente, ‘Sim, não sei se vou estar neste filme.’”

Com certeza, ela não foi para a edição final e ela não soube disso até a exibição do filme para o elenco e equipe técnica. Scott continuou assistindo ao filme, esperando por seu grande momento e então finalmente se pegou pensando: “Oh, ok. Eu não estarei nos créditos, então, acho que não estou nisso.” Novamente, ela pode ter se decepcionado na época, mas Scott é capaz de relembrar a experiência com uma risada. Aqui está o que ela disse quando questionada se é típico não ser avisado quando você é cortado de um filme:

“Eu era apenas este pequeno papel. Eles não se importaram. Talvez se você for o protagonista em alguma coisa. Eu não levaria essas coisas para o lado pessoal, você sabe o que quero dizer? Eu ri disso. Voltei para a minha sogra – esta é a melhor coisa – voltei para casa, fui para a dela porque estávamos lá e ela abriu a porta e disse: ‘Você é uma figurante?’ porque literalmente no filme há uma foto minha com este boné e estou assim. Foi tipo, em um segundo!”

Scott já havia enfatizado o valor de aprender com os desafios durante nosso bate-papo, mas focar em Perdido em Marte também levou a uma discussão sobre como lidar com a dúvida e destacando que o caminho de todos neste setor é diferente, e tudo bem.

“Mas foi um momento divertido! Tive que ir a Budapeste por alguns dias com minha prima, Tiff. Foi divertido. Mais uma vez, você aprende! Mas genuinamente eu estava tipo, ‘Ok, o que aconteceu?’ E eu percebi, eu não acho que merecia estar lá. Ainda hoje tenho momentos de síndrome do impostor completa e absoluta. Apenas, ‘Como vim parar aqui? Eu não fui para a escola de teatro.’ A propósito, essas não são coisas em que eu necessariamente acredito e dou crédito, mas já passei por isso e muitas vezes sua mente volta para lá. Você apenas tem que forjar continuamente um tipo diferente de caminho neural em termos de onde sua mente vai. Eu me sentia uma estranha nesse sentido, e não cresci lendo Shakespeare, não fiz teatro, todas essas coisas que passam pela sua mente em termos de ‘Oh, isso deve significar que não sou uma verdadeira atriz.’ Quanto mais você percebe isso, mais tempo você gasta fazendo isso, menos tempo você realmente gasta descobrindo, aprendendo e crescendo e realmente se tornando o artista que deseja se tornar e não apenas o artista que você pensa onde deveria estar. ‘Oh, eu deveria ser como essa pessoa’, ou todas essas pessoas que você admira e pensa: ‘Como faço para chegar lá?’ Mas apenas a versão de si mesmo. Agora, mais do que nunca, há muito apetite por especificidade. Não apenas especificidade em termos do conteúdo que assistimos, mas especificidade em termos de jornada de como você chegou lá como escritor, ator, diretor. Não existe uma maneira. O seu pode ser único e se inclinar para a sua singularidade. Mas é uma coisa que eu tenho que dizer a mim mesma!”

Não deixe de conferir a nova série de áudio/podcast de Scott, Soft Voice, que também é estrelada por Bel Powley e Olivia Cooke. Os três primeiros episódios estão disponíveis onde você prefere ouvir seus podcasts.


Fonte: Collider
Tradução & Adaptação: Equipe Naomi Scott Brasil


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Naomi Scott, Olivia Cooke e Bel Powley são as estrelas e as produtoras executivas da série de podcast chamada Soft Voice. A história acompanha uma jovem mulher (Scott) com uma voz em sua cabeça que diz a ela o que fazer, guiando-a para seu sucesso extraordinário. Um dia, a voz desaparece — e uma nova voz assume. A série de 10 episódios foi criada pelo ator James Bloor (Barkskins).

Confira o resumo do terceiro episódio de Soft Voice.

EPISÓDIO 3 – BURIAL GOLDMINE

(ALERTA DE GATILHO – SUICÍDIO)

A batida da música transporta-nos, ouvintes, para uma boate: Burial Goldmine. Dark Voice comenta gostar de Berlim, que é muito divertido. No fundo da floresta de corpos, em meio à fumaça, às respirações, ao suor, aos toques e à dança está Lydia. Seu coração bombeando sangue, os lábios com gosto de whisky, seu corpo arrepiando-se e girando. Lydia estava tendo a melhor noite de sua vida.

Logo escutamos a avó de Lydia muito contente, cantarolando em meio à multidão sobre como ama Berlim. “Vó Night Night! Onde você esteve!?” Exclama Lydia, com alívio por tê-la encontrado.

Dark Voice então nos diz que Lydia e sua avó chegaram ao Burial Goldmine seguindo 3 passos simples. Primeiro passo: Lydia diz que queria ter levado mais coisas do que a roupa de malha e o macacão, e que acha que a cabeça vai congelar porque o cabelo está super curto. “Pare de se lamentar!” repreende a avó, “Estamos em Berlim! Finalmente estamos aqui!” Lydia reclama que o ouvido ainda está com pressão pelo vôo, e a avó sugere que a neta boceje, o que resolve a situação. Lydia recebe uma mensagem do Graham. “Graham é o seu marido?”, questiona a avó, e Lydia diz “Não exatamente. Tipo isso.” Então a avó pergunta se ele é gay e Lydia diz que não. Ela escuta o áudio de Graham, que dizia “Hey, só fazendo um check-in. Eu estou aqui no restaurante de ostras, e eu não tenho nenhum sinal de você, então… Não, espera, ali está você! Ah… Não, é só um cavalheiro desajeitado.”

Lydia preocupa-se, pois deveria estar com ele. “Meu bom Jesus! Ele soa um chato.”, diz sua avó, “Encontre um homem decente, Lydia, pelo amor. A vida é curta. E a parte boa da vida é muito curta. Pare de desperdiçá-la.” Lydia diz sentir sua cabeça girando, então decide que elas precisam ir para o hotel, e então elas poderão acordar e fazer algumas atividades culturais pela manhã. “Não, não, não!” a avó desaprova o plano de Lydia, “Os garotos estarão aqui já já”. Lydia se surpreende e a avó diz “Meus garotos de Berlim.” Lydia questiona se a avó falava sobre os amigos que tinha quando morava na cidade, nos anos 70, mas Night Night diz, prontamente: “Claro que não, estão todos mortos! Garotos novinhos.” A avó diz tê-los conhecido num aplicativo pornográfico, e Lydia se surpreende que ela tenha um celular, e a avó diz “É o século 21”, denotando o quão óbvio deveria ser o fato dela ter um celular.

Então a avó, após contar algumas vantagens do aplicativo, diz que pode abri-lo, mudar a localização para Berlim… E lá estão eles, na esquina. “Fizemos grandes planos para essa noite, Lydia”, informa a sua avó, já chamando a atenção dos rapazes do carro. Dark Voice narra para nós que três gays lindos desceram do carro e abraçaram a avó de Lydia, jogaram glitter sobre ela e sobre a Lydia (que espirrou). “Você deve ser a Lydia,” disse um dos homens “ouvimos falar muito de você.” O homem se apresentou como Saalim. Malco e Yulian se apresentaram logo em seguida. “Vamos,” Saalim chamou “precisamos entrar no carro”, sem se importar com a preocupação de Lydia sobre como caberiam todos ali dentro.

“Segundo passo:” Dark Voice nos conta, “a pílula maravilhosa.” Saalim diz que vai levá-las para uma boate chamada Burial Goldmine, e apesar de Lydia estranhar por estarem no meio da semana, Night Night pede para que eles pisem fundo no pedal. Yulian oferece uma pastilha para a avó e outra para Lydia. Um dos rapazes pergunta se a avó quer beber alguma coisa pra ajudar a engolir, mas a mesma diz ser uma “engolidora profissional de pílulas” por causa das muitas cartelas de remédio que ela toma diariamente no asilo. “Oh meu Deus!” Lydia diz em tom de alarme, “avó Night Night, você tem suas cartelas com você!? Você as trouxe!?” A avó diz que não, e manda a neta calar a boca. Quando Lydia tenta argumentar, Night Night fala para ela tomar a pílula também, colocando-a na boca da mais nova e Lydia engole. “Mas o que vamos fazer!?”, pergunta Lydia, mas não obtém resposta.

O terceiro e último passo foi atravessar os seguranças. Um deles barrou Night Night com a justificativa de ela ser muito velha. Night Night então, irritada, diz quem ela é: Judith C. Gumpfield, que teve muitos apelidos durante a vida. Ela conta que vivia em Berlim antes do segurança ter nascido, quando as pessoas ainda levavam tiros por tentarem atravessar o muro. Ela apresenta uma cicatriz no queixo e explica que foi causada pela polícia. “Se nós não tivéssemos invadido Kreuzberg, o seu governo teria destruído todo o lugar!” Ela ainda diz que Burial Goldmine seria um banco. “Isso significa que você me deve o seu emprego.” diz Night Night, “Agora saia do caminho.” E com isso, a avó atravessou os guardas e entrou na boate, deixando Lydia e os rapazes para trás. “Dark Voice”, chama Lydia, perguntando o que foi a sensação que ela acabara de ter nas pernas. “São golfinhos”, diz Dark Voice, e Lydia exaspera: “Nas minhas canelas!?”, “Yep.” é a resposta de Dark Voice, seguida por um “Aproveite.” Lydia diz estar com medo, e a Dark Voice fala para ela sentir a música, respirar, e relaxar. Relaxar tudo. Lydia começa a gostar da música, mas fala não saber como aproveitá-la. “Pare de tentar”, diz Dark Voice. Lydia diz querer dançar, mas que não pode porque dança mal. “Dançar mal não existe”, retruca a voz.

Lydia procura pela avó, mas não consegue vê-la. Dark Voice garante que ela estará bem, então Lydia começa a curtir as sensações que tinha, e a voz diz “De nada.” Decidida a dançar, Lydia enfiou-se no meio dos corpos, e pela primeira vez na vida Lydia não tinha ideia de como ela poderia parecer para as outras pessoas. Ela sorria, estava eufórica, com muitas sensações boas borbulhando dentro de si. Quando abriu os olhos, Lydia percebeu estar dançando com dois homens. Eles a beijaram. Ao mesmo tempo. Então a levaram para um quarto escuro. Lydia pergunta se os rapazes são gays, se são um casal, e um dos homens diz que eles não são substantivos, mas sim verbos. Lydia diz que acredita ser um adjetivo. “Qual?”, pergunta o homem. “Bonita,” começa Lydia, “oculta. Inocente. Perigosa.” O homem sussurra que não, que ela é um verbo. Porque ela é tocar, beijar, lamber e brincar. E no meio de tanto prazer, uma única palavra veio à mente de Lydia: Graham.

Lydia sai às pressas da boate, e então envia um áudio para o namorado. Ela pede desculpas por ter furado com ele, e diz estar em Berlim. Então ela se pergunta porque ela sempre diz que Graham tem um coração de ouro, qual o significado disso. “Talvez signifique que você tenha um coração de metal”, fala que ele é um peso e que ela sofre por estar com ele, porque dentro dela existe medo e indiferença. “De qualquer forma, eu perdi um sapato.” Ela conta que foi beijada inteiramente por dois outros homens. “E eu sinceramente odeio ostras! Eu nunca provei nada mais nojento do que uma ostra. E eu nunca desejei você. E isso é motivo para comemorar porque eu não sou um adjetivo! Eu sou um verbo! Na verdade, eu sou muitos, muitos verbos!”, ela diz, enviando o áudio com triunfo. Dark Voice comemora, e Lydia agradece por finalmente estar livre, por finalmente poder ser ela mesma. Ela agradece muito, e diz amar a Dark Voice, diz sentir-se incrível. “Você é incrível, Dark Voice! Eu te amo, eu te amo mais do que eu amo a Soft Voice. Dance comigo, Dark Voice!”

Chegamos então na cena de início desse episódio, com a avó cantarolando pela boate. “avó Night Night! Onde você esteve? Eu te perdi!”, diz Lydia, mas a avó responde que não é possível perder alguma coisa, porque o total de toda a energia e matéria é o universo, que mantém-se constante, e que as coisas simplesmente mudam de uma forma para a outra. “Eu estava me divertindo!” ela diz. Lydia fala que a ama muito, e a avó responde: “Eu amo você também, minha querida. E obrigada por isso, Lydia. Isso é um deleite!” Lydia diz que esse é o pontapé de um novo começo, no qual elas podem ser quem elas são, em todos os espectros. Ela diz querer conhecer a avó, querer conhecer tudo sobre a avó. “Não dá tempo, minha querida!” diz a avó, e Lydia rebate dizendo que dá tempo sim. Night Night diz que é o fim, e que na verdade já durou demais. Ela diz que não dá tempo, e que Lydia sempre espera que haverá uma chance no futuro, e ainda assim é aqui que ela está. “Onde?”, pergunta Lydia, sem entender. “Aqui, no fim.” responde a avó.

Lydia pergunta se ela está bem, e Night Night diz que espera que não, completando com “eu não tomei meu remédio do coração nas últimas 20 horas, eu tomei meia garrafa de Glenmorangie, uma pílula magnífica e muitas doses tranquilizantes de cavalo. Estou surpresa que cheguei até aqui.” Só então Lydia entende que sua avó arquitetou isso, e que sabia que morreria ali. A avó diz que recomenda que isso não seja feito quando jovem: “Muito tempo diante de você, há muito a perder”, mas quando se está com 89 anos é uma época ótima para morrer. Lydia se desespera, diz que estão só no começo, que precisa levá-la para um hospital, mas a avó esbraveja que ela não ouse. “Você me deu um presente maior do que qualquer outro que eu poderia receber ao me trazer aqui,” diz Night Night, “Eu não poderia desejar um final melhor.” A avó pede para que Lydia dance com ela, e a Dark Voice fala para ela girá-la. Lydia decide contar à Night Night sobre as vozes em sua cabeça, ela diz que tem algo de errado com ela. “O que há de errado com você, minha querida?”, pergunta a avó, retoricamente. Mas antes que Night Night pudesse contar a Lydia o que há de errado com ela, os efeitos da noite vêm à tona, e a avó morre bem ali. Lydia gritou por ajuda mas ninguém ajudou. Os amigos da Night Night recolheram o corpinho dela e a levaram para fora, enquanto que Lydia tentava segui-los aos berros. Colocaram o corpo no porta-malas. Lydia implora para que Saalim, Malco e Yulian parassem, um deles diz que sente muito mas que um dia ela entenderá, e Lydia é deixada para trás com suas súplicas de que não a abandonassem sendo ignoradas.

Não importava o que a Dark Voice dissesse, Lydia não conversou com ela pelas próximas seis horas. Com um único sapato, Lydia pegou um Uber para o aeroporto, comprou sua passagem para Londres. Na sala de embarque, Lydia olhava para o vazio. Todas as sensações boas que ela sentira nessa noite estavam sendo drenadas dela, então decidiu checar o telefone, encontrando 5 mensagens de voz: Ethan, dos Samaritanos; Antonella, a professora de italiano; Trevor avisando que se ela não ligasse para ele nos próximos 5 minutos ela estaria demitida; Trevor avisando que ela estava demitida; Sônia, do asilo. Lydia deletou a maioria das mensagens antes que elas chegassem ao fim. Então ela recebe um áudio de Graham. Graham conta estar chateado com a mensagem dela, e também conta ter tomado a difícil decisão de não conseguir mais estar com ela. Antes de terminar o áudio, Graham ainda diz que está fazendo o check-out. A Dark Voice perguntou à Lydia se ela estava bem, mas a mesma não disse nada. Lydia não falou nada durante todo o voo.

Chegando em Londres, as pessoas encaravam Lydia porque ela estava fedendo, o cabelo parecia um ninho e ela usava só um sapato, mas ela não se importava. Finalmente ela quebrou o silêncio: “Você a matou.”, disse para a Dark Voice, “É tudo sua culpa”. A Dark Voice responde que ninguém tem culpa de nada, mas Lydia rebate que tem culpa sim, e é a Dark Voice a culpada, pois ela disse que era para levar a Night Night para Berlim. “Que foi o que você queria”, explicou Dark Voice, e Lydia explodiu: “Você deu a ideia!”, então a Dark Voice pergunta quem falou que Lydia deveria dar ouvidos a ela. Lydia continua a culpar a voz, e então sente a culpa sobre si, dizendo “Eu a matei. Nós a matamos.” Dark Voice argumenta que a decisão foi toda da avó. “Eu me sinto doente,” diz Lydia, “Eu me sinto muito, muito doente, e estou faminta. Você é maluca.”

Ela também diz que precisa comer, e que precisa comer Manjar Turco. Na hora de comprar, a máquina de ensacamento dá erro e Lydia tenta parar de chorar, mas a máquina dá erro outra vez. Finalmente ela permite passar e pede para selecionar a forma de pagamento. Sem nenhum dinheiro consigo, Lydia tenta seu cartão de crédito, mas a transação é negada. “Negada!? Como isso é possível!?”, Lydia exaspera, e a Dark Voice diz que pode ser porque ela gastou todo o dinheiro que tinha. E Lydia, muito irritada, fala para a Dark Voice não falar com ela. A voz pede para que ela se acalmasse, mas Lydia se enfurece ainda mais: “Não ouse pedir para eu me acalmar! Você destruiu tudo! Você me fez perder tudo. Você perdeu todo o meu dinheiro, que eu trabalhei tanto e economizei com tanta diligência. Você perdeu a minha avó, me fez ser demitida pelo Trevor, você me fez ser descartada pelo Graham. Os Samaritanos me odeiam.”

Ela pergunta como vai ser a zombaria que ela virá a ouvir, “O que eu vou falar para o asilo? O que eu vou falar para a minha mãe!?”. Dark Voice tenta chamá-la, mas Lydia está farta, dizendo “Não ouse dizer meu nome. Tudo era perfeito antes de você chegar. Eu estava num lugar muito bom, eu estava me dando muito bem, e agora você destruiu tudo. Sua idiota! Sua estúpida! Sua idiota estúpida! Você é desgraça, você é egoísta, uma egoísta idiota! Você é doente! Eu te odeio! Eu te odeio.” Enquanto Lydia chora, Dark Voice nos conta que não soube o que dizer, então preferiu ficar quieta. Lydia, sozinha, caiu de joelhos no chão em um pranto desolador. Lydia nunca tinha chorado tão alto, e doía fisicamente, mas o choro fez Lydia sentir-se muito bem, pois era um grande alívio.

Uma assistente de compras se aproximou de Lydia, e, olhando para ela, falou com uma voz muito familiar: “Olá. Posso te ajudar?” O coração de Lydia parou, e ela perguntou: “Soft Voice? É você?”


Tradução & Adaptação: Equipe Naomi Scott Brasil


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Naomi Scott concedeu uma entrevista para o quadro Ladies Night do site Collider como forma de divulgação do podcast Soft Voice. A entrevista foi dividida em uma série de vídeos onde Naomi conta sua jornada no entretenimento até agora.

Por que Naomi Scott não se intimidou ao cantar Speechless para a icônica trilha sonora de Aladdin

Scott está enfrentando desafios de todos os ângulos em um filme [Aladdin] como esse. Há uma pressão geral para justificar a decisão de refazer um filme amado. Scott tem que cantar músicas do filme de animação de 1992 que são clássicos certificados. E, além disso, Scott também é quem precisa adicionar uma faixa completamente original à mixagem – “Speechless”, escrita por Benj Pasek e Justin Paul.

Quando chegamos à parte de Aladdin do nosso bate-papo do Ladies Night, perguntei a Scott onde ela se sentia mais pressionada, refazendo canções clássicas como “A Whole New World” ou fazendo um original como “Speechless” e esperando que chegue ao limite definido por aqueles inesquecíveis originais.

“Você realmente não consegue competir com o original. Não é uma situação de competição, certo? É como, ‘Bem, essa é a música que tem que estar no filme e eu tenho que cantá-la e me sinto muito confiante de que posso cantá-la bem.’ Não posso dizer que fiquei muito nervosa com essa música. A Whole New World também, apenas em termos da música em si, não é tão difícil de cantar como Speechless. Speechless é uma música muito, muito difícil. Então eu acho que fiquei mais nervosa com isso porque foi um grande momento para a personagem.”

Além da natureza desafiadora da música e da personagem principal, Scott também estava bem ciente da pressão que estaria em “Speechless” em comparação com as outras músicas:

“É obviamente novo; e se as pessoas não gostarem? Sabe, essa é a música que as pessoas vão, quando ouvirem, pensar no seu personagem e você meio que está assumindo uma coisa nova, então eu diria provavelmente mais pressão com Speechless.”

Então, sim, claramente havia algum nervosismo aqui, mas no final das contas? Scott estava animada mais do que tudo. Aqui está o porquê:

“Mais do que qualquer outra coisa, eu provavelmente estava animada porque era uma música muito forte. Uma balada muito forte. Não pareceu tipo – qual é a palavra? Não era apenas leve e bonito; parecia que tinha alguma intuição, o que me deixou meio animada.”

Scott, uma talentosa e experiente cantora fora da tela, também fez uma pausa para apontar a diferença entre cantar uma música como Jasmine e cantar uma como ela mesma:

“A outra coisa sobre essas canções é que eu estou cantando como a personagem, então a maneira que eu canto geralmente soa muito diferente do meu canto neste filme porque é um pouco mais teatral, talvez. Há algum tipo de sotaque. Houve conversas sobre isso. Você sabe, eu estou cantando como Jasmine. Mas eu estava animada para injetar um pouco mais de emoção, talvez seja mais da minha sensibilidade em termos do que eu cresci ouvindo.”

Com “Speechless”, Scott sabia que haveria dois tipos de espectadores por aí – pessoas que prefeririam ver o filme se apegar à versão de 1992 e outras que acabariam amando a nova adição. Mas para ela, pessoalmente, não foi difícil se agarrar à positividade por causa do quanto ela acreditava na música.

“Acho que estava mais animada do que qualquer outra coisa. Provavelmente porque talvez eu entro nessas coisas completamente cega. Eu fico tipo, ‘Acho que é uma ótima música! Se eu acho que é uma ótima música, então todo mundo…’ Mas, você sabe, algumas pessoas gostam de coisas novas, outras não. Algumas pessoas ficam tipo, ‘Não, apenas continue como é’. Você nunca vai agradar a todos, mas eu adorei a música, adorei o significado por trás dela, adorei o momento em que veio no filme, adorei o fato de que longe do filme pareceu de alguma forma um pouco moderna.”

Scott também acrescentou algo sobre sua abordagem em lidar com a pressão de “Speechless” e como isso poderia ser útil ao trabalhar em praticamente qualquer coisa; realmente não há motivo para se preocupar excessivamente.

“Eu deveria ter sentido talvez mais pressão e todas essas coisas, mas quando você está naquela bolha, aquela bolha adorável de fazer o filme, e você está com todas essas pessoas e você se sente muito confiante sobre as escolhas que você está fazendo e você é muito claro sobre o que você está procurando alcançar, isso é tudo o que você pode realmente fazer porque, no final das contas, você sabe que haverá pessoas que curtirão e outras que não, e isso é como tudo que eu venho feito até agora [risos], então eu meio que tipo, não há porque se preocupar demais”.


Fonte: Collider
Tradução & Adaptação: Equipe Naomi Scott Brasil