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Naomi Scott compareceu nesta quarta-feira, 26, no desfile da coleção Outono 2020 da KENZO durante a Semana de Moda de Paris, em Paris, França. Confira as fotos em nossa galeria:


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“Ao contrário, você só estaria vendendo um pedaço de uma mentira, não?”

É um eufemismo dizer que os últimos três anos foram bem sucedidos para a Naomi Scott. Desde conquistar o papel da Jasmine no remake em live-action, até estrelar ao lado de Kristen Stewart como uma das novas Panteras, a atriz britânico-indiana está firmemente participando das grandes ligas – e saboreando todas as oportunidades vindas de seu status de celebridade recém descoberta.

É claro, apresentações de atuação de tão alto perfil levam a campanhas e endossos de marcas lucrativas, e o último projeto da mulher de 26 anos vê seu elenco na campanha de novas jóias da Bulgari, ao lado de Zendaya e Lily Aldridge.

“É como fazer parte de uma enorme família italiana,” Scott nos contou sobre a festa de lançamento da campanha em Nova York. “Nós amamos sair juntos, comer e beber vinho, basicamente! Eles são brilhantes, são tão maravilhosos e calorosos, e realmente querem criar essa cultura de família. Eu me sinto muito sortuda em fazer parte disso.”

A seguir, a atriz compartilha o que os últimos anos a têm ensinado sobre o poder da moda, desafiar expectativas e ser verdadeira a si mesma:

É UMA HONRA SER CONSIDERADA UM MODELO – E ISSO NÃO DEVERIA SER TOMADO COM POUCO ÂNIMO

“Se eu pensar sobre quando eu era mais nova, o que eu buscava, precisava ser algo que fosse real, como alguém que esteja sendo autêntico e honesto com ele mesmo – ao contrário, você só estaria vendendo um pedaço de uma mentira, não? Isso me deixa atenta às coisas que eu falo e faço, apesar de eu não ser ordenada pelo que os outros esperam de mim. É sempre um equilíbrio, né? O equilíbrio entre entender que talvez você tenha um certo público que pode estar assistindo você e ser sensível a isso, enquanto também ser verdadeiro a si mesmo e ser quem você é.

Muitas pessoas na minha posição – e em posições muito mais extremas do que a minha – têm pessoas assistindo o que elas fazem o tempo inteiro, e eu acho que às vezes nós esquecemos enquanto observadores… Mas imagine se você se coloca nesse lugar e alguém estivesse seguindo você com uma câmera. Se todo mundo visse todas as coisas que eu fiz quando tinha 16 anos – eu não suporto pensar nisso! Então estou atenta, e eu me sinto muito honrada que as pessoas olhem para mim assim.”

VOCÊ NÃO PRECISA FAZER SEMPRE AQUILO QUE É ESPERADO DE VOCÊ

“Eu acho que os outros colocam esse rótulo [rebelde] em você, porque eles dizem, ‘você não está fazendo o que eu considero ser certo ou correto, ou seja lá como você queira chamar’. É muito relativo. Para mim, eu não me consideraria uma rebelde porque estou fazendo o que eu acho certo. Fico tipo, eu não sou uma rebelde – ‘você é um rebelde!’ Acho que existem coisas na minha vida que sejam contra-culturais; existem certas coisas que eu tento não ser tão influenciada pela cultura atual, ou por aquilo que é esperado de você. O que pode ser difícil nessa era com as redes sociais, mas às vezes você só precisa tomar essa decisão de se afastar um pouco.”

VOCÊ DEVE SE SENTIR CONFORTÁVEL PARA SE SENTIR CONFIANTE

“O modo que alguém se apresenta diz mais sobre como ele se enxerga do que qualquer outra coisa. Há uma diferença entre – e todos já estivemos lá – parecer de um jeito, ou se apresentar de um jeito, porque você está provavelmente tentando esconder algo, ou não está se sentindo tão bem, ou não se sente confiante o suficiente. Isso é diferente de, ‘Não, na verdade eu me sinto mais potente assim’. Eu percebo que se arrumar pensando ‘eu estou vestindo isso porque é isso é o que me faz sentir bem’, como o oposto de ‘estou vestindo isso porque é tudo o que eu consigo fazer, ou eu não sou boa o suficiente, ou não sou legal o suficiente’ – enquanto estiver vindo daquele ponto de vista então está ótimo. Você pode dizer quando alguém se sente confortável e sente a si mesmo.”

NÃO SE RESTRINJA QUANDO O ASSUNTO É ESTILO

“Existem tantas facetas diferentes de mim – gosto de mudar e me aventurar em coisas diferentes… Eu amo assumir riscos e eu adoro montar um visual, chegar no equilíbrio certo, e eu amo me divertir com isso. Eu realmente amo a moda e estou envolvida de verdade no processo – não é um caso de alguém aparecer, dizer ‘Vista isso’, e lá vai você.

Eu aprecio quando um visual surge e é perfeito para a ocasião. Recentemente eu vesti essa composição louca do Richard Quinn para a premiere de As Panteras em Londres – era látex preto – mas pareceu tão certo para a situação. Eu amo quando você pode ser futurista mas ainda assim fazer sentido nas configurações e no contexto.

Se vestir para encaixar com as ocasiões é algo que nós [com o estilista Zadrian Smith] definitivamente conversamos – não significa que eu vou para o tapete vermelho fantasiada como a personagem que estou interpretando, mas você quer que tenha alguma consistência. Por exemplo, para Aladdin, nós brincaríamos com as cores. Aladdin é esse brilhante, divertido, incrível filme, e é um musical, então queríamos fazer combinações modernas com cores brilhantes e realmente mexer com isso. Para As Panteras foi um pouco diferente, fomos mais vampe, com tons mais escuros e brincamos mais com isso. Há essa conexão [com o filme] mas continua sendo eu. Apenas uma linha consistente, na verdade.

Para muitas de nós, mulheres, sentir a si mesma pode significar tantas coisas diferentes em um dia diferente. Como hoje, eu estou nessa saia de látex da Miu Miu que estou amando, mas eu estava em um terno preto mais cedo. É bom misturar.”

JÓIAS TÊM O PODER DE TRANSFORMAR COMPLETAMENTE UM VISUAL

“O que é muito legal sobre muitas das jóias da Bulgari que eu tenho usado nos últimos meses é que elas são robustas, e com um jeito bem rock and roll. Em uma das fotos para a campanha nós dobramos as cargas desses anéis e aquilo pareceu muito poderoso e quase um hip-hop dos anos 90. Mas eu acho que só precisa de uma peça e todo o resto pode ser discreto e legal. Pode ser só um par de brincos, ou um bracelete, ou um anel que sobressai, e então eu manteria o resto muito muito mínimo. Eu gosto de uma justaposição, misturando duas coisas.”

TRABALHE APENAS COM MARCAS QUE VOCÊ ACREDITA DE VERDADE

“Há uma certa intuição – em termos de minha ciência da marca e o que ela representa, o que está dizendo, se eu gosto do que isso aparenta ser – todo esse tipo de coisa. Sempre vem para quando você conhece as pessoas por trás e se você sente que elas são pessoas que você consegue trabalhar… Me sinto muito sortuda e privilegiada por trabalhar com uma marca como a Bulgari que é tão icônica e especial.”


Fonte: Harper’s Bazaar UK
Tradução & Adaptação: Equipe Naomi Scott Brasil


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A Bulgari anunciou nessa semana seus novos embaixadores: Naomi Scott, Lily Aldridge, Zendaya e Kris Wu. Os quatro estrelam a campanha Mai Troppo gravada na cidade natal da Bulgari, Roma, com o diretor e fotógrafo sueco Johan Renck, responsável pelo comercial e pelas fotos que homenageia a alegria, felicidade e o estilo de vida exuberante de Roma.

A coleção incorpora o espírito exuberante do joalheria romana. Inspirado no anos 80, o novo design irreverente se destaca como um símbolo icônico de força, independência e rebelião.

Além da campanha Mai Troppo, os quatro novos embaixadores também serão o rosto de outros produtos da marca durante 2020. Em entrevista ao Women’s Wear Daily o CEO Jean-Christophe Babin disse: “Decidimos pela primeira vez ter um homem como protagonista dessa campanha e passamos por uma lista de talentos muito complementares. Zendaya está resumindo o espírito da Geração Z, Naomi Scott é britânica e indiana – é essa combinação que evidencia a diversidade da Bulgari. Não é uma marca apenas para americanos ou chineses. É uma economia global com diversidade global e estamos reconhecendo o apelo universal da marca”.

O anúncio dos embaixadores aconteceu na noite de quinta-feira, 6, em Nova York, durante a festa de lançamento da coleção B.zero1 Rock. Confira todas as fotos em nossa galeria:


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Naomi Scott não tinha sequer nascido quando Aladdin, a animação original da Disney, chegou aos cinemas em 1992, mas pelo tempo em que foi uma garotinha, a Princesa Jasmine se tornou uma firme favorita para a futura atriz.
Esse ano, com Aladdin se tornando a última animação clássica a aproveitar uma atualização em live-action, Scott esperou que sua interpretação como princesa fosse tão excitante para os fãs contemporâneos quanto foi para ela quando mais nova.

“É importante apresentar a Jasmine como uma personagem forte, esperta e ainda mais  feminina,” diz a mulher de 26 anos. “A Jasmine luta por justiça. Ela é uma líder e uma política e é tão legal para as garotinhas assistirem a mim interpretando-a e pensando, ‘Oh, isso faz sentido. A Jasmine merece ser uma líder’.”

“Ela é a pessoa que estudou e entende seu reino e tudo o que acontece com ele. E é assim que deve ser.”

Em um tempo em que Hollywood – e maior parte da sociedade – está experimentando grandes mudanças no tratamento das mulheres, Scott estava determinada, ao lado do diretor Guy Ritchie, a refletir o espírito da época atual.
A ideia da princesa da Disney está repleta de complexas conotações em gênero e poder, mas rejeita as tradições patriarcais estabelecidas, Jasmine foi uma personagem que refletiu os ideais modernos mesmo no início dos anos 90.

“Quando Guy Ritchie e eu discutíamos sobre a personagem, nos queríamos encontrar uma forma de traduzir essa personagem para o presente,” ela diz. “Eu quis apresentá-la de uma forma que continuasse em comunhão com a história original mas também acrescentar algo fresco, novo e moderno.”

Foi nessa veia que Scott decidiu basear sua performance da Jasmine menos nas grandes estrelas de musicais do passado e mais nas experiências de mulheres ao redor do mundo que têm contado suas histórias através da conduta do #MeToo ou #TimesUp (“#acabouotempo”).

“Minha inspiração, as ferramentas e a energia para interpretá-la vieram da ideia de que têm tantas histórias de mulheres que eu conheço e que ouvi, histórias de força e resiliência de sobre mulheres que se expressaram e foram desligadas”.

“Eu me conectei muito a isso e me inspirei pela sua história. E eu epero que a sua história e o filme ressoem com jovens meninas por todo o globo. É também o tipo de história  que tem muito haver com manter o espírito temporal e eu espero que isso continue o impulso.”

A filha de dois pastores, com seu pai sendo um cristão missionário e sua mãe tendo originalmente vinda da Uganda, a fé de Scott tem sempre sido um fundamento durante sua vida. Em cena, isso contribui com seu famoso senso de humildade – com sua primeira mentora, a estrela pop britânica Kéllé Bryan, dizendo que Scott fica constantemente surpresa ao conseguir papéis mesmo com seus inegáveis talentos.

Longe das câmeras, entretanto, Scott é incomum dentre as várias descobertas vaidosas de Hollywood, tendo se casado com seu namorado da infância, o jogador profissional de futebol Jordan Spence, aos 21 anos após tê-lo conhecido através da igreja.

“Eu não sei como eu viveria sem a minha fé,” ela explica. “Essa paz que você sabe que é amado e valorizado é algo que me mantém incrivelmente firme, incrivelmente focada. Honestamente, eu não vejo isso como algo separado, esse adicional. Minha fé é uma parte de quem eu sou e do que eu faço.”
Tudo isso e mais contribuiu para a missão maior de Scott em Aladdin – que apesar do clima family-friendly do filme, e suas conexões a uma duradoura animação infantil, houve um lado de sua performance que exigiu verdadeira humanidade.
“Nós precisávamos estar aptos a redefinir como nós enxergamos as princesas, e ser muito sérios em termos de como nós definimos a Jasmine, como ela é, onde a sua jornada a está levando e o que ela tem para oferecer ao mundo?” 
“Eu gostei da ideia de interpretar a Jasmine como alguém a quem devemos admiração não por ser uma princesa, mas porque ela é uma líder e é muito direta em como ela aborda as coisas”.
“Eu quis que a Jasmine fosse madura, forte e empoderada – mas ao mesmo tempo, humana. Não é sobre ser perfeita, porque você também pode encontrar força na fraqueza e aprender com seus erros para melhorar a si mesmo e fazer um mundo melhor para os outros.”
Não há dúvidas de que Scott vai carregar alguns desses ideais em seu próximo projeto pós-Aladdin – o reboot de As Panteras dirigido por Elizabeth Banks, estrelando Scott ao lado de Kristen Stewart e a novata inglesa Ella Balinska. 
As demandas físicas para interpretar uma princesa da Disney comparada a uma agente secreta global podem pertencer a finais opostos do espectro, mas para Scott, o novo filme de As Panteras firmou uma das mais brilhantes estrelas nascentes de Hollywood.

Com o filme de ação, Scott encontrou o projeto perfeito para mover sua carreira adiante – dirigido e interpretado por destemidas mulheres. Ele também oferece uma plataforma para exibir as morais e éticas que a fazem uma inestimável atuante para a cinematografia moderna.

“Eu conheci a Elizabeth Banks quando trabalhamos juntas em Power Rangers três anos atrás,” ela recorda. “Ela é literalmente a pessoa perfeita para dirigir esse filme. Ela é uma das pessoas mais espertas que eu já conheci em toda a minha vida.”

“Eu também me sinto abençoada por interpretar outra poderosa mulher. Eu sou sortuda por estar recebendo essas oportunidades e eu estou ansiosa para tudo que vem a seguir.”
GRANDES MARCOS:
1993: Nasce em Hounslow, Londres
2009: Faz sua primeira aparição na série televisiva inglesa Life Bites
2011: Alcança um papel no drama musical adolescente Lemonade Mouth
2014: Casa com o jogador inglês profissional de futebol Jordan Spence
2014: Lança seu primeiro álbum, “Invisible Division”
2015: Estrela no filme Os 33, uma colaboração entre os EUA e o Chile
2017: Indicada para o Teen Choice Awards por seu papel em Power Rangers
2019: Vence o prêmio de Melhor Atriz de Filme de Ficção/Fantasia do Teen Choice Awards com o papél de Jasmine em Aladdin
Fonte: Styles
Tradução & Adaptação: Equipe Naomi Scott Brasil