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Arquivo de Sorria 2



postado por equipe nsbr11.12.2024

O Saturn Awards, premiação que celebra a excelência em filmes e séries de TV com foco em ficção científica, fantasia e terror, revelou a lista de indicados da 52ª edição. Smile 2 recebeu quatro indicações no total, confira abaixo:

Melhor Atriz em Filme
Willa Fitzgerald – Strange Darling
Demi Moore – The Substance
Lupita Nyong’o – A Quiet Place: Day One
Winona Ryder – Beetlejuice Beetlejuice
Naomi Scott – Smile 2
June Squibb – Thelma
Anya Taylor-Joy – Furiosa: A Mad Max Saga

Melhor Filme de Terror
Abigail
Alien: Romulus
The First Omen
In a Violent Nature
Longlegs
A Quiet Place: Day One
Smile 2

Melhor Música
Beetlejuice Beetlejuice
Dune: Part Two
Ghostbusters: Frozen Empire
The Hunger Games: The Ballad of Songbirds & Snakes
Kingdom of the Planet of the Apes
Smile 2

Melhor Maquiagem
Alien: Romulus
Beetlejuice Beetlejuice
Dune: Part Two
Longlegs
Smile 2
The Substance

postado por equipe nsbr11.12.2024

Naomi Scott venceu o Astra Awards na categoria Melhor Performance em Filme de Terror ou Suspense por seu papel como Skye Riley. A premiação é organizada pela Hollywood Creative Alliance (HCA), que celebra cinema, televisão e artes criativas. Scott também estava concorrendo em Melhor Atriz, enquanto Smile 2 em Melhor Filme de Terror ou Suspense.

postado por equipe nsbr31.10.2024

Fotografada por Alejandra Washington, Naomi Scott realizou um editorial para a edição de inverno da revista TEETH. Confira abaixo a tradução do artigo escrito por Brit Parks:

Naomi Scott tem a qualidade distinta de uma moeda romana, sua inteligência bruta refletindo em um trabalho lapidado sob o ângulo certo. Sua atuação é abrangente e hábil, da mesma forma que Catherine Deneuve preenche a tela no meu suspense psicológico favorito, Repulsa. Ambas as atrizes exibem uma gama emocional tão vasta que desconcerta e deixa o espectador desarmado. É como se a arquitetura dos condenados fosse embelezada por uma história sagrada de heroínas, conduzindo-nos ao limiar da histeria.

Lembro-me de algumas falas de uma entrevista com Parker Finn, o escritor e diretor por trás da franquia Sorria. Ele confessou ter sentido uma conexão criativa imediata com Naomi, que viria a se tornar a protagonista de sua nova e perturbadora contribuição ao cânone do horror cinematográfico. Naomi, radiante, descreve o instante de sincronia que se transformou em uma linguagem compartilhada entre os dois. Parker havia avisado que seria um papel extremamente desafiador, algo que ela enxergou como um prêmio; ela ansiava ser levada ao limite de sua atuação se isso nascesse da pura arte.

Sorria 2 explora camadas de meta-realidade que se tornam falhas, invertidas e essenciais para o público acreditar na trajetória dramática do filme, com a artimanha do horror usada como um véu. Naomi, que também é cantora, não sabia de início que o roteiro era inspirado em uma estrela pop. Ela co-escreveu algumas músicas originais para o filme sob a perspectiva de sua personagem, Skye Riley, e as interpreta na obra. É como se ela e Parker já estivessem em sua própria meta-realidade antes mesmo das câmeras começarem a rodar. Suspeito que essa conexão seja a razão pela qual o resultado final é tão coeso em seu sistema de crenças. A verdadeira arte do horror reside em subitamente abandonar a realidade para experienciar profundezas emocionais genuínas — como a compaixão quando lobisomens sentem culpa na manhã seguinte, ou a empatia por Drácula isolado na escuridão.

Solitários sapatos de salto vermelhos envernizados fazem companhia a Naomi enquanto nossa fotógrafa captura suas expressões sutis de uma histeria contida. Ela muda o peso de um pé para o outro e se transforma, sucessivamente, em novas facetas da personagem, com um olhar fixo e intenso. Sua habilidade de incorporar elementos de sua personagem é impressionante. Ela é um devaneio ambulante, vazio e sem fôlego, evocando o pesadelo que ela mesma viveu em cena.

Ela afirma que Mia Farrow é uma influência, e minha mente gira enquanto ela vira o rosto com ecos de uma ameaça que se impregna no filme. Ela agora fez da própria obra uma personagem que transborda com a emoção psicológica causada por ser uma testemunha de sua própria ruína. O final do filme encontra a personagem de Naomi implorando por sua vida enquanto uma força imaginária a consome por completo com suas próprias ideias de uma solução. Talvez isso explique sua reação contida ao ver pratos se quebrando em sua homenagem no nosso set. Ela dominou a cadência calma de uma dor histérica suportada.

Naomi descreve o filme de maneira precisa: uma história de luto. Sua personagem sofre em uma prisão de fama, onde não lhe é permitido sentir emoções autênticas. À medida que a trama se intensifica, ela mantém-se firme, tentando evitar o colapso de seu espírito. É uma atuação visceral; você se sente tomado pela empatia até ser abalado em um medo arrebatador. Antes de conversarmos, pensei que a primeira pergunta para ela poderia facilmente ser sobre o mestre, Jack Nicholson, cujo filho desempenha um papel marcante no filme, ecoando o pai com uma presença visual arrebatadora. Contudo, Naomi merece todo o destaque; ela carrega o peso da obra — um estudo de personagem complexo, em que precisa dançar, chorar, lutar e sorrir sem se quebrar, aprisionada por demônios intangíveis que caminham sobre seus nervos e, por sua vez, nos nossos como testemunha. Naomi é uma força elegante com quem se pode facilmente divagar sobre teoria cinematográfica. As luzes do set diminuem, delineando sua silhueta precisa em um vestido preto esculpido, enquanto a câmera captura sua devoção ao ofício como uma entidade viva.

Fonte: TEETH | Tradução & Adaptação: Equipe Naomi Scott Brasil

postado por equipe nsbr26.10.2024

Após o sucesso de bilheteria de Sorria 2 nos Estados Unidos, Naomi Scott conversou com a Vanity Fair sobre sua parceria com Parker Finn, os desafios encontrados em atuar em um filme de terror e sobre sua carreira. Confira:

É difícil de acreditar que a Naomi Scott com quem eu acabei de conversar no Zoom — calma e esperta e charmosamente confortável em sua casa em Los Angeles — é a mesma pessoa a conduzir uma aula magna de histeria em Sorria 2, atualmente o filme em primeiro lugar nos Estados Unidos. Ela tem escutado com frequência a esse tipo de comentário. Mas a atriz e musicista britânica, até esse ponto mais conhecida por seus remakes nas telonas de Aladdin e As Panteras, entrou na agitada sequência de terror pronta para dar tudo de si.

Do momento em que o roteiro do diretor e roteirisra Parker Finn cruzou o seu caminho, Scott sentiu uma conexão intrínseca com o papel de Skye Riley, uma popstar cujos problemas com fama e vícios coincidem com a contaminação da maldição mortal da entidade de Sorria. E do momento em que ela começou a gravar, ela provou o quão longe estava disposta a ir.

O filme, é claro, exigiu que ela fosse muito longe. Scott grita, e chora, e dança, e canta e, sim, sorri durante sua trajetória horripilante e cheia de reviravoltas com um comprometimento implacável. Mesmo para seus fãs de carteirinha — Scott participou da série Life Bites do Disney Channel, e mais recentemente brilhou em um papel pivô em Anatomia de um Escândalo da Netflix — seria difícil saber que ela tinha esse tipo de visceralidade na atuação presente nela. Durante nossa conversa, Scott abertamente admitiu sentir uma “atriz de araque” na indústria, procurando por esse tipo de desafio intenso em trabalhos e falhando, até agora.

Isso explica uma parte de, por mais exaustivo para a Naomi que tenha sido fazer esse filme, você não vai escutar ela falando nenhuma coisa ruim sobre a experiência. “Eu preciso ir ao objetivo, cara”, ela diz. “Para que mais eu estou fazendo isso se não para chegar no objetivo?” Com base na sua resposta ao filme e no seu trabalho até então, essa não será a última vez.

Vanity Fair: Esse é um grande, exigente trabalho para você. Você se sentiu nervosa sobre como o filme performaria e como seria recebido?

Naomi Scott: A resposta sincera é não. Eu não tive nenhum nervosismo sobre ele saindo para o mundo. Eu estava só empolgada. Teve um momento em que o Parker me trouxe para a edição. Ele é uma força criativa empolgada, e eu acho que é por isso que nós dois trabalhamos tão bem juntos; ele falou tipo ‘vem aqui pra assistir algumas cenas’. Isso foi algumas semanas depois de encerrarmos as gravações, então eu fui. Eu vi só algumas cenas e já estava, ‘Eu amo isso, e eu sei que eu vou amar muito isso’. Perceber a bênção que está no amor criativo em que você colocou tanto de si, que as partes que estão fora do meu controle na verdade resultaram em algo que eu pessoalmente estou curtindo até o enésimo grau — é um baita presente. Então não teve nervosismo. Mesmo quando eu vi o corte que Parker me mostrou, eu só amei o filme, cara. Eu estava tipo, ‘isso é tão perturbador. É tão engraçado’. [Ri] O Parker fez isso, a equipe fez isso, eu fiz isso, ponto final. Isso é o que fica. E quando meus filhos crescerem, eu vou falar ‘olha o que a sua mãe fez’. Quão legal é isso?

Pode ser difícil para algumas pessoas alcançar esse tipo de mentalidade nesta indústria, que foca tanto em comparação e em ‘aproveitar a oportunidade enquanto o ferro está quente.’ Mas eu também não acho que ninguém estava pensando: ‘Ah, Naomi Scott, vamos ver o que ela vai fazer!’ Não existia essa pressão. Não acho que ninguém realmente estava focado em como seria a performance da Naomi Scott em Sorria 2. [Risos] Sabe o que quero dizer?

Sim. Mas agora estão.

Aparentemente!

Eu conheço bem o seu trabalho, e, com base na sua filmografia, esse parece ser o papel mais intenso que você teve a chance de interpretar. Já enfrentou um desafio como esse?

Não — com todos esses desafios juntos, não. Primeiramente, essa é uma boa pergunta porque eu realmente não tinha pensado nisso até você perguntar. Na verdade, olhando para minha carreira, a fisicalidade de algo que exige muito de você, cantar, dançar — existem elementos disso que eu já experimentei. Tive alguns desses desafios, só que não todos juntos. Me perguntam ‘como você fez isso?’ e nem sempre sinto que tenho a melhor resposta como atriz, porque realmente não tenho. Eu sentia uma compreensão inata da Skye; eu tinha muita certeza de como abordaria esse papel. Eu tinha muita clareza sobre minha abordagem. Estranhamente, tudo parecia muito natural para mim. Não tive um longo tempo para me preparar, então também não fiquei pensando demais nisso. Foi um exercício de confiança comigo mesma.

Pode falar um pouco mais sobre essa compreensão inata da Skye?

Todo mundo entende o que é se sentir incompreendido. Mas também o fato de ela operar em um nível de excelência tão alto no que faz. Adoro o fato de que ela simplesmente não vê as pessoas ao redor dela; são mais como obstáculos para ela alcançar seu objetivo. Todos nós temos um pouco disso. Eu talvez não trate as pessoas assim, mas todos temos essa ambição e força de vontade. Algumas pessoas não acham que sou eu na cena do carro com o Ray Nicholson. Acham que é outra atriz. Eu fico sem saber se devo me sentir ofendida ou levar isso como um elogio. [Risos] E na cena congelada, muitos não percebem que sou eu. Até a irmã de uma amiga disse, ‘achei que tinham colocado uma dublê.’

E essa cena levou quatro dias para você filmar?

Sim, foram quatro dias. Foi bem difícil. Acredite em mim, eu senti tudo aquilo. Foi também uma refilmagem, e devo acrescentar, muito bem pensada e precisa por parte do Parker. Como observação, não teve nada que filmamos que não está no filme. Isso também é uma prova da visão do Parker. Teve uma parte no final da cena que foi cortada, mas fora isso, tudo está lá. Ele realmente vê o filme completo. Com aquela personagem, que chamamos de Skye do Mal, eu não tinha pensado no que ia fazer até estar ali. Eu só pensei: ‘precisamos ir com tudo nisso. Tem que ser absurdo.’ É engraçado porque eu só estava experimentando naquela altura. Às vezes é isso mesmo. Você entra e se joga. E foi o que aconteceu.

Você se surpreendeu?

Sim e não. Eu me surpreendi, mas vou colocar assim: li o roteiro e pensei, ‘me coloca em campo, treinador.’ Era isso que eu queria. Me dê o desafio. Eu disse ao Parker: ‘entendo o que isso exige, mas também sei que nada realmente prepara você para essa experiência específica.’ O que me surpreendeu foi que eu estava nervosa: ‘ao fazer isso, será que eu vou me perder?’. Não digo no sentido de uma coisa meio ‘ator de método’. ‘Será que vou precisar me isolar completamente?’. Mas não foi o caso. Claro que eu estava conservando minha energia e me focando onde podia e me sentindo completamente exausta aqui e ali. Mas eu não me perdi de forma alguma.

Já tive momentos na minha vida e carreira em que me senti meio uma impostora, no sentido de que não fui para uma escola de teatro. Não tenho um processo específico. Existem versões dessa ideia de “processo” que às vezes você ouve e pensa: ‘meu Deus, eles realmente levam isso a sério, né?’ Eu não poderia levar isso mais a sério. Só abordo de forma diferente para tirar o melhor de mim. Acho que cheguei a um ponto como artista em que estou muito mais confortável com isso. Não sinto a necessidade de dizer: ‘ah, eu fui e vivi em tal lugar.’

Você mencionou exaustão. Então, embora eu entenda tudo o que você está dizendo, seria correto dizer que isso teve um custo?

Eu geralmente gosto de focar no fato de que tive a oportunidade de fazer isso. Eu pude me forçar a chegar a esses limites. Muitas vezes eram tomadas técnicas e, ao mesmo tempo, emocionalmente intensas. Esse foi um desafio específico desta produção, mas o Parker e eu… estávamos sempre conversando. Ele perguntava: ‘você consegue mais uma vez?’, e nove entre dez vezes, eu respondia: ‘eu quero acertar. Quero fazer a tomada perfeita.’ E essa geralmente era a boa. Isso aconteceu várias vezes. Ele visualiza o filme na cabeça, então não pode haver ponto fraco. Ele quer que tudo esteja excelente — o movimento da câmera, isso e aquilo, todos esses detalhes se somando. E é por isso que fazemos isso.

Aliás: sim, eu estava exausta. Como nunca estive antes na minha vida. Sim, foi a coisa mais difícil que já fiz em toda a minha vida. É verdade, mas não é algo negativo. Eu aprendi muito sobre mim mesma. Tive um apoio incrível em casa. Eu pude ir até o objetivo, entende? Para que mais eu faria, se não fosse para atingir o objetivo? Eu queria essa profundidade criativa, fazer algo assim, há muito tempo. Então, por que eu lamentaria agora?

Certo — este é seu primeiro filme lançado nos Estados Unidos em cerca de quatro anos. Você poderia falar um pouco mais sobre —

por que eu não trabalhei? [risos]

Bom, onde você estava quando recebeu esse roteiro? Estava esperando algo assim? Estava recusando outros papéis?

Vou ser bem honesta com você. Primeiro, alguns filmes que fiz recentemente, não sei se algum dia vão sair. Eu poderia dizer que estava só esperando por isso. Mas não é verdade. Estive tentando de tudo e só não consegui os papéis. Só não consegui o papel certo. Mas, sim, acho que mudei e me tornei mais seletiva. Acho que é isso que você está querendo dizer, o que é verdade — e significa que realmente estou tentando projetos pelos quais me importo e acho incríveis. Nove em cada dez vezes, não deram certo para mim. Esse é o jogo. É assim que a indústria funciona. E tudo bem. Então foi uma combinação de coisas que nem sempre deram certo para mim e também de ter o privilégio de poder dizer não — o que é algo a valorizar. E, sim, recusei outros papéis várias vezes.

Fonte: Vanity Fair | Tradução & Adaptação: Equipe Naomi Scott Brasil

postado por equipe nsbr26.10.2024

Em entrevista ao The Hollywood Reporter, Naomi Scott falou sobre Sorria 2, como Kristen Stewart serviu de inspiração para o visual de Skye Riley, e receber sorrisos sinistros em público. Confira:

A estrela de Smile 2, Naomi Scott, colocou seu nome na crescente lista de novas interpretações de gênero que merecem (ou mereceram) atenção nas premiações. De James McAvoy (Fragmentado) e Toni Collette (Hereditário) a Lupita Nyong’o (Nós) e Mia Goth (Pearl), Scott é o mais novo exemplo de artista cujo compromisso em um papel de alta dificuldade não deveria ser desprezado só por conta do gênero em que reside. Já passou da hora de termos mais que meia-dúzia de exceções que conquistaram Oscars por meio do horror, como Ruth Gordon (A Semente do Diabo), Kathy Bates (Louca Obsessão) e Jodie Foster (O Silêncio dos Inocentes).

Na sequência ao grande hit de 2022 de Parker Finn, Scott interpreta Skye Riley, uma atormentada popstar na tentativa de fazer o seu comeback após sobreviver ao acidente de carro que tirou a vida do seu igualmente famoso namorado, Paul Hudson (Ray Nicholson). O retorno de Skye ao topo fica ainda mais difícil quando um encontro tarde da noite com um antigo amigo do ensino médio resulta com ela testemunhando a sina fatal de um sorriso sinistro.

Além do seu investimento, Finn genuinamente acredita que Scott merece reconhecimento em premiações.

“A Naomi é de uma força tremenda. Ela entrega uma performance de arrancar o fôlego em [Sorria 2], e se eu estivesse em algum comitê de premiação, mesmo sendo imparcial, eu diria que ela merece consideração. Então eu espero que a indústria comece a reconhecer isso,” Finn conta ao The Hollywood Reporter.

Semelhante ao seu célebre trabalho como Princesa Jasmine no live-action de Aladdin (2019) dirigido por Guy Ritchie, Scott também carimbou Sorria 2 com seus dotes vocais. Ela foi ainda mais fundo ao co-escrever duas músicas como a personagem Skye Riley para o EP de seis canções de trilha sonora do filme.

A dedicação da inglesa se estendeu para o horror da peça, pois há uma cena cruciante onde Sky se estapeia para acordar daquilo que ela espera ser só um sonho ou fantasia. Mas ao invés de se apoiar na magia do cinema, Scott insistiu em agredir a si mesma devido ao peso da cena.

“O Parker me perguntou, ‘Nay, como você se sente sobre isso?’ Que, obviamente, era a coisa certa a se fazer, mas eu fiquei tipo ‘É claro que eu vou me bater’”, Scott compartilha. “Precisava acontecer. E, sinceramente, tudo fazia muito sentido no contexto do momento e da Skye e da história. Foi completamente justificado.”

Usando a visão no roteiro de Finn para uma popstar com cabelo curto e descolorido, Scott prontamente cortou seu longo cabelo escuro para o papel. Desde lá, Scott, Finn e a chefe do departamento de cabelo Angie Johnson se inspiraram em diversos looks, inclusive alguns exibidos por Tilda Swinton e por uma ex-colega de Scott em As Panteras (2019).

“Mesmo ela sendo uma amiga, ela continha sendo a Kristen Stewart, então ela continua alguém de referência”, diz Scott. “Eu mandei para ela uma foto com nós duas lado a lado, e era do penteado para trás da Skye durante o evento. A Kristen teve um penteado específico em um tapete-vermelho que eu amei, então nós fomos atrás [para o look da Skye], e eu acho que funcionou super bem.”

Parte o que ajudou Sorria (2022) ultrapassar em quase 13 vezes seu custo de 17 milhões foi a sua campanha viral de marketing, colocando pessoas com sorrisos sinistros em playoffs de baseball televisionados. Sorria 2 tem seguido os passos de seu antecessor, mas agora que o filme está no ar, Scott respeitosamente pede aos fãs da franquia que pensem duas vezes antes de a tratarem como se ela fosse a Skye Riley.

“Eu diria, por favor não [sorriam sinistramente para mim]. Eu vou sentar e conversar com você sobre o tempo, sobre música, comida, sua avó, mas não faça o sorriso sinistro para mim, por favor”, Scott salienta. “Eu sou muito assustada, também. Eu sou uma alma sensível, então não façam isso comigo, por favor.”

Abaixo, durante a recente conversa com o THR, Scott também detalha algumas das sequências mais desafiadoras em Sorria 2, bem como o exagero de Skye com água engarrafada da Voss.

Primeiro de tudo, você está bem? Você e a Skye Riley passaram por muita coisa dessa vez.

É, estou bem. Nós passamos por muita coisa, mas eu estou bem. Na verdade eu estou tão feliz e grata. Eu posso promover algo que tanto me orgulha e que eu amo. No futuro, eu vou mostrar para os meus filhos e falar tipo, ‘Olha o que sua mãe fez.’ Então isso é muito massa, e eu estou nas nuvens.

Quando você descobriu que estava escalada para Sorria 2, tem alguma inclinação natural de se olhar no espelho e tentar criar seu sorriso mais assustador?

É interessante que eu já era uma fã do trabalho do Parker. Eu assisti seu curta metragem, LAURA HASN’T SLEPT, e depois eu fui obviamente ver Sorria. Eu fiquei vidrada, e o que realmente me pegou foi o quão guiado pelos personagens é o filme. O Parker claramente estava priorizando o personagem para nos contar sua história. Você não consegue separar o personagem dela. Eles não são usados apenas para mover a história adiante. Então, para mim, foi mais um, ‘Quem é Skye?’ e mergulhar nisso mais do que no sorriso. E quem disse que eu sorrio no filme? Não sabemos, né?

Quando as pessoas te vêem na rua, elas provavelmente imitam “Um Mundo Ideal” ou “É Hora de Morfar”, mas você já se preparou para os inevitáveis sorrisos que receberá daqui pra frente?

Ah, eu espero que as pessoas não façam isso. Você acha que elas vão fazer?

Eu espero que não, mas eu acho que elas vão.

Eu diria, por favor não faça isso. Eu vou sentar e conversar com você sobre o tempo, sobre música, comida, sua avó, mas só não faça o sorriso sinistro pra mim, por favor. Eu sou muito assustada, também. Eu sou uma alma sensível, então não façam isso comigo, por favor. Até por que, e se eu entrar em modo de defesa e socar alguém na cara? Seria péssimo. Entende o que eu quero dizer?

Estou batendo na madeira agora.

Obrigada! Eu agradeço.

A fama foi o seu sonho original? Ou estava no mesmo nível que a fama no filme?

Ahh, eu diria que a música e o meu amor pela música sempre tem sido uma força motriz para mim. A música foi o meu primeiro amor. Eu sentia que seria para ela que eu iria, e eu tenho escrito músicas desde os 14 anos. Eu amo criar música. Então tem sido mais eu procurando as pessoas certas para colaborarem comigo e quem eu quero ser como uma artista, o que eu quero falar e criar a minha musicalidade. É a maior bênção poder fazer música e criar com pessoas que eu acho incríveis. Então essa é a meta, ao contrário de qualquer ideia de fama. É mais sobre poder ter os meus recursos para fazer música e compartilhar com qualquer um que se interesse em se conectar com você através da música. Então essa é a minha praia.

Toda vez que eu pensei ter achado a cena que mais te cobrou, outra cena vinha e superava a anterior. Qual cena você menos gostaria de reviver?

Ah cara, tiveram tantas, mas o frigorífico foi os quatro dias mais difíceis da minha vida, se eu for sincera. Aquilo foi muito difícil. É, as coisas do frigorífico.

Eu preciso perguntar sobre a cena dos tapas. Pareceu incrivelmente real, como aconteceu? Ou isso é magia do cinema?

Minha nossa, aquilo foi real, é claro. Tem alguma magia do cinema que faz você bater em si mesmo? Seria loucura, mas provavelmente tem hoje em dia, então acho que você esteja certo. Estava no roteiro, mas o Parker me perguntou, “Nay, como você se sente sobre isso?” que, é claro, é o correto a se fazer, mas eu estava tipo, “É claro, eu vou me bater.” O que é tão engraçado é que não são muitos trabalhos onde conversas acontecem e você vai “Como assim? É claro que vou me bater.” Isso simplesmente não acontece em nenhuma outra linha de trabalho, mas sim, tinha que acontecer. Fazia parte de tudo. E, sendo sincera, tudo fazia muito sentido no contexto do momento e da Skye e da história. Foi completamente justificado.

A cena do flash mob no apartamento dela, esse também foi um dos dias mais estranhos que você teve no set?

Sim, foi muito estranho, mas o que você [inicialmente] vê é a perspectiva da Skye ou o POV da câmera. Continuou divertido para mim, e os dançarinos são os mesmos dançarinos da parte da performance. Então nós já tínhamos construído uma conexão, e na hora que ficou físico e intenso e eles estavam me agarrando, tinha uma confiança ali. Mas eu achei os movimentos deles incríveis. A habilidade de se moverem para contar a história com os corpos e criar esses movimentos quase não-humanos é brilhante.

Você estava bem-hidratada nesse filme.

Muito bem-hidratada.

A sua preparação envolvia virar garrafas de Voss? Você foi até o pub da vizinhança e pediu uma rodada de Voss?

Durante esse filme, eu queria pedir por uma rodada de outra coisa, acredite em mim. Não, estou brincando. Na verdade é muito difícil virar uma garrafa [de Voss]. Eu acho que eu não antecipei quão desconfortável seria. Por exemplo, o take que termina comigo quebrando o box, aquele foi um reset de uma hora. Nós só fizemos aquele take do início ao fim duas vezes, mas nós começamos [num lugar] onde seria então cortado. O Parker não queria perder um take [inteiro] e ter que resetar se ele soubesse que não seria aquele, mas nós o fizemos cinco vezes. Então eu tive que beber todas as vezes, e era muito importante para mim que ela virasse a garrafa inteira nessa altura do filme. Tem um outro momento antes em que ela toma rápido, mas não vira tudo. Ou talvez ela faça isso no início, também; eu não consigo lembrar. Mas você está certo; virei várias [garrafas de Voss].

Eu também era muito conhecida por estar sempre bem hidratada, porque eu carregava uma garrafa enorme de dois litros e meio comigo o tempo todo. Nós a chamávamos de Gidget. Os líquidos simplesmente saíam de mim por um mês. Eu chorava tanto; ficava com o nariz escorrendo, então precisávamos repor isso. Eram tantas lágrimas, e eu tinha que beber água para me reidratar.

A chefe do departamento de cabelo, Angie Johnson, disse que Kristen Stewart foi uma inspiração para o cabelo de Skye. É estranho fazer referência a alguém com quem você já trabalhou antes?

Não, porque ela ainda é um ícone. Mesmo sendo uma amiga, ela ainda é a Kristen Stewart, então é alguém a quem você faz referência. Na verdade, foi um look específico que nos inspirou. Eu mandei uma foto minha e dela lado a lado, e era o look de cabelo puxado para trás da Skye no baile de gala. [Kristen] tinha um visual específico em um tapete vermelho que eu amei, e eu pensei: ‘Meu Deus, isso é incrível.’ Então seguimos com isso [para o look de gala da Skye], e acho que funcionou muito bem.

Então, você co-escreveu algumas músicas da Skye Riley que tocam ao longo do filme. A versão no piano de ‘Just My Name’ é a minha favorita. Escrever letras como um personagem é um exercício interessante?

Sim, é muito divertido. Mas mesmo quando você está criando a música para si mesmo e escrevendo para si ou com outras pessoas, às vezes você tem esses momentos em que acaba escrevendo no papel de um personagem de qualquer forma. É um tipo de exercício criativo para variar um pouco. Então, eu gosto disso, e gosto da ideia de estar em uma sessão e pensar: ‘Como seria se escrevêssemos uma música para tal pessoa?’ [Smile 2: The Skye Riley EP] foi um pouco assim, e foi divertido porque não colocamos as mesmas limitações criativas que você coloca em si mesmo como artista. Isso meio que sai pela janela, e você se inclina para coisas que nunca faria e maneiras de cantar que normalmente não faria. Eu, obviamente, estou cantando letras que nunca escreveria sobre coisas que parecem mais assim ou assado, e esse é um processo muito divertido.

Alexis [Kesselman], ou Idarose, escreveu e produziu quatro das faixas. Ela tem a minha idade, e é tão talentosa. Nós nos divertimos muito escrevendo juntas e, curiosamente, começamos a escrever ‘Just My Name’ juntas pelo Zoom, poucos dias depois de eu ter sido escalada. Depois, escrevemos ‘Death of Me’, que é a música dos créditos finais, depois que o filme foi feito, então foi muito legal, como um momento de círculo completo.

Você também criou a assinatura da Skye, que tem um papel importante em uma cena?

Sim, Parker disse: ‘Faça várias assinaturas diferentes, e podemos escolher.’ Então, eu fiz várias, e acabamos escolhendo essa.

Sobre as falas da Skye, como ‘I need some water for my daughter’ ou ‘I need a waiter with some water’, você tem algum ritual ou aquecimento antes de gravar uma cena ou música?

Se eu estiver cantando ou fazendo aquecimento vocal ou no estúdio, é bem chato. Eu só tenho um app no meu celular, e é um aquecimento de 20 minutos ou algo assim. Essa cena, no entanto, acho que foi ideia do Parker. Ele gostou muito do som, e eu disse: ‘Sim, eu também gosto. Tem uma vibe.’ Então, seguimos com isso, e tem algo sobre a água [como já discutido antes]. É um pouco estranho, mas funciona muito bem.

Assim como Skye e Gemma (Dylan Gelula), você acha que você e sua amiga Princesa Jasmine vão se reencontrar algum dia?

Ah, com certeza. Já tem um filme em andamento com Skye e Princesa Jasmine. É uma fusão de mundos e, naturalmente, será um musical que mistura magia e espiritualidade. Em breve nos cinemas perto de você.

Por fim, o que você pode nos contar sobre o filme que produziu recentemente?

Engraçado que descobri que consegui esse trabalho no dia em que terminei de gravar esse filme. Ele se chama Eternal Return, e é uma linda história de amor. É meio fantasioso. Trata-se de luto, de deixar ir, redescobrir a si mesmo e seguir em frente. Então, é lindo, e é um filme muito diferente de Sorria 2, com um personagem bem diferente e um tom completamente distinto.

Fonte: The Hollywood Reporter | Tradução & Adaptação: Equipe Naomi Scott Brasil