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postado por equipe nsbr29.05.2019

Em um fundo neutro e usando um vestido preto Naomi Scott brilha para lentes de Taylor Tupy na capa da Harper’s Bazaar Arabia na edição de Junho! Junto com um editorial lindíssimo em fundos como um céu azul e ensolarado Scott concedeu uma entrevista sobre fortalecer a Princesa Jasmine, o porquê dela ser tudo menos calada, e sobre empoderar a próxina geração. Confira entrevista completa e traduzida abaixo:

Com vôos entre Los Angeles, Londres, Jordânia e México, somente no último mês, os pés de Naomi Scott mal tocaram o chão. Mas quando você aterrissou no papel principal como Jasmine neste primeiro mês da releitura em live-action de Aladdin, é inevitável que as coisas ganhem uma vida própria.

Num tempo pertinente quando novas manchetes são dominadas por novos movimentos para fortalecer o avanço feminino, a britânica atriz e cantora/compositora de 26 anos pegou os princípios da Princesa Jasmine que todos conhecemos e amamos, e revolucionou a personagem com uma versão mais nuançada ‘escute-me rugir’ no século 21. “Não era que eu precisava fazê-la ‘forte’, pois mulheres são fortes, mas eu quis ter certeza que ela tivesse uma narrativa além de encontrar alguém para se casar. Eu quis que ela tivesse alguma seriedade, que ela tivesse a maturidade sobre si e a sensibilidade de fazer as coisas que ela queira fazer, tal como comandar Agrabah.”

Naomi é convincente para assistir, não mais do que quando ela doa “Speechless” para a audiência, o solo da Jasmine e nova adição à trilha sonora.

A letra é uma jangada motivacional para a audiência – igualmente para meninos e meninas, que é um elemento importante para Naomi. Consciente da responsabilidade que tem para com a audiência, a premissa de Jasmine recusando curvar-se para as normas prescritas de gênero é tão vital para o avanço de sua personagem quanto para o comprometimento de Naomi para ajudar a construir um futuro equitativo para todos.

“Eu sinto a responsabilidade todos os dias, com tantos garotos e garotas, para pensarem, “O que eu estou colocando lá fora,” ela diz. “E eu acho que é uma mensagem super importante tanto para os meninos quanto para as meninas. Muitas vezes nós ensinamos nossos meninos a não demonstrarem emoções, que ser emotivo é ruim, mas na verdade essas qualidades femininas são tão fortes quanto as qualidades masculinas. Tantas pessoas vivendo com ansiedade, ou não entendendo sua saúde mental ou como lidar com suas emoções. O filme é um ode a tantas mulheres e homens fortes que se colocaram contra algo e que, principalmente, protegeram as pessoas que vieram depois deles. Então sim, em alguns aspectos esse é só um filme da Disney, mas as mensagens são muito fortes.”

Jasmine é a heroína dos dias atuais por excelência – ela sonha, é determinada, ela não tem medo de usar sua voz. “Eu definitivamente quis que a Jasmine mostrasse que ela não está com medo de nada, e que quando ela está no tapete mágico eu quis que tivesse um momento onde ela estivesse tipo, ‘Ou, deixa eu dirigir!’ Naomi ri. De tapetes mágicos para tapetes vermelhos, nos quais Naomi tem viajado o fantástico e frenético cronograma do circuito de conferências de Aladdin.

Um Armani vermelho e espumoso vestido para a abertura no Amã (vocês viram seu post épico no Instagram das ruínas da Cidadela de Amã?) para um Audrey Hepburn algodão-doce – elegância em Brandon Maxwell para a premiere em LA. Seu estilo é difícil de definir – um encontro entre androgenia, feminilidade e esporte luxuoso – mas você pode dizer que ela está se divertindo. E ela arrasa com roupas de dia mais do que a maioria.

Quando a poeira da press tour baixar, Naomi será poupada por apenas um curto verão antes que Hollywood chegue com força outra vez, com seu próximo grande filme, ‘As Panteras’ de Elizabeth Banks estréia em novembro. Quase 20 desde o remake de Cam, Lucy e Drew, desta vez Naomi faz parceria com Kristen Stewart e a também britânica Ella Balinska, como a nova geração de detetives. “O que eu adoro a que a minha personagem Elena representa a ideia de que qualquer um pode ser uma Pantera. O que é incrível sobre esse filme é que Liz [Banks] quis criar essa ideia sobre mulheres no geral e como elas se unem – mas todos os diferentes tipos, cores, formas, tamanhos… ela não queria essa ideia uniforme, pois ela quis representar as ‘mulheres’. Todas as mulheres. Estão eu estava tipo ‘Eu estou tão aquém disso, sim Liz Banks, eu vou entrar no seu trem!”

Com alto alcance, nenhuma mulher é rasa na carreira de Naomi até agora, a simples realidade é… ela só quer que todos se sintam valorizados. “Eu acredito que todos mereçam ser amados e receber as mesmas oportunidades, e a serem valorizados.” Quando questionada sobre qual conselho ela daria para si mesma na adolescência, ela diz, “não tenha medo de pedir pelo que você quer.” Conselho sensível para mulheres de hoje em dia.

E aí, o que a Naomi quer? Jogar bocha no jardim de sua casa inglesa com seu marido – “Somos como um casal de 80 anos, era tão divertido!” – escrever músicas e “estar completamente no controle do meu próprio navio – ser minha própria capitã,” ela diz.

Pilotando o Bom Navio Scott e manobrando a si mesma no caminho para Hollywood, eu imagino quão sortuda é a próxima geração de garotas em ter Naomi como a capitã. Lá fora é um admirável mundo novo e que percurso que é.

Fonte: Harper’s Bazaar Arabia
Tradução & Adaptação: Equipe Naomi Scott Brasil

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