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postado por equipe nsbr06.01.2025

Estampando sua primeira capa da VOGUE Hong Kong, Naomi Scott concedeu entrevista para a revista e falou sobre Smile 2, o mundo do terror e seu novo álbum que será lançado este ano.

Naomi Scott junta-se ao crescente grupo de talentos multifacetados, com conquistas impressionantes em diversas áreas criativas. Além de atriz, Scott também é cantora e compositora. Ela estrelou como a icônica Jasmine no remake em live-action de Aladdin e cofundou uma produtora com seu marido em 2020.

Sua conquista mais recente? Além de tudo isso, Scott colocou literalmente sangue, suor e lágrimas na criação de Smile 2, um thriller psicológico que demonstra todo o alcance de seu talento. Do canto à dança, da atuação à coautoria do roteiro e produção, o filme destaca sua impressionante versatilidade e marca sua primeira incursão no mundo sutil e sofisticado do terror.

Você já esteve em Hong Kong? O que está ansiosa para conhecer quando visitar?

Sim, há mais de 10 anos, por 2 dias – levei meu pai comigo! Não tive realmente a chance de explorar a cidade. Estou muito empolgada para voltar agora como adulta. Quando estou em um lugar novo, quero entender tudo sobre ele. Há muita história em Hong Kong que mal posso esperar para conhecer. Acho que você também descobre isso ao encontrar pessoas, entendendo um pouco sobre as nuances das diferentes áreas e como os diferentes tipos de comunidades se uniram.

Você é fã de filmes de terror? Qual gênero gostaria de explorar a seguir?

Eu não cresci assistindo a filmes de terror. Já adulta, passei a apreciar como o terror utiliza histórias e narrativas para ser subversivo em relação aos temas que aborda. É uma forma incrivelmente inteligente de contar uma história e nos permite explorar partes mais sombrias da humanidade, que são difíceis de abordar em uma representação mais direta. Alguns dos visuais mais criativos vêm de filmes de terror. O Iluminado, Suspiria, O Bebê de Rosemary e outros são o ápice do cinema. Clássicos do terror estão entre as obras visuais mais referenciadas de todos os tempos.

Eu gosto da absurdidade que o horror permite. Acho que é um gênero maravilhoso. Claro, ele abrange um espectro que vai desde as versões mais sangrentas – e essa também é uma forma válida de entretenimento. Mas, assim como qualquer outro gênero, o horror possui uma gama de possibilidades. Penso que ele tem sido um pouco subestimado em relação ao que é capaz de oferecer e ao quão elevado pode realmente ser.

Entre cantar, dançar, atuar e coescrever músicas… Como você conciliou tudo isso em Smile 2? Qual é a parte mais difícil de desempenhar tantos papéis diferentes? E qual foi a melhor parte?

A melhor parte é a colaboração e a liberdade de ter controle sobre a personagem, além de trabalhar com um diretor que é um grande colaborador. Algo que ajudou muito foi o fato de que já havia muitas coisas sendo construídas e desenvolvidas antes de eu chegar. A parte mais difícil é que o filme tem uma grande parte focada apenas em mim, com cenas muito intensas. Nunca havia um dia tranquilo. Eu pensava: ‘beleza, isso aqui já terminei.’ Mas, em seguida, a próxima cena do cronograma era algo ainda mais desafiador para o corpo e para a energia. O mais difícil foi lidar com o cansaço provocado por uma performance muito intensa e conseguir manter esse nível ao longo de toda a filmagem.

Como você garante espaço para cuidar de si mesma enquanto trabalha em um projeto tão física e emocionalmente desgastante?

Eu não levo nada para casa comigo. Tenho um marido incrível que cuidava de tudo para mim. Eu fazia todas as coisas relacionadas à saúde – relaxar, tomar chás, meditar, até brincar com word wheels. Se você quer que algo pareça real, precisa de um certo nível de imersão. Mas eu sou o tipo de pessoa que, na maioria das vezes, quando dizem ‘corta’, volto a ser eu mesma. Nem mantenho o sotaque. Preciso desses momentos de leveza entre as cenas. Caso contrário, fica difícil para todo mundo.

Você também tem uma produtora com seu marido. Pode me contar mais sobre isso?

Meu marido e eu fundamos uma produtora em 2020 chamada New Name Entertainment. Ela nasceu do desejo de ambos seguirmos nossa curiosidade. Como podemos agregar valor ao processo criativo de fazer algo? Não é um projeto de vaidade – queríamos realmente sintetizar quem somos em termos de identidade e o que queremos dizer. Começamos ajudando pessoas por meio de apoio financeiro, seja para ingressar em escolas de teatro ou acessar determinados cursos. Para atores, pessoas que querem produzir, dirigir ou escrever – todos esses diferentes papéis na nossa indústria – muitas vezes, especialmente para quem vem de um ambiente socioeconômico mais desfavorecido, as barreiras de entrada podem ser um pouco mais difíceis de superar.

Qual foi o melhor conselho que você já recebeu?

Provavelmente da minha mãe. Ela sempre diz: ‘Seja rápida para ouvir e lenta para falar.’ Eu sou péssima nisso. O motivo pelo qual esse é o melhor conselho provavelmente é porque é o mais adequado para mim.

Se você pudesse, o que diria ao seu eu mais jovem?

Aprenda outro idioma quando tiver a chance. Pratique piano. Apenas aproveite a vida. Acho que teria dito ao meu eu adolescente: ‘Relaxa um pouco.’ Valorize sua singularidade. Abrace essa criatividade. Ninguém pode ser você. Simplesmente vá em frente.

Você sempre quis trabalhar com entretenimento enquanto crescia?

Na verdade, eu queria ser arqueóloga. Eu costumava ir ao jardim, enterrar coisas e depois fingir que as descobria novamente. Eu simplesmente achava isso a coisa mais incrível. Talvez tudo volte ao ato de atuar, porque eu ia para o jardim e fingia ter feito uma descoberta incrível, embora estivesse completamente sozinha.

Conte-me mais sobre o seu álbum que será lançado este ano.

Eu simplesmente amo escrever e fazer música. Ter a chance de criar música com pessoas que considero incríveis é um privilégio. Eu queria criar uma paisagem sonora, em vez de apenas escrever músicas com voz e violão. É um pouco mais sobre construir um mundo, inspirado pela música que cresci ouvindo e pelas coisas que me trazem nostalgia. Comecei esse projeto há três anos e meio, quando tinha cerca de 27 anos e passei por uma espécie de crise do quarto de vida. Minha crise girava em torno da ideia de me casar muito jovem. Não havia nada intrinsecamente errado na minha vida, mas parecia que ela simplesmente havia acontecido, e eu não tinha processado os outros caminhos que minha vida poderia ter seguido.

Estava assistindo a Master of None, e a personagem começou a ler Sylvia Plath. Ela fala sobre uma figueira, onde cada figo representa uma versão diferente da vida dela, e como ela ficou tão paralisada pelo medo de escolher que acabou morrendo de fome. Achei isso uma descrição muito poética e relevante para a nossa geração e o problema da paralisia decisória. Temos tantos desejos e tantas versões potenciais de nós mesmos que fica difícil estar contente com a vida que temos. Isso foi algo que comecei a explorar nas minhas composições. Depois, conheci alguns dos meus colaboradores e consegui realmente construir o som que eu queria. Meu produtor executivo, Lido, é incrível. Eu simplesmente adoro ele.

Quanto ao som, ele remete ao que eu ouvia no Windows Media Player do meu pai quando era criança. Há uma vibe meio soul dos anos 80, com influências de Phil Collins, Kate Bush, Whitney Houston, Michael Jackson e muitos outros. É definitivamente nostálgico, mas também tem muita alma, algo meio sombrio e um pouco etéreo. Ainda não falei muito sobre isso, mas estou muito animada e mal posso esperar para começar a compartilhar.

Fonte: VOGUE Hong Kong | Tradução & Adaptação: Equipe Naomi Scott Brasil

postado por equipe nsbr11.12.2024

O Saturn Awards, premiação que celebra a excelência em filmes e séries de TV com foco em ficção científica, fantasia e terror, revelou a lista de indicados da 52ª edição. Smile 2 recebeu quatro indicações no total, confira abaixo:

Melhor Atriz em Filme
Willa Fitzgerald – Strange Darling
Demi Moore – The Substance
Lupita Nyong’o – A Quiet Place: Day One
Winona Ryder – Beetlejuice Beetlejuice
Naomi Scott – Smile 2
June Squibb – Thelma
Anya Taylor-Joy – Furiosa: A Mad Max Saga

Melhor Filme de Terror
Abigail
Alien: Romulus
The First Omen
In a Violent Nature
Longlegs
A Quiet Place: Day One
Smile 2

Melhor Música
Beetlejuice Beetlejuice
Dune: Part Two
Ghostbusters: Frozen Empire
The Hunger Games: The Ballad of Songbirds & Snakes
Kingdom of the Planet of the Apes
Smile 2

Melhor Maquiagem
Alien: Romulus
Beetlejuice Beetlejuice
Dune: Part Two
Longlegs
Smile 2
The Substance

postado por equipe nsbr11.12.2024

Naomi Scott venceu o Astra Awards na categoria Melhor Performance em Filme de Terror ou Suspense por seu papel como Skye Riley. A premiação é organizada pela Hollywood Creative Alliance (HCA), que celebra cinema, televisão e artes criativas. Scott também estava concorrendo em Melhor Atriz, enquanto Smile 2 em Melhor Filme de Terror ou Suspense.

postado por equipe nsbr28.11.2024

Em sua nova edição, a revista Empire decretou 2024 como um ano “poderoso e progressista para as mulheres no terror”, devido ao sucesso de Naomi Scott, Demi Moore, Margaret Qualley, Maika Monroe e Willa Fitzgerald em seus respectivos filmes. Confira abaixo a tradução da entrevista concedida pelas atrizes para a revista:

O Ano das Scream Queens ― Conversamos com as atrizes por trás de um momento poderoso e progressista para as mulheres no terror.

Uma pop star perseguida por um demônio sorridente. Uma celebridade fitness de meia-idade em decadência lutando contra uma versão mais jovem de si mesma. Uma mulher misteriosa com uma orelha arrancada. Uma agente do FBI clarividente. O terror sempre criou oportunidades únicas para atrizes entregarem performances inovadoras e desafiadoras, desde Jamie Lee Curtis como Laurie Strode até Mia Goth como Pearl. Porém, nos últimos 12 meses, o gênero apresentou um desfile especialmente consistente e excepcional de versatilidade feminina.

Isso não apenas se traduziu em sucesso de bilheteria — o suspense psicológico Longlegs arrecadou 109 milhões de dólares com um orçamento de menos de 10 milhões —, mas também, no caso do perturbador terror corporal A Substância, que foi submetido à categoria de Melhor Filme — Musical ou Comédia no próximo Globo de Ouro, está gerando burburinho nas premiações. “Estou simplesmente muito feliz que as pessoas estejam assistindo ao filme”, disse Margaret Qualley, estrela do longa, à Empire durante o halloween, tendo, por acaso, reservado ingressos para uma sessão matinê de Sorria 2 logo após a entrevista. “Daqui para frente, tudo é só a cereja no bolo. Estou apenas feliz que as pessoas se importam com o filme.”

Em poucas palavras, 2024 é o ano das scream queens. “Isso me deixa muito feliz porque venho fazendo isso há muito tempo, e acho que as pessoas estão realmente vendo o gênero sob uma nova perspectiva”, diz Maika Monroe, estrela de Longlegs. “Eu realmente acredito que alguns dos melhores papéis femininos estão nesse espaço do gênero.”

Longlegs é um exemplo perfeito do ano arrebatador que o terror está vivendo. Quando conversamos com Maika Monroe, é também durante a semana de halloween, e ela comenta estar admirando as fantasias inspiradas no filme. “Havia uma criança — devia ter uns oito ou nove anos — vestida como Longlegs. Eu pensei: ‘Isso é incrível.’” Mas, embora o filme leve o nome do assassino interpretado por Nicolas Cage, a trama está profundamente conectada à personagem de Monroe, Lee, agente do FBI cujo passado traumático está entrelaçado a uma série de assassinatos horripilantes em sua cidade natal, no Oregon.

Como Monroe comenta, ela não é uma novata no gênero terror, com um currículo robusto que inclui Corrente do Mal e O Hóspede. No entanto, ao ler o roteiro de Longlegs, escrito por Osgood Perkins, ela sentiu uma conexão instantânea com a personagem Lee e lutou pelo papel após uma primeira reunião malsucedida. “Eu nunca tinha visto esse tipo de personagem feminina principal sendo retratada dessa maneira. Ela encara a vida de uma forma incrivelmente diferente”, diz Monroe sobre sua personagem introvertida e clarividente, acrescentando: “Eu não me sentia tão envolvida por um projeto havia muito tempo.”

A natureza distorcedora da realidade no terror tem proporcionado uma infinidade de papéis complexos e multifacetados para mulheres. Em que outro gênero seria possível encontrar Lupita Nyong’o interpretando uma paciente com câncer lidando com sua doença enquanto tenta sobreviver a uma invasão de criaturas, como ela faz em Um Lugar Silencioso: Dia Um? Já Naomi Scott, estrela de Smile 2, não só precisou dominar os movimentos e vocais impecáveis de uma pop star mundialmente adorada, mas também mergulhar na mentalidade de uma viciada que está em recuperação e aterrorizada por um parasita que se alimenta de suicídios. Scott — mais conhecida por seus papéis em Aladdin e As Panteras — adorou a amplitude que sua personagem, Skye Riley, lhe ofereceu.

“Acho que o que é tão bom no terror é que ele permite que você explore toda a gama de emoções como atriz, desde algo mais quieto e sutil até algo extremamente intenso em termos emocionais”, explica ela. A chave para Scott foi explorar o sentimento de vulnerabilidade, mas ter medo de mostrá-lo. “Faço isso o tempo todo, certo?”, diz ela. “Agora multiplique isso por cem, considerando como você está em evidência e as coisas que as pessoas projetam em você quando elas nem te conhecem.”

O universo do terror certamente foi um grande atrativo para Demi Moore. Seu retorno triunfante em A Substância como Elisabeth Sparkle, uma celebridade em decadência que tem Sue, uma versão mais jovem de si mesma, emergindo regularmente de suas costas para tomar conta de sua vida, foi recebido com aclamação mundial e previsões de reconhecimento em premiações por sua atuação. “Sinto que isso adicionou uma camada extra — essa é uma área que eu nunca explorei antes”, ela conta à Empire sobre sua ousada e desafiadora incursão no gênero. “É isso que mantém a vida interessante: ser capaz de ir a lugares onde você ainda não foi completamente. Sinto que estou conhecendo um público com o qual nunca me conectei antes, que é totalmente apaixonado pelo terror corporal. Eu nem sabia que eles existiam! E agora estou super empolgada por me conectar com eles. Estou maravilhada com a resposta.”

Qualley, que interpreta Sue, atribui o sucesso e o impacto cultural do filme a Demi Moore. “Ela simplesmente devora esse papel,” exalta a atriz. “Ela é uma daquelas pessoas com quem é fácil se identificar e sentir compaixão.”

Então, por que agora? Willa Fitzgerald, revelação do perturbador Strange Darling, não acredita que seja coincidência o surgimento desse conjunto poderoso de personagens femininas neste momento político específico. “Acho que estamos vivendo um momento em que os direitos e os corpos das mulheres estão em risco de uma maneira incrivelmente visível — especialmente nos Estados Unidos —, algo que não era tão evidente há décadas”, ela explica. Para Fitzgerald, o terror sempre foi um gênero ideal para explorar medos sociais. “Estamos em um ponto de virada, saindo dessa era de ‘Boss Babe’ e entrando em algo que parece muito assustador, desconhecido e urgente, e acho que isso está presente no inconsciente coletivo das pessoas.”

Não parece coincidência que, no contexto da revogação de Roe v. Wade, não apenas um, mas dois filmes sobre freiras engravidadas por forças malignas — Imaculada e A Primeira Profecia — chegaram aos cinemas. Zoë Kravitz começou a escrever uma versão diferente de seu filme de estreia como diretora, Blink Twice, em 2017, mas atualizou a história durante o movimento #MeToo, transformando-a em uma narrativa sobre a garçonete de bar interpretada por Naomi Ackie enfrentando corajosamente uma ilha cheia de predadores sexuais. Já A Substância surge em um momento em que as pressões sociais relacionadas à imagem corporal foram ainda mais exacerbadas pelas redes sociais. “O filme aborda assuntos que, infelizmente, todo mundo tem que enfrentar de alguma forma em sua vida,” diz Qualley. “Mas ele faz isso de um jeito chamativo, bobo e divertido.”

Claro, trazer esses medos à vida também exigiu um trabalho físico imenso. Fitzgerald, por exemplo, passa uma boa parte de Strange Darling correndo pelo interior de Oregon, com sua personagem sem uma orelha. “Foi exaustivo, às vezes assustador, às vezes avassalador, às vezes realmente divertido — mas, na verdade, sempre foi muito confortável,” ela lembra. Foi nesses dias intensos de filmagem, em que The Lady não tinha diálogo, que ela mais se conectou com sua personagem. “Sinto que esses momentos privados em que podemos apenas estar com ela são também os momentos em que o público consegue vê-la como ela realmente é,” explica.

Scott compartilha um sentimento semelhante sobre seu tempo interpretando Skye em Sorria 2. Ela recorda uma cena, em meio a gritos e assassinatos, em que sua personagem — em modo de sobrevivência — busca desesperadamente se reconectar com uma amiga que ela maltratava enquanto era viciada. Foi um momento em que Scott pôde mostrar Skye com todas as suas falhas: a vítima longe de ser perfeita. “Eu pude interpretar um ser humano, e isso me deixou muito animada,” diz ela.

Como a impecável e inatingível Sue, Qualley enfrentou um desafio diferente. Curiosamente, é apenas quando sua personagem se transforma em uma poça ambulante de carne com membros extras que ela realmente se torna mais acessível. “Acho que é como monstro que ela reconhece a empatia pela primeira vez,” ela ri. Sendo alguém que aprecia a fisicalidade de seus papéis (Qualley é dançarina treinada, tendo estudado na adolescência), ela estava animada para as cenas que envolviam maquiagem pesada e efeitos. “A realidade foi bem difícil, para ser honesta,” admite. “As próteses eram intensas e bem claustrofóbicas e um tanto dolorosas, mas, ao mesmo tempo, do ponto de vista da atuação, foi gratificante.”

É fácil entender por que, apesar dos desafios emocionais e físicos que essas atrizes enfrentaram nesses filmes, elas não conseguem se afastar do gênero de terror. Qualley foi recentemente escalada como protagonista de Victorian Psycho, ambientado em 1858, no qual interpretará uma governanta que precisa suprimir suas tendências psicopáticas enquanto ensina crianças. “Eu gosto muito do gênero. Acho que os personagens mais interessantes vivem nesse mundo, e estou animada para tentar novamente,” diz ela.

Enquanto isso, Monroe irá reprisar, pela primeira vez, uma de suas várias final girls, já que They Follow está previsto para começar as filmagens no próximo ano. A atriz admite sentir certa pressão, dado o impacto que o filme original teve no público. Nele, Monroe interpreta Jay, uma universitária perseguida por uma entidade violenta transmitida sexualmente. “Acho que vai ser um pouco assustador, um pouco estranho, mas realmente muito incrível,” diz ela, animada. “O filme se passará praticamente no mesmo período de tempo que estive longe dessa personagem, então é interessante pensar em tudo que eu vivi na minha vida e no que dez anos significam para uma pessoa.”

Parece, então, que 2024 não foi apenas um golpe de sorte para essas atrizes. Uma nova era para as scream queens começa aqui.

Fonte: Empire | Tradução & Adaptação: Equipe Naomi Scott Brasil

postado por equipe nsbr31.10.2024

Fotografada por Alejandra Washington, Naomi Scott realizou um editorial para a edição de inverno da revista TEETH. Confira abaixo a tradução do artigo escrito por Brit Parks:

Naomi Scott tem a qualidade distinta de uma moeda romana, sua inteligência bruta refletindo em um trabalho lapidado sob o ângulo certo. Sua atuação é abrangente e hábil, da mesma forma que Catherine Deneuve preenche a tela no meu suspense psicológico favorito, Repulsa. Ambas as atrizes exibem uma gama emocional tão vasta que desconcerta e deixa o espectador desarmado. É como se a arquitetura dos condenados fosse embelezada por uma história sagrada de heroínas, conduzindo-nos ao limiar da histeria.

Lembro-me de algumas falas de uma entrevista com Parker Finn, o escritor e diretor por trás da franquia Sorria. Ele confessou ter sentido uma conexão criativa imediata com Naomi, que viria a se tornar a protagonista de sua nova e perturbadora contribuição ao cânone do horror cinematográfico. Naomi, radiante, descreve o instante de sincronia que se transformou em uma linguagem compartilhada entre os dois. Parker havia avisado que seria um papel extremamente desafiador, algo que ela enxergou como um prêmio; ela ansiava ser levada ao limite de sua atuação se isso nascesse da pura arte.

Sorria 2 explora camadas de meta-realidade que se tornam falhas, invertidas e essenciais para o público acreditar na trajetória dramática do filme, com a artimanha do horror usada como um véu. Naomi, que também é cantora, não sabia de início que o roteiro era inspirado em uma estrela pop. Ela co-escreveu algumas músicas originais para o filme sob a perspectiva de sua personagem, Skye Riley, e as interpreta na obra. É como se ela e Parker já estivessem em sua própria meta-realidade antes mesmo das câmeras começarem a rodar. Suspeito que essa conexão seja a razão pela qual o resultado final é tão coeso em seu sistema de crenças. A verdadeira arte do horror reside em subitamente abandonar a realidade para experienciar profundezas emocionais genuínas — como a compaixão quando lobisomens sentem culpa na manhã seguinte, ou a empatia por Drácula isolado na escuridão.

Solitários sapatos de salto vermelhos envernizados fazem companhia a Naomi enquanto nossa fotógrafa captura suas expressões sutis de uma histeria contida. Ela muda o peso de um pé para o outro e se transforma, sucessivamente, em novas facetas da personagem, com um olhar fixo e intenso. Sua habilidade de incorporar elementos de sua personagem é impressionante. Ela é um devaneio ambulante, vazio e sem fôlego, evocando o pesadelo que ela mesma viveu em cena.

Ela afirma que Mia Farrow é uma influência, e minha mente gira enquanto ela vira o rosto com ecos de uma ameaça que se impregna no filme. Ela agora fez da própria obra uma personagem que transborda com a emoção psicológica causada por ser uma testemunha de sua própria ruína. O final do filme encontra a personagem de Naomi implorando por sua vida enquanto uma força imaginária a consome por completo com suas próprias ideias de uma solução. Talvez isso explique sua reação contida ao ver pratos se quebrando em sua homenagem no nosso set. Ela dominou a cadência calma de uma dor histérica suportada.

Naomi descreve o filme de maneira precisa: uma história de luto. Sua personagem sofre em uma prisão de fama, onde não lhe é permitido sentir emoções autênticas. À medida que a trama se intensifica, ela mantém-se firme, tentando evitar o colapso de seu espírito. É uma atuação visceral; você se sente tomado pela empatia até ser abalado em um medo arrebatador. Antes de conversarmos, pensei que a primeira pergunta para ela poderia facilmente ser sobre o mestre, Jack Nicholson, cujo filho desempenha um papel marcante no filme, ecoando o pai com uma presença visual arrebatadora. Contudo, Naomi merece todo o destaque; ela carrega o peso da obra — um estudo de personagem complexo, em que precisa dançar, chorar, lutar e sorrir sem se quebrar, aprisionada por demônios intangíveis que caminham sobre seus nervos e, por sua vez, nos nossos como testemunha. Naomi é uma força elegante com quem se pode facilmente divagar sobre teoria cinematográfica. As luzes do set diminuem, delineando sua silhueta precisa em um vestido preto esculpido, enquanto a câmera captura sua devoção ao ofício como uma entidade viva.

Fonte: TEETH | Tradução & Adaptação: Equipe Naomi Scott Brasil