Em entrevista para a edição de outubro da revista Total Film, o diretor de Sorria 2, Parker Finn, falou um pouco sobre o filme e também sobre a escalação de Naomi Scott como a protagonista da aguardada sequência. Confira:
O filme de terror de estreia de Parker Finn, Smile, estava originalmente destinado a um lançamento em streaming. Ninguém — nem mesmo o próprio escritor/diretor — esperava que uma mudança tardia para o cinema criaria uma sensação de terror de sucesso que arrecadou quase 13 vezes seu orçamento nas bilheterias. Considerando esses números, a aprovação para uma sequência foi menos chocante. Mas Finn não queria fazer um segundo filme só por fazer.
“Eu sabia que se eu fosse pensar em fazer uma sequência, eu precisava encontrar uma maneira de me apaixonar novamente por um novo personagem principal e explorar algo interessante no universo de Smile que fosse tematicamente rico, emocional e imediato novamente”, diz Finn, explicando que ele gosta que suas histórias sejam guiadas pelos personagens.
A protagonista dessa vez é Skye Riley, uma superestrela do pop que embarca em uma turnê mundial depois de um tempo longe dos holofotes: “O que o público descobrirá logo no início é que, no passado recente de Skye, ela desapareceu dos holofotes por um tempo e, conforme a encontramos no começo do filme, ela está retornando aos olhos do público, mas talvez carregando alguma bagagem.” No primeiro filme, descobrimos que a maldição de Smile é alimentada pelo trauma — a própria bagagem de Skye faz dela uma vítima fácil.
Encontrar alguém com o carisma de uma superestrela e a vulnerabilidade necessária não foi uma tarefa fácil, mas Naomi Scott, de Aladdin, provou ser a escolha perfeita, apesar de ser conhecida como uma princesa da Disney. “Há música, há coreografia, há esse elemento muito chamativo e glamoroso na personagem. Mas a personagem também está passando por algo incrivelmente angustiante. Então eu precisava de alguém que fosse capaz de lidar com tudo isso com credibilidade, e Naomi simplesmente me surpreendeu. Foi maravilhoso pegar uma princesa da Disney e envolvê-la no auge do universo de Sorria.”
Enquanto no final do primeiro filme sabemos muito sobre como a maldição funciona – e até mesmo como ela se parece – o escritor/diretor afirma que ainda há muito que não sabemos e que ele está procurando surpreender o público com a direção que esta sequência toma. “Nós apenas puxamos a ponta do tapete para dar uma espiada”, diz Finn sobre Smile. “Com o mistério do primeiro, eu achei muito divertido que, agora que o público está familiarizado, isso permite esse novo contexto, essa nova maneira de posicionar o público. Eles vêm à frente de onde alguns dos personagens estão. Eu pensei, “podemos usar isso como uma vantagem para o filme?”‘.
Sorria 2 estreia em 17 de outubro nos cinemas brasileiros.