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postado por equipe nsbr15.06.2021

Naomi Scott, Olivia Cooke e Bel Powley são as estrelas e as produtoras executivas da série de podcast chamada Soft Voice. A história acompanha uma jovem mulher (Scott) com uma voz em sua cabeça que diz a ela o que fazer, guiando-a para seu sucesso extraordinário. Um dia, a voz desaparece — e uma nova voz assume. A série de 10 episódios foi criada pelo ator James Bloor (Barkskins).

Confira o resumo do oitavo episódio de Soft Voice.

EPISÓDIO OITO – FAMILY OF ORIGIN

Soft Voice decidiu contar tudo a Lydia. Como ela recuperou o emprego: enviou um vídeo sexy para o Trevor. Todas as plantas novas de sua casa são de plástico. Ela só estava no topo da Liga de Badmington porque arrancava as penas do volante toda vez que os outros jogadores estavam vencendo. E que inventou o tempo de Lydia na maratona, e que ela não é a maior instrumentista de orquestra local e sim uma instrumentista comum. Que os alunos de ioga só iam para as aulas por causa da filhotinha, e a filhotinha não era uma Weimaraner pedigree e sim a mistura de um Galgo-inglês com um Poodle. E por fim, Soft Voice contou que Lydia abriu um buraco na cabeça de sua amiga, usando uma furadeira, e jogou o corpo dela no canal. “Se essas coisas são ou não verdade, não é relevante”, conta-nos Soft Voice, “o mais importante é garantir que Lydia se sentisse um fracasso, uma fraude e uma uma horripilante psicopata.”

Era sábado, a véspera do memorial da vó Night-Night, e Lydia e Greham foram para a casa dos pais de Lydia. Jane, a mãe de Lydia, os recebe e conhece Greham. Pede que todos tirem os sapatos e também cumprimenta a pequena Jeanie. “Lydia estava amedrontada”, diz Soft Voice, enquanto o pai de Lydia, Mark, e seu tio Rick a cumprimentam, e Soft Voice continua “de si mesma”.Lydia os cumprimenta, e Soft Voice diz que é sempre melhor ser temida do que ser amada se você não puder ser os dois. Jane oferece chá, café, e Greham e Lydia aceitam o café, então Jane fala para os dois colocarem as coisas no quarto e ficarem à vontade, e para que Lydia arrumasse o antigo quarto dela. Nas escadas, Greham olha uma foto e pergunta, com espanto, se era Lydia ali. Ela diz que sim e que tinha por volta de quatro anos, alimentando os patos. Ele diz que ela era muito estranha quando criança. “Eu falo no melhor dos sentidos”, Greham garante, “você está hilária nessa foto, como um pequeno alien. Seus olhos estão tão engraçados. Você parece tão diferente agora, ainda bem.”

Chegando no quarto, Greham pergunta como era o quarto dela quando ela era mais nova, já que o quarto fora modernizado. Antes que ela pudesse responder, Jane os chama para descerem. Eles pegam o café e vão para a sala de estar com o Mark e o tio Rick. O pai dela pergunta quando ela deixou o cabelo tão curto, demonstrando não ter gostado, mas diz “pelo menos você não o pintou numa cor estranha”, e ela diz que pintou sim, de coral. Greham diz que o cabelo dela parece bem marrom e ela diz que deve ter pintado de marrom outra vez, recentemente. Antes de conhecer o Greham. Greham e o tio Rick começam a conversar e o mais velho pergunta do fim de semana, como foi. Greham diz que foi muito bom, mas Lydia não tem tanta convicção, principalmente ao falar que houve muita ‘verdade’.

Eles se servem de cordeiro, e Jane organiza todos em seus lugares na mesa. Abrem um vinho e também comem batatas. Greham fala que a casa de Jane é linda, e que ele viu uma foto engraçadíssima da Lydia no andar de cima. A dela com os patos. Jane fala que é uma das fotos que ela mais gosta das duas, mas Lydia pergunta se não estava somente ela na foto. Greham concorda, dizendo ter visto somente a namorada. Jane diz que ela está no fundo, atrás de Lydia, e Mark diz que sempre achou que era a vó Night Night quem estava ali no fundo, já que ela costumava levar Lydia para alimentar os patos. Jane protesta, dizendo que sua mãe levou a Lydia para lá uma ou duas vezes, e que ela quem sempre a levava. “Bom, não parece você”, diz Mark, mas Jane insiste que é ela sim. Mark diz para Lydia que no fundo é a vó Night Night e Jane protesta. Então os dois discutem, e o pai pergunta quem tirou a foto. “Eu tirei”, começou Jane, logo se interrompendo “Não, você quem tirou, provavelmente”. Mark diz que nunca tirou uma foto e que, além do mais, era a câmera de Jane. Greham tenta diminuir a tensão ao dizer que realmente não notou ninguém mais além de Lydia ali. “Eu estava lá”, afirma Jane, encerrando o assunto. Então começam a conversar sobre os planos para o dia seguinte.

Greham diz nunca ter ido a um funeral antes, e pergunta se haverá leituras. Jane diz que o padre deve dizer algumas coisas e que o tio Rick faria o discurso e Mark leria um poema que encontrou. E então haverá alguns hinos.

Greham pergunta o que houve no asilo, pois segundo Lydia a avó simplesmente desaparecera. Eles confirmam ser essa a versão da história que tinham também, que ela desapareceu e as câmeras de segurança, segundo o asilo, não registraram nada. A polícia procurou na região e não encontraram nada. Greham diz que eles poderiam mover uma ação contra o asilo mas Jane diz que eles aceitaram tudo, que era hora de seguir em frente. “Que bela maneira de conhecer os pais da moça, não é, Graham? No funeral da avó.” Jane diz que eles não devem estar juntos há muito tempo e Lydia fala que farão quatro semanas no dia seguinte. “Eu acho adorável você ter vindo para dar apoio à Lydia, Greham”, diz Jane, “Esse é um bom sinal.” Lydia diz que o Greham tem um coração de ouro. Tio Rick diz que estava pensando, sobre a mãe, e se eles poderiam compartilhar algumas lembranças alegres. Ele pede para Lydia e ela conta de quando ela tinha 7 anos e que ela se trancou no banheiro por acidente. Ela ficou muito assustada e começou a entrar em pânico e a avó usou uma faca para destrancar por fora e soltar a Lydia. E então a abraçou, após tê-la resgatado. Tio Rick diz que essa era uma lembrança adorável e pede para que Jane compartilhe algo também, mas a mulher diz para Greham que as melhores lembranças eram de quando o asilo ligou para informar que ela havia desaparecido, ou ter sido completamente ignorada na infância, ou de visitá-la sempre e a mãe não se dar o trabalho de dizer olá. Soft Voice conta que ninguém falou muito depois disso.

Lydia e Jane foram colocar as louças na máquina, depois do jantar, enquanto que os homens voltaram para a sala. Tio Rick abriu uma garrafa de whiskey em homenagem à vó Night Night. Jane corrige a filha sobre como colocar as louças na máquina, e sentimos um momento de estranheza em que Lydia tenta se encaixar na casa dos próprios pais. Jane então diz para Lydia voltar para a sala e deixar que ela cuidasse de tudo. Soft Voice revela que Lydia quis dizer algo para ajudar, mas disse: “Obrigada, mãe. Por me dar uma vida.” Jane a olhou e disse: “De nada, Lydia. Mas eu suponho que também te dei uma morte. Desculpa” Lydia diz que está tudo bem. Sua mãe fecha a máquina de lavar e fala: “Ela tenta, ela consegue. Eu vou dormir mais cedo hoje, querida”.

Na sala de estar, Mark, Greham e o tio Rick bebiam ao redor da lareira e Lydia uniu-se a eles. Três copos depois, Mark despediu-se e foi dormir. Seis copos depois, Greham estava bêbado. Lydia sugeriu que eles encerrassem a noite e Greham concorda. Os dois se despedem do tio Rick e vão para o banheiro, onde Lydia observou Greham tentar escovar os dentes. Enquanto Greham falava sobre ter se dado super bem com a família dela, Lydia percebe estar com a mão sobre a maçaneta da porta, e então somos levados para sua memória em que ela se trancou no banheiro. A voz da pequena Lydia pede socorro, choramingando enquanto tenta sair. Então vó Night Night aparece dizendo que estava tudo bem, soltando-a e abraçando a criança que chorava. Greham e Lydia vão deitar, e quando Lydia fala para Jeanie deitar na cestinha dela, Greham protesta e pede para que ela dormisse na cama com os dois. Ele então observa a mulher e diz: “Você está muito sexy com esse vestidinho preto”, e Lydia diz que é o seu vestido de funeral. Ele gargalha e pega a bolsinha dela, perguntando o que era aquilo.

Ele abre a bolsinha e encontra uma folha de papel, que ele desdobra dizendo num tom zombeteiro: “Isso é uma carta do seu admirador secreto?”, mas Lydia toma a carta dele. Ele então se deita e a chama para deitar de conchinha com ele, e ela assim o faz, segurando o pedaço de papel que estava escrito em vermelho. Greham começou a roncar, e Lydia sabia o que era aquele papel sem precisar ler, bem como a Soft Voice. “O que eu devo fazer com isso?” sussurra Lydia, e a Soft Voice responde que ter um poema escrito com o sangue de alguém que ela assassinou é bastante incriminante. “Você deve se livrar disso imediatamente”. Lydia pergunta se não deveria ler antes e a Soft Voice diz, firmemente, que não. “Você deve calar a boca e fazer o que estou dizendo. Você vai destruir isso, imediatamente. Greham está dormindo, então deslize devagar para fora da cama. Perna direita no chão. Perna esquerda no chão. Saindo do seu ex-quarto. Passando pelo piso, passando pela foto de você alimentando os patos. Descendo as escadas. Esgueirando-se pela entrada, passando para sala de estar. Coloque o poema no fogo, Lydia.” e Lydia responde: “Sim, Soft Voice”. Nesse instante, o tio Rick a cumprimenta, assustando-a. Ela pergunta o que ele estava fazendo sozinho na sala e ele explica que estava meditando. Lydia pede perdão por interromper mas ele diz para ela não se preocupar, pois não é possível interromper a meditação.

Ele pergunta o motivo para ela ter vindo para o andar de baixo e Lydia se atrapalha, mas diz ter vindo para olhar o fogo. Enquanto eles conversam, Soft Voice manda Lydia queimar o poema novamente. Tio Rick pergunta o que ela tinha em mãos e Lydia diz que era do banco e que queimaria pois estava no vermelho. Tio Rick insinua que queimar não resolveria absolutamente nada, e Soft Voice diz: “Cale a boca, seu imbecil”, mas a conversa entre eles continua. Soft Voice ameaça Lydia dizendo que se ela não queimar o poema ela será pega, e tudo cairá por terra, e ela será abandonada e presa e odiada, e ela nunca mais verá a luz do dia. O tio e a sobrinha começam então a conversar sobre pensamentos circulares, como uma maratona. Uma maratona de pensamentos. “Às vezes em uma maratona você precisa fazer um intervalo”, diz tio Rick. Lydia pergunta se seria ao final, mas tio Rick diz que pode ser no meio, ou no início. “Parar no início é uma ótima ideia”, ele fala.

Soft Voice diz que o homem era um idiota, mas Lydia não dá ouvidos a ela, e comenta para o tio: “Você está me lembrando a alguém agora. Ou tem alguém que me faz lembrar de você”. Tio Rick diz: “você parece preocupada”, e é aí que Lydia se lembra e fala: “Jean! Ahm, você soa como uma antiga amiga minha. Mas a Jean…” Soft Voice a manda calar a boca, e tio Rick pergunta se a amiga havia morrido. “Se mudou”, responde Lydia. “Entendi…” diz tio Rick, “Lydia, você gostaria de meditar comigo?”.

“Absolutamente não”, diz Soft Voice, proibindo-a e mandando que ela voltasse para o quarto. Lydia, entretanto, aceita o convite do tio. Ele a guia, enquanto Soft Voice exige que ela fizesse o contrário. Eles trabalham primeiro com a respiração, e o tio Rick diz que toda vez que um pensamento surgir em sua mente, ela deve dizer ‘pensando’. “Sua lesma nojenta, cansativa e egoísta”, diz Soft Voice, e Lydia diz: ‘pensando’. “Pensando!?”, contesta Soft Voice, “Você realmente acha que ‘pensando’, ‘pensando’, vai servir de alguma coisa!? Como você ousa…”. Lydia repete. ‘Pensando’. Cada vez com mais firmeza. Soft Voice implora para que ela parasse, pois ela só quer o melhor para Lydia.

As duas começam a conversar, com Soft Voice dizendo tudo o que ela fez pela Lydia. Lydia concorda que Soft Voice fez muitas coisas boas, “Mas você nunca me escu…”. “Eu te escuto o tempo inteiro!”, interrompe Soft Voice, “Mas você está errada.” Lydia diz que Soft Voice mentiu para ela, que ela esconde coisas dela. “Eu tenho que limpar a sua bagunça!”, grita Soft Voice, e Lydia pede para que ela parasse de gritar com ela.

“Queime o poema e vai pra cama”, ordena Soft Voice. ‘Pensando’. Soft Voice ameaça, dizendo que se Lydia dissesse aquilo outra vez ela iria embora e nunca mais voltaria. Lydia continua repetindo a palavra todas as vezes que Soft Voice fala, ignorando seus ataques e suas súplicas. “Existe algo de muito errado em você, Lydia, e lá no fundo você sabe disso”, diz Soft Voice, “Você é má.” ‘Pensando’. E a voz se silencia. Tio Rick se espreguiça e diz que precisa ir dormir. “Estou nervoso sobre amanhã”, ele diz “espero conseguir dormir um pouco.” Lydia então fala com ele: “Tio Rick, eu posso te dar um abraço?” Ele aceita, e Lydia o abraça, agradecendo-o por meditá-la. “Por nada. Você meditou por si mesma”, ele diz, despedindo-se. Lydia esperou o tio subir. Então ela se afastou do fogo, saiu da casa pela porta dos fundos e foi para o jardim. Ela ficou lá, calma e quieta entre as rosas. “Você nunca saiu, não foi?”, perguntou Lydia. “O que quer dizer?”, perguntou Soft Voice. “O que eu perguntei é se vocês duas são a mesma. Soft e Dark.”, a mulher respondeu. “Do que você está falando?” Lydia, então, não disse mais nada, mas pegou o poema escrito por Jean com o seu próprio sangue. Com mãos trêmulas, Lydia o desdobrou, e começou a ler à luz da lua.

Tradução & Adaptação: Equipe Naomi Scott Brasil

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