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postado por equipe nsbr19.03.2021

Você já sentiu como se houvessem várias pessoas na sua cabeça, constantemente discutindo sobre como você deveria pensar ou agir? Se sim, talvez você veja — ou melhor, escute — a si mesma em Soft Voice, um novo podcast de comédia e suspense sombrio que transforma muitas das convenções de experiência de áudio ao colocar o ouvinte no papel de protagonista. Em Soft Voice, uma jovem agente estatal (Naomi Scott) negocia a sua vida com Soft Voice (Bel Powley) e Dark Voice (Olivia Cooke), duas forças internas que a influenciam ao reprimir seus desejos e satisfazê-los imprudentemente. A experiência de escutar Lydia conforme ela tenta apaziguar essas vozes é tanto desconcertante quanto poderosa.

Essa semana, a Vogue conversou com Powley, Scott e Cooke por telefone para discutir sobre Soft Voice, sobre trabalho remoto, e seus podcasts favoritos. Veja a conversa completa a seguir.

Vogue: Onde vocês três estão vivendo?

Olivia Cooke: Estamos todas em Londres no momento.

Como tem sido esse último ano para vocês? Quer dizer, difícil, claro, mas…

Cooke: Estou feliz que esteja acabando, é o que eu posso dizer.

Naomi Scott: Eu passei por altos e baixos.

Bel Powley: Bom, nós conseguimos fazer esse podcast durante a quarentena, então pelo menos fizemos alguma coisa!

Scott: Ah, falando nisso… parabéns, Olivia, por Sound of Metal, que acabou de ser nomeado ao Oscar!

Sim, isso é tão empolgante! Parabéns, Olivia.

Cooke: [Gargalha.] Obrigada!

Powley: Ela é muito humilde, mas ela é brilhante.

Scott: Eu estou obcecada por você nesse filme.

Podem me contar um pouco sobre como Soft Voice surgiu?

Cooke: Bom, James Bloor, que escreveu e criou Soft Voice, teve a ideia há alguns anos. Somos amigos há um bom tempo e quando ele me contou sobre o podcast que ele estava criando — nos primórdios dos podcasts narrativos que não eram sobre crimes verídicos ou entrevistas — ele soou muito interessante, porque era tudo sobre consciência e a ideia de um anjinho e um diabinho nos seus ombros.

Scott: James tem uma voz singular em sua escrita, e o tom é tão divertido e específico e meio Britânico também, o que eu adoro.

Powley: A Olivia e a Naomi já estavam no projeto quando eu cheguei, o que imediatamente chamou minha atenção, porque elas são duas atrizes que eu respeito e amo e queria trabalhar com elas de qualquer forma. Eu nunca li uma série tão rápido; eu realmente sentei no chão do meu quarto por três horas lendo, e eu fiquei obcecada imediatamente. É um mistério que não dá pra piscar… ou, eu acho que você estará escutando, então não dá para parar de ouvir. [Gargalha.]

Como foi trabalhar juntas desse jeito tão único e remoto?

Powley: Foi basicamente tudo feito de dentro dos nossos quartos! Foi na primeira vez que eu encontrei com a Naomi, e estávamos atuando juntas pelo Zoom. A Naomi estava gravando por muito mais tempo quando eu entrei, e ela sabia todo o linguajar: Quando eu devo desligar meu Zoom? No que eu não devo tocar? Ela realmente me treinou pelo negócio, mas provavelmente teria sido mais divertido se pudéssemos ter estado juntas.

Quais são os podcasts que ajudaram vocês durante esse ano pesado?

Cooke: Eu sinto que tudo o que eu faço é escutar podcasts, especialmente na quarentena, para evitar de pensar em qualquer outra coisa que esteja acontecendo em minha vida. Nós temos um comediante no Reino Unido chamado Alan Carr, e ele acabou de lançar um podcast de viagem chamado Life’s a Beach. É uma série que alterna entrevistas com celebridades sobre as férias de infância, em quais merdas eles se meteram, todo o romance… é tão bom.

Powley: Eu escuto o The Adam Buxton Podcast, ele é outro comediante que eu gosto. Grounded With Louis Theroux também é fantástico; e a entrevista dele com a Michaela Coel é ótima.

Scott: Eu ouço esse podcast chamado Conflicted, que é basicamente sobre um ex-jihadi que se tornou um espião do MI6 e um frade aposentado tentando explicar as nuances dos conflitos no Oriente Médio. Eu não escuto tantos podcasts, mas esse é muito bom e complexo. Table Manners, com Jessie Ware e sua mãe, é um que eu não pensei que fosse amar!


Fonte: VOGUE
Tradução & Adaptação: Equipe Naomi Scott Brasil

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