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postado por Gio23.05.2019

Nesta quinta-feira (23) a Disney liberou o clipe oficial de “Speechless”, a música solo inédita da Princesa Jasmine, cantada pela Naomi. Confira:

Aladdin estreia nos cinemas de todo o Brasil, hoje, 23 de Maio.

postado por Gio22.05.2019

Nesta quarta-feira (22) saíram as primeiras críticas de Aladdin e deixaram muitos elogios para o trabalho de Naomi. Confira:

“Aladdin é o meu live-action FAVORITO da Disney ✨

Também, Naomi Scott como Jasmine, é a MINHA princesa e o seu número musical de  ‘Speechless’ foi tão poderoso e ela arrasa em ‘A Whole New World'”

 “Aladdin foi uma surpresa tão agradável! O elenco trabalhou muito bem junto. Mena Massoud era encantador de Aladdin, Will Smith fez o seu próprio gênio, mas Naomi Scott rouba a cena como Jasmine. Ela faz uma performance incrível aqui. As músicas estavam ótimas, e amei as cores vibrantes!”

“Aladdin é uma vitória para a Disney. É um pouco desigual e não tão bom quanto deveria ser, mas continua completamente divertido. Will Smith é incrível como Gênio, mas a estrela absoluta desse filme torna a ser Naomi Scott e o desempenho de roubar a cena da Nasim Pedrad, que tem um grande poder.”

“Aladdin me provou que eu estava errado! Uma vibrante e encantadora adaptação. Mais convencido que Mena Massoud e Naomi Scott são os que devemos assistir. Se os teasers não funcionaram pra você, fique com a mente aberta. Em última análise, o que importa é que esses momentos funcionem em todo o custo e, neste caso, eles funcionam.”

Aladdin chega aos cinemas de todo o Brasil, amanhã, 23 de Maio.

postado por Gio22.05.2019
A ‘Gurls Talk‘ se sentou para um café da manhã com a atriz e cantora britânica Naomi Scott e uma coletiva de mulheres para discutir seu papel como a ‘Princesa Poderosa’ na adaptação em live action de Aladdin, dirigida por Guy Ritchie e produzida por Dan Lin e Jonathan Eirich. Nós perguntamos à Naomi uma série de questões sobre raça, gênero e empoderamento feminino.
GURLS TALK: A Princesa Jasmine definitivamente não é uma princesa comum, ela exala força tanto física quanto mental. Como você fez para ter certeza de que estava apta para retratá-la da maneira que fez?
NAOMI SCOTT: A Jasmine era a princesa que eu mais podia me conectar quando mais nova, eu me sentia mais forte ao assistí-la pois ela era sincera. Ela era a princesa que eu podia interpretar, aquela que eu mais podia me identificar com, em termos de aparência e personalidade. Quando surgiu a oportunidade, minha mente começou q fluir pois eu estava pensando em todas as coisas que eu poderia fazer com a personagem para humanizá-la. Como uma atriz eu senti como se eu realmente pudesse fazer algo grande. Eu não sei o que eles estão pensando mas eu tenho um bom pressentimento pois eu amo o que a Disney tem feito com suas heroínas e eu realmente aproveitei o processo de audição. 
Tinham algumas coisas que eu queria focar na Jasmine; eu queria trazer um pouco de maturidade. Não queria fazê-la tão nova, ela sabe o que está fazendo, ela é uma política. Eu queria que ela tivesse essa consciência de fundamentos, um sentimento de que ela está resolvida, ela sabe quem ela é mesmo enquanto está tentando encontrar a sua voz e eu queria que ela encontrasse essa voz. Algumas vezes no passado, ao criar esses papéis femininos, havia aquela percepção de que ‘ah, ela é forte porque falou algo astuto para um cara pois ela é audaciosa’ mas não, não é assim para mim. Ela está, na verdade, lutando pelo povo de Agrabah (O país fictício de Aladdin). Isso é feminismo e é importante, e também é o que a faz forte. Você também pode ser forte em sua fraqueza; você pode ser forte e chorar, você pode ser séria e divertida, as mulheres podem ser um monte de coisas diferentes. Mesmo quando as pessoas falam comigo sobre a Jasmine e dizem ‘ah, ela é tão audaciosa,’ o que é ótimo (quero dizer, ela tem algumas sacadas excelentes) mas para mim era sobre a sua profundidade e trazer isso para a dianteira.
Mesmo detalhes pequenos como andar no tapete mágico importaram. É muito fácil, quando se está gravando, esquecer-se desses detalhes mas para mim foi definitivamente um caso se ‘eu preciso pilotar essa coisa em algum momento pois eu posso.’ É muito mordaz para mim pois ela é aventureiro por natureza e apesar de ter sido ensinada a ficar comportada por ter uma responsabilidade para sustentar, ela não se conforma aos típicos papéis de gênero, especialmente como uma princesa. Também há uma força em ser comportada, uma força em manter-se firme, ser sábia e ponderada e quando ela escapa do palácio ela também quer explorar, ela não tem medo, então para mim esse tipo de coisa foi importante.
É só que não se trata apenas da Jasmine querendo somente ser Sultana mas querendo liderar por saber que ela possui grandes habilidades de liderança e isso foi o mais importante para mim. Eu não estava reclamando por poder só porque eu posso, a Princesa Jasmine sabe que ela é mais do que qualificada para pegar esse papel tipicamente masculino de Sultana. Eu queria que  as pessoas a vissem como uma princesa dos dias modernos que é forte, inteligente e assertiva.
GURLS TALK: Aladdin pode ser visto como sendo um dos mais diversos filmes da Disney até então, como foi fazer parte de um projeto como esse, um grande filme onde você viu a si mesma representada na tela?
NAOMI SCOTT: É muito louco porque eu creio que para mim como atriz sempre tem sido um filme interessante como exemplar para a minha jornada, eu não a mudaria pelo mundo pois eu aprendi tanto e eu cheguei a um lugar onde eu sou quem eu sou. Como uma mulher mestiça e para passar por todas as coisas onde você não é o suficiente para uma pessoa ou outra pessoa, é tão bom sentir que eu sou representada de um jeito que é verdadeiramente especial para mim e eu penso para outras garotas, jovens garotas e jovens garotos, ver alguém que eles possam interpretar, especialmente quando você é pequeno é simples mas também poderoso. Uma criança pode não ver todas as nuances, mas elas podem ficar tipo ‘AI MEU DEUS eu posso ser ela!’ então isso é algo que eu percebo ser muito importante e poderoso, eu estou simplesmente tão orgulhosa desse elenco e tudo é perfeito. Assim como o Will trazendo sua sensibilidade e seu tempero para o seu papel foi também muito importante.
GT: Você acha que isso configurará um precedente para a Disney em fazer seus filmes mais diversos?
NS: Eu espero que sim, gostaria de pensar que sim. Eu acho que o que é legal é que estamos começando a ver mais desses tabus sendo quebrados, a ideia de ‘ohh uma líder’ e aí boom Mulher Maravilha e aí boom Bela e a Fera- Obrigada! ‘Ohh um elenco negro?’ e aí Pantera Negra! Eu acho que é bom que estejamos vendo isso sendo jogado fora porque eu acho que também causa efeitos mais num nível psicológico. Algumas vezes não é tão palpável quanto apenas os fatos dos dados, é um sentimento de ‘oh, ok, eu consigo fazer isso’. Por exemplo Pantera Negra, para as crianças negras houve um tempo em que eles só poderiam relacionar ao líder branco por um longo período e agora é tipo ‘confie em mim, você consegue fazer isso também’, como não é na verdade tão difícil e você fica apto a se conectar. O que eu amei sobre esse filme é que foi um baita filme negro e isso se deve ao diretor Ryan Cougler comandando isso que foi tão importante. Antes desse filme as crianças provavelmente pensavam que ser uma pessoa de cor e brincar de ser o líder é algo que elas não poderiam fazer, talvez para aquela uma pessoa dentre milhões mas agora é realmente uma opção viável se eu trabalhar duro.
Ainda há um longo caminho a ser percorrido e definitivamente para mim eu tive que forjar minha própria pista pois eu sou meio que uma criatura estranha já que eu não sou uma coisa ou outra, então tive que criar meu próprio jeito e eu passei por muita coisa, ser a garota nova e então  perder para a opção de negócio potencialmente mais sábio porque para eles isso faria mais sentido, mas agora eu amo e compreendo quem eu sou.
GT: Você canta uma música no filme chamada ‘Speechless’ que eu acredito que será outro grande hino da Disney. O objetivo é uma poderosa mensagem sobre recusar a desistência e quão importante é lutar por aquilo que você acredita. Quão importante foi para você fazer dessa música um dos destaques do filme?
NS: Primeiramente, eu cresci com música gospel, tipo Mary Mary, Kirk Franklin então para mim foi um pouco diferente pois é mais musical e eu nunca tive um treinamento vocal ou qualquer coisa do tipo. Foi um desafio. E era uma música tão difícil. Quando eu escutei, eu fiquei tipo ‘wow!’ se não pela afinação dessa música sozinha.
Quando gravamos aquela cena foi a tempo, especialmente na mídia onde mulheres e homens falavam sobre coisas que aconteceram com eles e eu meio que senti o peso disso, eu estava tipo, você sabe, têm muitas pessoas antes de mim que se expressaram e isso não teve um efeito positivo em suas vidas. Essa concepção que pensamos que as pessoas estão se colocando só por alguma recompensa, é tipo ‘não, esse não é o motivo!’ É duro pois quando você se posiciona você recebe essa repercussão e tiveram pessoas que vieram antes de mim e se colocaram e permitiram que eu me sentisse mais protegida no meu trabalho tipo que incrível, houveram mulheres que precisaram fazer sacrifício, como a minha avó 
Minha família é da Uganda, minha avó tinha 10 filhos e se sacrificou tanto por eles, ela se casou aos 15 e teve o primeiro filho aos 16. Eu olho para a minha avó e penso ‘wow, o que você entregou permitiu-me fazer o que estou fazendo hoje.’ Então quer essas pessoas na mídia, mulheres que eu conheço ou mulheres que eu acabei de conhecer que me inspiram, tudo isso foi o que eu levei para o lugar quando gravávamos ‘Speechless’. Eu quis dar tudo de mim em homenagem. Eu não queria que fosse bonito, eu queria que fosse bruto, eu tinha veias saltando dos lugares, eu queria que fosse feio nesse sentido, porque ela está brava e está tudo bem ficar bravo algumas vezes. Eu queria fazer justiça à música, precisava ser poderosa, forte e ainda provocante e eu espero que tenha feito isso.

Fonte: Gurls Talk
Tradução & Adaptação: Equipe Naomi Scott Brasil

postado por Gio08.05.2019

É o aniversário da Naomi Scott, mas você não saberia disso na atmosfera de seu quarto no Mark Hotel na tarde da segunda-feira. “Eu sei, loucura, né?” ela disse quando a desejei um feliz 26º ano. Num aniversário comum, a nova garota da capa da W estaria “simplesmente relaxando, saindo com a família e amigos,” ela explicou; provavelmente teria “comida envolvida em algum momento”. No seu aniversário mais memorável, quando fez 21, seu marido, o jogador de futebol Jordan Spence, a pediu em casamento. Esse ano, entretanto, ela está celebrando com uma grande, grande festa – a maior, pelo menos no que diz respeito à moda: o Met Gala. Esse era para ser o seu primeiro, e ela foi participando como uma convidada do designer da Burberry, Ricardo Tisci, que construiu para ela uma roupa customizada.

(Spence, enquanto isso, planejava assistir a algum jogo de basquete no bar do hotel antes de encontrá-la mais tarde em uma das pós-festas do Met. Pareceu uma boa, eu falei para ele.)

Então ao invés de balões,  sacolas e bolo de aniversário, o quarto de Scott estava cheio de paletas de sombra, cabides de vestidos, e uma frota inteira de ferramentas para o penteado. Um pelotão de estilistas, incluindo o estilista pessoal dela, Zadrian Smith, montaram suas bases de guerra pelo quarto. Sua prima, Tiffany Pope, atuou como fiscal do tráfego durante todo o processo de preparação, orquestrando quem entrava, quem saía, para onde ia. (Mais cedo, como foi visto nos stories do Instagram da Scott, Pope também pregou balões roxos pela suíte.) De um lado do quarto, na frente de um espelho de comprimento total, Scott sentou, uma toalha a envolvendo, enquanto uma maquiadora e um cabelereiro limpavam seus olhos e prendiam seus últimos fios de cabelo.
Sua roupa – espartilhos pretos de seda-cetim e calças pretas “grain de poudre” que combinavam com uma cota de malha sobre o vestido composta de cristais, painéis de PVC, e ligamentos prateados com um tufo de penas de marabu flutuando das costas – esparramadas na cama.

Scott recebeu os primeiros esboços de sua roupa da Burberry há um mês: era muito parecido com o resultado final, mas as penas foram uma adição posterior. “Sabe quando tem aquela única coisa que amarra tudo junto ou explode o visual?” ela perguntou. “Para nós, era isso.” Talvez não as “três mil penas” que Susan Sontag descreveu em seu ensaio inicial “Notes On Camp’,” que informou ser o tema da Met esse ano, mas com ação crítica de penas mesmo assim. O tema desse ano provou-se árduo, em grande parte as formas mais puras de camp não estão “tentando” ser um camp totalmente. “O Camp Puro é sempre natural,” Sontag escreveu no “Notes On ‘Camp.’ ” “O camp que sabe em si ser um camp é normalmente menos satisfatório.” Tem que ser exagerado, sério, artificial, lúdico, tudo ao redor de “muito”. Mas no térreo do lobby do hotel, lá estava Janelle Monáe com uma torre de chapéus; Elle Fanning em um conjunto “Vale das Bonecas” psicótico rosa-pêssego; e o vencedor da “RuPaul Drag Race” Violet Chacki com uma comboio em forma de luva. Alguns participantes fizeram seu dever de casa.

Quando ela escutou “camp,” Scott imaginou vestidos de baile; ela ficou aliviada ao descobrir que a proposta de Tisci era algo mais andrógeno, sobrepondo a feminilidade tradicional (uma silhueta cheia de jóias agitadas) à masculinidade tradicional (calças de smoking). “Eu fiquei tipo, ‘Oh, na verdade, isso é meio maneiro, fazer algo inesperado,” ela falou. O inesperado, para Scott, é o ponto crucial do camp: “É aquilo que talvez não seja considerado apropriado,” ela diz, citando a revolução sexual dos anos de 1920 – uma clara referência de seu visual – quando mulheres começam a “brincar um pouquinho mais com o gênero.”

Possivelmente totalmente no camp, Tisci pegou a estética da Burberry e levou ao extremo. “É essa visão consistente, é só uma versão elevada disso,” ela disse. O mesmo vai para a sua ícone de camp Kate Bush (“me corrija se nós não a acharmos camp,” Scott acrescentou como um aviso legal), cujo vídeo “Wuthering Heighs” aparece sério em suas intenções, ainda ultrajante, exagerado em sua aparência e som.

Naomi Scott conheceu Tisci, que assumiu a Burberry há pouco mais de um ano e fez sua estréia na coleção de primavera de 2019, durante um ajuste para o visual; como ela conta, eles se deram bem imediatamente. “Obviamente eu o admiro e acho que ele é incrível e um gênio e ele ama e celebra as mulheres, mas de um jeito muito legal e puro,” ela disse. “Nós funcionamos juntos.” (Tisci, por sua vez, se referiu à sua convidada da Met como “uma verdadeira estrela brilhante em todos os sentidos” e um “belo espírito” em um e-mail.)

Como parte do clã da Burberry, Scott sentaria com as modelos Fran Summers, Irina Shayk e Mariacarla Boscono, e os atores Alexander Skarsgard e Ezra Miller (cuja roupa fará você se sentir tonto mas que certamente também fez o dever de casa) na festa – mas o que ela estava realmente procurando, disse ela, era sua iminente reunião com suas co-estrelas em As Panteras, Kristen Stewart, que estaria sem dúvidas vestindo Chanel, e Ella Balinska, que chegou com Tory Burch. O filme delas é o terceiro de uma série de remakes blockbusters, seguindo o o Power Rangers de 2017 e o live-action de Aladdin, nos cinemas no final do mês, que coloca Scott caminhando em papéis queridos. (Pergunta importante: o Will Smith azul entra como camp?)

Para Scott, fazer As Panteras foi especialmente impactante. “Você não consegue passar por uma experiência como essa – gravar um filme que é literalmente sobre empoderar outras mulheres – e não se apaixonar por suas colegas de elenco,” ela disse. “Teria algo errado.” No set, a diretora Elizabeth Banks nutriu um senso de camaradagem, enfatizando e celebrando as diferenças entre suas atrizes. Elas mantiveram contato por grupo de mensagem, naturalmente, e a festa soou como uma “reunião das garotas, mas de um jeito muito louco,” Scott adicionou. “Tipo, ‘Reunião das Garotas – vejo vocês no Met Gala!” E no seu aniversário, nada menos.

Além de As Panteras, com estréia em setembro, Scott – que é também uma cantora além de ser uma atriz; ela veio de filmes musicais e ainda consegue vender nos cinemas de Londres – ela disse que não sabe ao certo o que vem em seguida. “Uma pausa, eu espero,” ela disse com uma gargalhada. Por hora, ela está somente deleitando-se em quão confiante ela está para seus projetos atuais: “Você coloca algo ali; você não tem o completo controle daquilo,” ela diz. “É a melhor coisa. É tudo pelo que você pode pedir.”

 

Fonte: W Magazine
Tradução & Adaptação: Equipe Naomi Scott Brasil