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Mergulhar em um animação e transforma-la num live-action não é novidade; entretanto, nos últimos anos esse ramo têm se desenvolvido significantemente. Enquanto alguns clamam por um lacre no conteúdo original, outros recebem de braços abertos esses novos reboots, principalmente para avaliar os novos sabores que os cineastas dão nas adaptações atualizadas da mídia acalentada.

O último reboot em live action, “Aladdin”, chegou aos cinemas dia 24 de maio. Uma das principais mudanças no novo filme é a transformação da Princesa Jasmine, interpretada por Naomi Scott. A THM sentou-se com Scott para discutir essa moderna iteração de sua personagem.

Desde que passou pela porta, Scott estava animada e ansiosa para conversar sobre o filme. Sua ênfase enquanto atuava, ela explicou, era mostrar que a Jasmine faz parte da família real, mostrando que ela não é só uma líder de nascença, mas também uma jovem inteligente. “Eu quis ter certeza que existiriam momentos no filme onde ela apresenta habilidades de liderança,” diz Scott. “Ela está fazendo isso por se importar e por saber ter o que é necessário para isso.”

Por conta de seu gênero, não são à Princesa Jasmine o poder que seu título merece. Ao invés disso, ela é tratada como um mero objeto peão cujo casamento pode ser usado para o benefício político de seu reino. Todavia, recusando a aderir o caminho projetado a sua frente, Jasmine ativamente contra-ataca a discriminação sexista, ficando mais envolvida com os problemas de seu reino. Ela está ciente de seu próprio valor, confiante ao tomar decisões e destemida em sua luta pela liderança.

Essa é uma grande mudança do original de 1992, no qual a Jasmine está primeiramente lutando por seu direito de escolher um marido. O amor romântico é o foco principal da animação, enquanto que a nova história também enfatiza o amor de Jasmine por seu povo. “Ela está lutando contra a injustiça para todos [e] pela liberdade de seu reino, o que é uma mudança muito legal e também a faz mais ambiciosa e ainda mais altruísta,” falou Scott. Essa Jasmine moderna não só luta por si mesma, mas reconhece sua posição e luta por aqueles sob seus cuidados, ela diz.

Entretanto, não é uma proeza fácil, mesmo para uma princesa. Uma das novas canções, intitulada “Speechless”, mostra Jasmine cantando sobre como ela rejeita calar-se frente às adversidades e dúvidas. “É palpável quando às vezes você está indo se colocar contra algo e você será repreendido, mas você pode acabar abrindo a porta para outra pessoa no percurso,” Scott fala.

Scott também diz ter almejado uma poderosa performance enquanto recitava a letra, demonstrando que a Jasmine está decidida a contornar as probabilidades. “Eu definitivamente tinha uma veia saltando,” disse Scott. “Eu quis fazer disso um rugido. Eu não queria que fosse uma performance bonitinha.”

Outro aspecto importante da personagem é como ela acolhe sua própria feminilidade. Ela se envergonha de seu título como princesa, mas reconhece a influência e autoridade que vem com isso, Scott falou. Scott disse que ela espera que a audiência saia dos cinemas com “a ideia de que a força sempre surge do conflito.”

“Há essa ideia de qualidades femininas que a sociedade diz não combinarem bem com liderança”, ela diz. “Na verdade, eu penso o completo oposto. Eu acho que tudo o que nos faz uma mulher, o que quer que se encaixe nas características femininas… são coisas que líderes precisam, especialmente nesse tempo.”

Como realeza, Jasmine é uma líder natural para seu povo e ela trabalha duro para fazer o máximo em sua posição, oferecendo discernimento e compreensão. Sua personagem oferece um exemplo essencial de coexistência entre o feminino e o legislativo. Uma mulher pode usar um vestido e manter uma posição de autoridade, os dois não excluem um ao outro, como é ilustrado pela Princesa Jasmine.

“A força que temos como mulheres, precisamos percebê-la, entendê-la e usá-la,” disse Scott, que também contou esperar que sua performance inspire essa força latente.
Fonte: The Miami Hurricane
Tradução & Adaptação: Equipe Naomi Scott Brasil

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Por 27 anos nós nos acostumamos à versão animada de Princesa Jasmine de Aladdin, mas a moderna, interpretada agora por Naomi Scott, é ainda melhor. No novo longa em live action, dirigido por Guy Ritchie, a Jasmine é linda, mas ela é muito mais. Na animação original ela está lutando pelo poder de escolher casar-se com quem ela queira, “mas, neste filme, ela na verdade está lutando contra a injustiça com todo mundo,” explica a atriz nascida britânica. É uma progressão natural que se encaixa perfeitamente com os tempos em que vivemos, também.

A PRINCESA JASMINE DA NAOMI SCOTT É FORTE, ESPERTA E UMA LÍDER

“Para mim foi tudo sobre mostrar quão esperta ela é, mostrando que ela estava 10 passos a frente de todos os outros,” diz a deslumbrante e articulada Naomi Scott, que é também uma cantora talentosa. Se você tem alguma dúvida, escute à sua música Speechless, que é extremamente poderosa. É uma das minhas partes favoritas do filme, e a Naomi simplesmente te ilumina e te faz irradiar.

Eu quis ter certeza de que haveria esses momentos no filme nos quais ela realmente apresenta habilidades de liderança. Então não é só porque ela está chateada e está falando, eu quero liderar e por que não posso liderar? Ela está fazendo tudo isso por se importar e ela sabe que tem todas as características necessárias.”

Agora crianças de todos os lugares irão associá-la com a Princesa Jasmine e podem vê-la como como um modelo. A atriz britânica aproxima-se dessa responsabilidade de maneira bastante realista. “É algo que você pensa demais sobre. Eu acho que definitivamente, você leva em consideração em certas situações e em certos contextos, só por ser uma audiência mais nova. Entretanto, eu não acho que você queira pensar demais sobre isso também, pois por outro lado, você criará uma versão se si mesmo que não será verdadeira e não existe realmente,” ela diz.

COMPARANDO O NOVO ALADDIN À VERSÃO ORIGINAL

Naomi Scott também está bem ciente de que os fãs de Aladdin têm altas expectativas para essa nova versão. “Na verdade eu penso que se você ama o original, então amará esse filme pois tem tudo do original, só que esse é em pessoa,” ela explica. “Está humanizando as personagens, dando a elas mais profundidade; e em termos de extras, você tem todas as músicas que ama e mais. Você tem uma música nova, tem toda a ação que você deseja e mais,” ela adiciona entusiasmada.

Sua animação é real: afinal, ela esteve esperando por dois anos para que o filme chegasse aos cinemas. “Eu gostaria de pensar que as pessoas sairiam com a vontade de assistir outra vez,” diz Scott.

O live action de Aladdin parece ter algo para todo mundo e o Will Smith está muito divertido como o amado Gênio. Trabalhar com ele foi uma alegria para Scott, e ele até tentou que ela viajasse até a Jordânia quando o resto da produção estava lá. Não funcionou, mas Naomi Scott recomenda fortemente que todo mundo deveria visar ser amigo do Will Smith. Eu acho que podemos todos concordar com essa meta de vida.

MAIS SOBRE ALADDIN

Aladdin está em todos os cinemas. É o empolgante conto do charmoso ladrão de rua, Aladdin, a corajosa e determinada Princesa Jasmine e o Gênio que talvez seja a chave para o futuro deles. Dirigido por Guy Ritchie, o filme apresenta Will Smith como o Gênio; Mena Massoud como Aladdin; Naomi Scott como Jasmine; Marwan Kenzari como Jafar; Navid Negahban como o Sultão; Nasim Pedrad como Dalia e Billy Magnussen como Príncipe Anders.

Vencedor de oito Oscars, o compositor Alan Menken é responsável pelas partituras, que inclui novas gravações das músicas originais escritas por Manken e os liristas vencedores do Oscar, Howard Ashman e Tim Rice e inclui duas novas músicas compostas por Manken e de letras dos compositores vencedores do Oscar e Tony Awards, Benj Pasek e Justin Paul.


Fonte: Hispana Global
Tradução & Adaptação: Equipe Naomi Scott Brasil


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Chame Naomi Scott a rainha do reboot – ou pelo menos, a princesa. A atriz de 26 anos de idade está assumindo o papel da Princesa Jasmine no remake em live action de “Aladdin”, da Disney, mas não é a primeira vez que ela participa de um papel que já está bem estabelecido. O público pode reconhecer Scott em “Power Rangers” de 2017, na qual ela interpretou Kimberly, a Pink Ranger. Em seguida, os fãs vão vê-la como Elena em “Charlie’s Angels”. Mas, por enquanto, Scott se concentra apenas em “Aladdin”.

“Estamos todos tão prontos para este filme sair; Já faz dois anos ”, Scott disse à Variety no tapete roxo na estréia do filme. “Havia tanta alegria e amor e ideias que foi para este filme e espero que se traduza na tela.”

Desempenhar um papel como a Princesa Jasmine já é uma tarefa muito grande, mas a atriz teve outro desafio com a nova música de Jasmine, “Speechless”. O lendário Alan Menken, que compôs a música tanto para o filme original quanto para o remake, escreveu o novo hit com os premiados músicos de “Dear Evan Hansen” e “La La Land” Benj Pasek e Justin Paul.

Outra diferença da versão de 1992 é que Jasmine não é a única mulher nessa história, com Nasim Pedrad, de Saturday Night Live, interpretando uma nova personagem de apoio chamada Dalia, a serva da princesa. Depois que as atrizes colidiram ao fazer entrevistas no tapete, Scott se entusiasmou com sua nova parceira no crime.

“[Nasim] trouxe muito mais para a personagem do que alguém poderia imaginar. E Jasmine precisava de uma energia feminina e alguém com quem ela claramente estava perto e tinha esse tipo de relacionamento ”, ela disse. “Queríamos que isso fosse traduzido na tela – o fato de que realmente nos amamos.”

O próximo papel de Scott também é alimentado pela poderosa energia feminina quando ela se junta a Elizabeth Banks, Kristen Stewart e Ella Balinska como as novas “Panteras”.

“A incrível Elizabeth Banks literalmente é a pessoa perfeita para dirigir esse filme. Ela é uma das pessoas mais inteligentes que já conheci em toda a minha vida “, disse Scott sobre o projeto, que chega aos cinemas em novembro.

De ter a oportunidade de interpretar essas duas mulheres poderosas, ela compartilhou: “Eu me sinto muito abençoada”.

Fonte: Variety
Tradução & Adaptação: Equipe Naomi Scott Brasil


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Crescida na Inglaterra, Naomi Scott, como tantas jovens garotas, apaixonou-se quando bem nova pelas heroínas em animação da Disney – especialmente Mulan, Pocahontas e Jasmine de Aladdin. Mas enquanto essas três são oficialmente parte da franquia midiática e de brinquedos da Disney, ao lado de Cinderella, da Bela Adormecida, da Bela e da Ariel, não foram essas armadilhas ostensivas de princesinha que encantaram Scott. Foi algo mais profundo.

A Scott de 26 anos havia sequer nascido quando o “Aladdin” de 1992 chegou aos cinemas, um dentre a maré de êxitos que abasteceram a renascença animada dos anos 90 na Disney. Agora a atriz e cantora encontra-se trazendo vida tridimensional à personagem que uma vez ela brincou ser quando criança, imagens que incontáveis crianças tiveram coladas em suas paredes e cabeceiras. É muita coisa a desafiá-la.

“A Jasmine era a minha favorita, então eu não posso realmente conciliar essas duas coisas,” disse Scott. “Você precisa ter um saudável respeito com o que te antecedeu, mas eu continuo vendo essas coisas como distintas. É mais como um caso de ser capaz de criar essa versão humana dela. É assim que eu vi.”

Na verdade, a nova pegada de Scott para a Jasmine se destaca da versão original de maneiras que vão além de simplesmente a média narrativa. Enquanto que a Jasmine do filme original estava principalmente preocupada em escolher um esposo, a versão de Scott sonha em quebrar com as arcaicas tradições patriarcais e governar o seu reino de Agrabah. Essa é a Jasmine para a era de candidatas à presidência e o movimento #MeToo, refletindo amplas mudanças sociais em modelos de gênero e expectativas durante os últimos 27 anos.

Scott vê a evolução da personagem como um progresso natural. “Não parece como se estivéssemos colocando algo que não deveria ser colocado,” ela diz. “No filme original, por maior que seja o fato dela estar lutando pela escolha de com quem ela quer se casar, é aí que sua ambição meio que termina. Nesse filme, ela é mais ambiciosa e ela olha para fora de si. Ela está tentando proteger seu reino contra esse perverso ditador [Jafar]. Está mostrando que você pode liderar e você também pode ter romance. Vocês podem ter os dois, meninas, e os dois não são mutualmente exclusivos.”

Nos anos recentes, como a Disney tem procurado alavancar seu catálogo remanescente de animações com novas versões em live-actions, o estúdio descobriu que representações de papéis de gênero que eram aceitas nas décadas anteriores podem agora induzir arrepios. Mas imaginando como acertar a correta medida, fornecendo à audiência um conserto na nostalgia enquanto reflete o aumento da conscientização das questões de identidade e poder, está longe de ser fácil.

“Obviamente nós lidamos com gênero e como essas histórias têm mudado bastante com o tempo, seja ‘Cibderella,’ ‘A Bela e a Fera,’ ‘Aladdin’ ou ‘A Pequena Sereia,’ que estamos trabalhando agora’,” disse Sean Bailey, o presidente de produção da Disney. “Você teve algumas questões reais que você precisa se aprofundar e examinar por bastante tempo.”

Com o remake de Aladdin, essas questões surgiram no início do processo de desenvolvimento, como o diretor Guy Ritchie, o roteirista John August e o restante da equipe criativa buscava por meios de espanar alguma poeira da história e fazê-la mais alinhada com o dia a dia da audiência. “Nós assistimos ao filme original e falamos, ‘nos dias de hoje, isso parece fora de época?’ E há momentos de sábio relacionamento em que isso parece sim um pouco fora de seu tempo,” disse o produtor Dan Lin. “Sentimos como se tivéssemos uma real oportunidade de fazer a Jasmine ser uma líder feminina realmente forte nesse filme que talvez ela não fosse tanto no original.”

De acordo com um estudo de 2016 dos linguistas do Pritzker College e da Universidade Estadual da Carolina do Norte que analisava a separação do diálogo entre gêneros em numerosos filmes da Disney, personagens masculinos tinham 90% das falas no “Aladdin” original. (Muito dessa disparidade foi contabilizada pela famosa performance do Robin Williams como Gênio.)

Para ajudar a endireitar esse desequilíbrio e alimentar essa personagem poderosa que é a Jasmine, o compositor Alan Menken de “Aladdin”, em colaboração com a dupla de compositores Benj Pasek e Justin Paul, escreveram uma música para Scott performar, uma poderosa canção chamada “Speechless” na qual a Jasmine expressa seu desejo de libertar sua voz.

“Nós fomos muito inspirados por uma frase bastante misógena do filme original em que Jafar diz, ‘Você está calada, eu vejo. Uma boa qualidade em uma esposa,'” disse Pasek. “No mundo em que vivemos, tantas pessoas precisam libertar sua voz – ou clamá-la pela primeira vez – e ser sinceras sobre quem são e no que acreditam. Foi uma oportunidade emocionante de colocar essa mensagem na voz da Jasmine.”

Construindo a letra dessa música em meados de 2017 antes do escândalo da má conduta sexual de Harvey Einstein estourar, Pasek e Paul não poderiam prever como iriam ressoar com o espírito do momento. “A música foi escrita antes do movimento Time’s Up,” disse Paul. “Eu acho que é só confirmação de que existe uma antiga luta das pessoas que se sentiam marginalizadas e continuam a ser.” Ressaltando os perigos de reimaginar um querido clássico, o novo “Aladdin” enfrentou múltiplas críticas no caminho para as telonas. Após o lançamento do primeiro trailer, muitos apontaram defeitos no Gênio de Will Smith, enquanto outros reclamavam sobre o casting de Marwan Kenzari como o vilanesco Jafar, julgando o ator como bonito demais e não ameaçador o suficiente. A escolha de Scott como Jasmine não ficou livre de controvérsias também.

Apesar de Agrabah ser um país fictício, algumas pessoas usaram as redes sociais para rebaixar a decisão por Scott no elenco, argumentando que a atriz, que é descendente de uma gujarati indiana e um britânico, estaria pegando o papel que deveria ser dado a uma atriz árabe.

“Tantas atrizes árabes no planeta e eles contratam a meio-branca, meio-indiana Naomi Scott como Jasmine,” escreveu um usuário do Twitter. “A Índia não é árabe, Hollywood.”

Scott, provavelmente mais conhecida por espectadores americanos por seu papel no reboot de Power Rangers em 2017, diz que lidar com a pesada crítica que acompanha um projeto de alto escalão como “Aladdin” tem sido “uma boa curva de aprendizado.”

“Você só precisa estar confortável sabendo em si mesmo o que você está fazendo e não permitir que vozes externas alcancem essa parte,” ela diz, apontando para próprio coração. “Eu estou muito orgulhosa desse filme, de quão diverso é o nosso elenco, do que isso representa e da mensagem do filme. Todo mundo é intitulado à sua opinião. Eu não olhava tanto para a esquerda ou para a direita ou escutava o que as pessoas estavam dizendo. Você não pode entrar nesse costume, pode?”

Mesmo enquanto ela espera para ver o que a audiência fará com sua versão de Jasmine, Scott já está olhando adiante para outro papel que vai sair no final desse ano como uma das estrelas no reboot de As Panteras da Elizabeth Banks e cultivando uma carreira paralela como cantora-compositora. Não diferente de Jasmine, ela tem ambições que não serão sufocadas ou contidas. “Eu amo o despencar dos muros que alguém como Donald Glover faz,” Scott diz. “Eu definitivamente não sou alguém que deseja ficar numa caixa. Se você me colocar lá dentro, eu provavelmente romperei tudo de alguma forma. Então seria melhor apenas deixar-me livre.”


Fonte: Los Angeles Times
Tradução & Adaptação: Equipe Naomi Scott Brasil